Apostila de cromatografia
2003
SUMÁRIO
A. INTRODUÇÃO
B. O QUE É A CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA
C. PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
D. DETECTORES
E. MÉTODOS QUANTITATIVOS
F. BIBLIOGRAFIA
CEFET Química – RJ – Análise Instrumental Apostila de Cromatografia em Fase Gasosa
2003
A. INTRODUÇÃO A cromatografia faz parte de um importante grupo de métodos de separação, que nos permite separar, isolar, identificar e quantificar substâncias, mesmo em misturas muito complexas. Existem várias técnicas cromatográficas, que vão das mais simples, como a cromatografia sobre papel, até as mais sofisticadas e computadorizadas, como a cromatografia líquida de alta eficiência …exibir mais conteúdo…
Como o nome denota, a cromatografia gasosa (CGS ou CGL) é aquela em que a fase móvel é um gás e a estacionária, um sólido ou um líquido. Na CGS a fase estacionária é um sólido com grande área superficial, enquanto que na CGL ocorre partição dos componentes de uma amostra entre uma fase móvel gasosa e uma camada delgada de um líquido não volátil que recobre um suporte sólido inerte. As principais características dessas técnicas (CGS ou CGL) são as seguintes: I. A fase móvel é um gás quimicamente inerte.
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CEFET Química – RJ – Análise Instrumental Apostila de Cromatografia em Fase Gasosa
2003
II. Nas condições cromatográficas escolhidas para a análise só é possível analisar substâncias voláteis (ou derivados voláteis gerados a partir de reações químicas apropriadas). A função do gás usado como fase móvel é apenas a de carrear os componentes da amostra através da coluna, sem participar dos processos de interação. Por este motivo é chamado gás de arraste. Exemplos de gases mais utilizados em CG são o He, H2 e o N2 . Na figura abaixo observa-se os principais componentes de um Cromatógrafo a Gás.
Fig. 2 - Esquema de um cromatógrafo a gás.
O gás de arraste passa através de um regulador de pressão e penetra no injetor de amostra,