Assistência de enfermagem ao paciente vítima de trauma raqui-medular
Amanda Ordonho
Ana Carolina Baldovi
Andréa Almeida
Gabriella Salmi
Lyvia Maria Nunes
Marcela Rubia
Patrícia Helena Nicoleti
Tatiana Martins Duarte
Resumo
O objetivo deste trabalho é a revisão bibliográfica das principais intervenções voltadas para a qualidade de vida dos portadores de trauma raquimedular. Através dessa revisão foi possível avaliar o perfil epidemiológico, que em sua maioria acomete adultos jovens do sexo masculino, em idade produtiva. A maior incidência encontrada foi na etiologia traumática por acidentes automobilísticos. O momento da remoção do traumatizado no local do acidente e imobilização se tornam fatores decisivos para a …exibir mais conteúdo…
Após quatro ou até as oito horas seguintes, como conseqüência ocorre uma redução geral do fluxo sanguíneo no local da lesão podendo ser ocasionado por alteração do canal vertebral, hemorragia e edema adicional, denominada de lesão secundária, (DEFINO, 2000). A seguir, as células inflamatórias migram para o local da lesão, acompanhadas de proliferação de células de glia (bainha de mielina), e no período de um a quatro semanas ocorre à formação de um tecido cicatricial e cistos no interior da medula espinhal, ocasionando o choque medular, (DEFINO, 2000). As lesões medulares são classificadas de acordo com as suas etiologias em traumáticas e não traumáticas, (DEFINO, 2000). As lesões traumáticas são decorrentes de esmagamento, hemorragia, edema, infarto e ferimentos que seccionam diretamente os neurônios medulares. Entre as causas não traumáticas destacam-se as tumorais, infecciosas, vasculares, degenerativas, malformações e outras afecções como hérnias discais, estenose de canal e siringomielia, (DEFINO, 2000). Sendo suas manifestações clínicas mais comuns: o comprometimento motor e sensorial, alterações da termorregulação e vasomotora, comprometimento respiratório, hiperatividade reflexa medular (espasticidade e movimentos automáticos), disfunção