ARTE FUNEBRE
ARQUITETURA E URBANISMO
KAIO VINICIUS DOS SANTOS BRAGA
A ARTE FÚNEBRE
RIO BRANCO, AC
2013
KAIO VINICIUS DOS SANTOS BRAGA
A ARTE FÚNEBRE
Trabalho apresentado à disciplina de Estética e História da Arte I – EHA I, ministrada pelo Prof. Jorge Silveira como parte da N1
RIO BRANCO, AC
2013
sumario
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema a arte fúnebre. Objetiva-se demonstrar a arte funerária como lugar de amplos sentidos, que compreende a visão de mundo, a cultura de uma determinada coletividade. …exibir mais conteúdo…
Os pobres recebiam uma injeção de essências e vinhos corrosivos pelo ânus para dissolver os órgãos internos. Após alguns dias, com os órgãos dissolvidos, o corpo era enfaixado com peles de animais para ser enterrado no deserto onde se conservaria por dissecação. Os ricos, por outro lado, possuíam um processo diferente, a chamada mumificação artificial. Inicialmente o cérebro era removido com uma pinça metálica pelo nariz. Os outros órgãos (prática iniciada após a IV dinastia, com exceção do coração, eram retirados, mumificados e depositados em vasos canópicos. O interior do corpo era lavado com vinho e substâncias aromáticas e preenchido com mirra e canela e em natrão (mistura de sais) por 70 dias.
Por fim era lavado para receber resinas e perfumes e ser enfaixado com tiras de linho embebidas em goma; entre as tiras havia amuletos de proteção. O corpo recebia uma máscara fúnebre e era depositado em sarcófagos de pedra ou madeira.
O cortejo fúnebre se iniciava após a colocação do corpo dentro de seu sarcófago. Este era transportado por um carro de bois enquanto familiares, amigos, sacerdotes e carpideiras contratadas o acompanhavam. Ao chegarem no seu destino se procedia a uma série de rituais dos quais o mais importante era o da "Abertura da Boca". Neste ritual, a múmia era retirada do sarcófago para ser segurada por um sacerdote com uma máscara de Anúbis. Então, o