A rapida modernização do japão
NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO SUSTENTÁVEL SÍDIA FONSECA ALMEIDA1
RESUMO As novas tecnologias de informação aceleram a consolidação do processo de globalização, mas tendem a polarizar o mundo entre os que estão conectados e os que estão isolados, em virtude das desigualdades na distribuição de renda e da concentração dos indicadores de acesso a tais tecnologias. Esta realidade é preocupante, pois, se as oportunidades mundiais não forem melhor repartidas, o crescimento tenderá ao declínio, não sendo, portanto, sustentável. Diante desta problemática, através de uma pesquisa bibliográfica, este artigo pretende: abordar a influência das …exibir mais conteúdo…
Ressalta-se, portanto, a importância que a economia do conhecimento, baseada em tecnologias de informação, representa para o atual processo de globalização econômica. Todavia, é necessário observar que, se as novas tecnologias de informação e comunicação transpõem barreiras geográficas, por um lado, trazem em si uma nova lacuna, por outro, através da qual a exclusão social passa a ter um caráter tecnológico, traduzido pela existência de um contingente de desconectados, marginalizados dos benefícios da economia do conhecimento, que estaria, assim, voltada principalmente para os conectados. Tal questão foi enfatizada pelo Relatório do Desenvolvimento Humano 1999 (PNUD, 1999), que dedicou um capítulo à discussão da lógica e das inter-relações das novas tecnologias de informação, comunicação e biológicas (biotecnologia) com a globalização. O referido documento abordou, em linhas gerais, a preocupação com o atual caráter atribuído ao direcionamento do processo de globalização, que, por sua vez, tem sido guiado meramente pela expansão dos mercados, buscando a abertura de fronteiras nacionais ao comércio, capitais e informação, indo além do controle governamental sobre esses mercados e de suas repercussões sobre as pessoas. Em outros termos, têm sido enfatizadas as normas, padrões, políticas e instituições para abrir os mercados mundiais, ao invés das pessoas e seus