Análise do livro: essa escola chamada vida (primeira parte)

958 palavras 4 páginas
Análise do livro: Essa escola chamada vida

O livro trata de depoimentos da vida e experiências de Paulo Freire e Frei Betto. A ideia deste livro foi do escritor Paulo Freire que convidou Frei Betto, dominicano ligado ás comunidades eclesiais de base, para juntos falarem sobre educação popular.
Se trata de um livro-conversa, no qual é escrito pelo repórter Ricardo Kotscho. Essa conversa foi gravada num domingo á tarde de outubro de 1984. Foi uma conversa que durou seis horas de gravação, no qual foi contado um pouco das experiências desses educadores, desde quando iniciaram na educação até a prisão e o exílio na época da ditadura.
Paulo Freire e Frei Betto são de regiões diferentes do Brasil, Freire é de Pernambuco e Frei Betto é
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De fato, pensar na prática de hoje não é apenas um caminho eficiente para melhorar a prática de amanhã, mas também a forma eficaz de aprender a pensar certo.
Freire era diretor do setor de educação do SESI de Pernambuco e coordenava o trabalho dos professores com as crianças. No qual trabalhava, no campo da aproximação entre escola e família. Freire coordenava o trabalho dos professores discutindo conceitos sobre a relação autoridade-liberdade ressaltando o Código Ético da Criança. Durante seus trabalhos, Paulo Freire obteve resposta de perguntas que vinha se fazendo ao longo de sua experiência no SESI. Como o tema de castigos físicos, no qual ficou horrorizado, com os resultados obtidos, pela incidência enorme de pancadaria.
Freire: “eu havia feito com as professoras uma pesquisa (...) para dar a nós, um quadro em torno destas relações, do castigo usado e dos instrumentos de castigar (...). Os resultados obtidos tinham sido trágicos. Para mim, havia uma incidência enorme de pancadaria”
Então Freire, ao invés de discutir com os pais que batiam e o que significava bater. Tratava de conversar sobre a relação com os filhos, o discurso sobre a violência física na adolescência.
Freire era visto pela sociedade pernambucana nos anos 30/40, no primeiro momento como um moço idealista. Um cara que se entrega com paixão, a um trabalho que era chamado de “humanitário”. Neste momento era visto com simpatia e era aplaudido, entretanto quando a própria

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