A ERA VARGAS – DO ESTADO NOVO A 54.
ESTADO NOVO
UNIDADE 01- VARGAS E O ESTADO
Durante o século XX, o Brasil viveu dois períodos ditatoriais – o primeiro, entre 1937 e 1945, e o segundo, de 1964 até 1985.
Período ditatorial que teve início com o golpe de estado dado por Getúlio Vargas em 1937 e se estendeu até a sua deposição em 1945.
Caracterizou-se pelo poder centralizado no Executivo e pelo aumento da ação intervencionista do Estado.
O governo Vargas iniciou-se com o movimento armado de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís e pôs fim à chamada República Velha.
Getúlio Vargas foi chefe do Governo Provisório de 1930 a 1934, quando se tornou presidente eleito indiretamente pela Assembleia Nacional Constituinte.
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Diferentes instrumentos de educação coletiva foram criados ou desenvolvidos visando educar o povo e promover o ensino de bons hábitos.
O rádio, o cinema educativo, o esporte, a música popular participavam desse objetivo comum de integrar os indivíduos ao novo Estado nacional.
Todas essas iniciativas tinham como pressuposto a ação do Estado como salvador do povo.
Em inúmeras obras dos intelectuais que se tornaram ideólogos do regime, aparece a proposta de uma cultura política... ou seja...
... A visão política que procura no cerne da nacionalidade, e que faz da realização do incentivo a bens culturais uma atividade precípua do Estado.
Esse novo modelo de relações entre a cultura e a política foi implementado por meio de políticas governamentais desenvolvidas por agências de governo encarregadas da montagem ideológica do regime.
Sabemos que o controle sobre a isenção de taxas para importação de papel constituía um dos eixos da censura...
Isentavam-se os colaboradores... aplicava-se o imposto aos demais.
O braço repressivo do DIP deixou poucos documentos escritos.
O DIP preparava o material de divulgação para ser publicado em jornais e revistas não oficiais em todo o país.

Além de editar uma importante revista intitulada Cultura Política, o governo tinha, no jornal A Manhã, dirigido por Cassiano Ricardo – outro modernista que veio trabalhar para o