As conseqüências da ausência da família na aprendizagem da criança

5097 palavras 21 páginas
1. introdução:

Este artigo quer retratar um assunto que faz parte da realidade brasileira, e que tem afetado muito na aprendizagem infantil: “As conseqüências da ausência da família na aprendizagem da criança”. Essas conseqüências podem ser uma das grandes preocupações na área de educação, pois temos observado nas salas de aula o quanto que estes educandos tem tido dificuldades em lidar com seus conflitos sociais, morais, afetivos e cognitivos. Para isso usaremos a metodologia de estudo de caso com uma criança que vive as conseqüências da ausência da família em sua rotina de aprendizagem. Esse estudo teve como objetivos observar qual o papel da família e da escola na aprendizagem da criança, identificar o
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Aprendem como fazer amigos e aliados, com obter prestigio, embora se rendendo e como conseguir o reconhecimento de suas habilidades. Podem assumir diferentes posições trapaceando com o outro... (MINUCHIN, 1982, p.63).

É dentro desse cenário que a criança constrói o seu modelo de aprendiz e a forma como ela se relaciona com o conhecimento. A aprendizagem realizada no contexto familiar nos faz, ao mesmo tempo, pertencentes, pois o compartilhamos com todo o grupo familiar e cria em nós uma necessidade de autonomia e individualidade, que vão definir o como e o quando vamos utilizar o que foi aprendido. Essa criação de autonomia e individualidade é à base da elaboração de nossa própria identidade.

Mesmo antes de nascer, a criança já é depositária de expectativas de toda a família e, ao nascer, essas expectativas se transformam em missões ditadas por este mesmo sistema crescer contrariando essas expectativas e missões podem ser perigosas e sentidas pela família como ameaçador ou como uma deslealdade. Seguindo esse raciocínio, “toda criança precisa ter o consentimento dos pais, ainda que inconsciente, para crescer” (POLITY, 2001, p.41).

2. a psicopedagogia:

È de extrema importância conhecer a história da Psicopedagogia para então compreender o seu objeto de estudo. Os primeiros centros de estudos foram fundados na Europa, em 1946, por J. Boutonier e George Mauco, com direção médica e pedagógica. Estes centros

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