A importância do brincar no desenvolvimento humano
Importância
Do
Brincar
No
Desenvolvimento
Humano.
Pedagogia
Introdução
Brincar consiste num ato que se vive no presente e somente nele, guiado pelo puro prazer de sua realização. A brincadeira oferece um momento de intensa intimidade entre mãe e filho, proporcionando uma aceitação afetiva e corporal mútua, fator que é, por sua vez, fundamento da saúde psíquica e do desenvolvimento da consciência corporal e social. A presente pesquisa objetivou conhecer como a mãe pode ajudar no desenvolvimento com o brincar e também como o trabalho desenvolvido com o brinquedo nas escolas de educação infantil, visando identificar as influências do brinquedo na formação da criança, como é trabalhado o brinquedo e como se dá a interação …exibir mais conteúdo…
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O que observamos nas relações de uma sociedade onde “tempo é dinheiro” é uma constante necessidade de se justificar o propósito e a intenção de qualquer ato, além de estipular resultados dessas relações. Ao focar nas conseqüências e resultados das nossas ações, acabamos por nos afastar daquilo que fazemos no momento em que o fazemos. Assim, “nos tornamos indiferentes para o presente como ponto de partida de qualquer coisa que fazemos”. (Verden-Zöller, 2004, p. 128) A mãe que depois de um dia de trabalho fora de casa vai brincar com o filho se sentindo culpada por sua ausência, não está, de fato, presente na brincadeira, pois sua orientação interna está presa no trabalho ou até mesmo na ausência. Da mesma forma, a mãe que brinca de médico com o filho querendo despertar nesse interesse pela medicina, também não está presente na brincadeira porque tem sua orientação interna focalizada no futuro promissor que deseja ao filho. Em ambos os casos citados não ocorrem, de acordo com Verden-Zöller, o brincar. “Brincar” seria, então, o envolvimento entre uma mãe e seu filho em “qualquer atividade vivida no presente de sua realização e desempenhada de modo emocional, sem nenhum propósito que lhe seja exterior.” (Verden-Zöller, 2004, p. 144) A mãe que, se sentindo culpada,