A relação da igreja católica na formação dos estados modernos
“[...] Assim se desenha um primeiro esboço da Europa sobre um duplo fundamento: a componente comunitária da cristandade, moldada pela religião e pela cultura e a componente plural dos diversos reinos assentes em tradições étnicas importadas ou pluriculturais antigas (Germanos e Galo-Romanos, por exemplo na Gália). É a prefiguração da Europa das nações, pois a Europa mostra desde suas origens que unidade pode ser feita da diversidade das nações: nações e unidade europeia estão ligadas[...]” in A velha Europa e a nossa, Le GOFF, Jacques; pág 12.
Le Goff mostra que o cristianismo, era inicialmente um fenômeno oriental, que se espalhou por todo o continente europeu e foi se transformando, era um elemento de união, pois o indivíduo cristão se identificava com os diferentes povos europeus. Roma passou a ser, o centro de uma comunidade, que se queria uma, a partir da Igreja, a cristandade era o sistema de relações que iam além do cristianismo e para Alain Guerreau, a ideia de cristandade seria um poder eclesiástico que, através das relações estabelecidas pela Igreja, legislava o sistema feudal como um