A história do Serviço Social no Brasil é repleta de modificações quando se trata da busca da modernização profissional, inicialmente, a profissão era diretamente ligada a Igreja exercendo um papel caritativo frente à sociedade, não configurando, ainda, a profissão regulamentada do Serviço Social. Diante da realidade econômica e social da população, o profissional recebia em sua formação acadêmica apenas conceitos básicos de economia, aplicados precisamente à economia doméstica com a finalidade de orientar os pobres a pouparem o seu salário.
A partir de 1945 o Serviço Social passa a ser regulamentado e recebe um estatuto legislativo da profissão, nesse período, com o processo de Industrialização se alastrando pelo país, percebe-se a necessidade de um estudo mais aprofundado não apenas no planejamento econômico familiar, mas também, no planejamento econômico do país. Nesse processo histórico, o sistema capitalista cada vez mais ganhava espaço, o trabalho como base da atividade econômica, os interesses de classes e grupos sociais, o dinheiro, o capital, o lucro, salário, mercado, propriedade privada etc. tudo girando em torno da exploração do trabalho, possibilitando a acumulação do excedente econômico, favorecendo e fortalecendo o sistema capitalista.
A partir de 1960, o Serviço Social na América Latina é fortemente influenciado pelo Positivismo, Neopositivismo, Marxismo, dentre outros, e com eles, a economia e o planejamento ganham destaque nas grades curriculares do curso