A teoria clássica e a antítese keynesiana do pleno emprego

2573 palavras 11 páginas
Perspectiva Sociológica ................................................................................ ISSN 1983-0076

A TEORIA CLÁSSICA E A ANTÍTESE KEYNESIANA DO PLENO EMPREGO
Valêncio Manoel •

Resumo
O presente artigo tem como meta analisar os princípios tópicos da teoria clássica que foi utilizada como base teórica na revolução Keynesiana, após as sucessivas crises do capitalismo que culminou na grande depressão dos anos 30. O pensamento dos mercantilistas, os dogmas dos clássicos, assim como antítese Keynesiana são enfocadas através de um processo histórico na evolução do pensamento econômico até Keynes, evidenciando o metalismo, a contraposição dos clássicos na necessidade da intervenção estatal, finalizando o artigo em Keynes, em sua teoria geral, que enfatizou um modelo para o pleno emprego diferenciando do pressuposto dos clássicos.

Palavras – Chaves Mercantilismos, Keynes, Antítese e Pleno emprego.

1. O Pensamento Mercantilista O pensamento mercantilista foi um conjunto de idéias e práticas econômicas que ascendeu, na Europa, entre 1450 e 1750. Tais idéias são consideradas na historiografia como associadas à ascensão do Estado-Nação no continente europeu e às transformações geográficas que ficaram marcadas pelas grandes navegações. Toda epopéia do ocidente culminou com o fluxo de metais preciosos que determinou duas conseqüências importantes para o pensamento econômico. Primeira, o desenvolvimento da idéia sobre moeda. Segundo, a possibilidade de

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