Enviado por Gabriela das Dores Tyimboto
O problema da violência doméstica é um, entre os tantos que tem preocupado a nossa sociedade por ser complexo; e deve merecer um tratamento que produza resultados concretos de efectiva produção dos que podem ser e são vítimas porque produzem transtornos no processo de ensino-aprendizagem. E necessário que se fortifique o vínculo da relação ""FAMILIA-ESCOLA-SOCIEDADE.""
-Apesar da prevalência da violência, os angolanos têm mantido uma convicção firme no valor da conversa e do diálogo, como meios para resolver conflitos. Existe também certo apoio governamental através da criação de Centros de Aconselhamento para Mulheres.
-O presente trabalho de pesquisa contém itens interessantes que ajudarão o leitor a compreender a complexidade da violência doméstica; As suas causas; As estruturas locais que abordam o conflito da violência; O ponto de vista das igrejas; O ondjango: um lugar para fazer a paz... Entre outros.
-Muitos angolanos urbanizados, especialmente os jovens, podem nunca ter visto um ondjango e exprimem a sua confusão com respeito ao seu propósito e papel.
-A violência é gerada também pela pobreza social e a falta de dialogo familiar; Em Angola, uma das causas principal foi à guerra ocorrida no país durante muitos anos. Para resolver essa situação e conseguir harmonia familiar deve fazer-se questão de que se garante a educação, sensibilização e formação das pessoas.
-Em Angola a lei contra a violência domestica já esta em vigor, mais o que temos de fazer para eliminarmos as causas da mesma pode levar algum tempo, mas não podemos ficar á espera que os problemas aconteçam, o que for possível fazer já ,para os casos diminuírem, devemos fazê-lo.
Sendo a família a base da educação das sociedades, e importante que a mesma esteja bem estruturada evitando a violência domestica para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra sem sobressaltos. O problema da violência doméstica é complexo e por essa razão deve merecer um tratamento que produza resultados concretos de efetiva proteção dos que podem ser e são vitimas. Ao mesmo tempo em que se divulga a lei, é necessário que se criem também mecanismos expeditos de atendimento aquelas pessoas que possam ser vítimas de actos de violência, em todo caso tem tido crianças em idade escolar que são vitimas de violência domestica.A escola, na maioria das vezes não possui condições que possam motivar a criança para uma aprendizagem efetiva .Entretanto, a participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar não deve ser limitada.
Além disso, é também indispensável mobilizar especialistas de diferentes ramos do saber que possam concorrer para a resolução de problemas da violência nos lares. Temos que ter consciência de que a lei, por si só, não vem resolver o problema da violência domestica em ANGOLA. A lei representa um passo em frente em direcção á prevenção e á solução de conflitos nos lares, mas é preciso que se criem as condições para saber as causas da violência. O que temos de fazer para eliminarmos as causas da violência domestica pode levar algum tempo, mas não podemos ficar á espera que os problemas aconteçam. Essa situação obriga-nos a trabalhar de forma consciente, pois estão em causa vidas humanas, que são um bem fundamental que tem de ser protegido.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA é a violência explicita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra padrasto) ou parentesco natural, pai, mãe, filhos e, irmãos. Incluem diversas praticas como a "violência e o abuso sexual contra as crianças", maus-tratos contra idosos, e violência contra mulher e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa alem da violência sexual contra o parceiro.
A violência pode ser dividida em: VIOLÊNCIA FÍSICA- quando envolve agressão direta, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo (patrimonial).
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA-quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos, e posturas agressivas, juridicamente produzindo danos morais;
Página seguinte  |
|
|
|
