Eixo temático - La implementación de la EaD en diferentes niveles educativos: Desafíos para lograr la calidad.
Este artigo aborda a nova ordem social e a educação inclusiva de acordo com a visão da UNESCO (2005), fundamenta-se na proposta Educação para todos (1990) e na Declaração de Salamanca (1994). O trabalho justifica-se pela necessidade de revisar conceitos e identificar a proposta que vislumbra a educação à distância no paradigma inclusivo. A educação inclusiva requer um olhar cuidadoso pois não limita-se a escola e ao deficiente, mas integra-se a uma proposta mais ampla para atender todas as pessoas. Nesta perspectiva busca outras formas de gestão e modos de educar, independente do gênero, da idade ou da posição socioeconômica pois visa melhorar a qualidade de vida do cidadão num processo de convivência saudável. Nesta perspectiva a inclusão busca respostas no amplo espectro para que a sociedade consiga evoluir, valorizando as potencialidades nos entornos educativos formais e não formais. Para alcançar os objetivos à educação inclusiva analisa como transformar os sistemas educativos e outros ambientes de aprendizagem com a finalidade de responder a diversidade de interesses dos estudantes, ampliando o acesso à educação para todos seja presencial ou à distância. Para que tanto os professores como os aprendizes adquiram a capacidade de qualificar-se e percebam a diversidade como um elemento enriquecedor na aprendizagem e na convivência no lugar de um problema. A metodologia utilizada foi a investigação ação numa perspectiva dialógica e dialética. No decorrer do artigo aponta-se sugestões no intuito de contribuir com o desenvolvimento da cidadania no processo inclusivo.
Palavras Chaves: inclusao, educação inclusiva e educação a distância.
Vive-se ainda num contexto patrimonialista, onde as relações humanas são marcadas pela instrumentalidade e a idéia de tirar vantagem sobre o outro reproduz-se na sociedade. A pobreza a violência e a miséria humana assusta os habitantes no planeta terra. Segundo o Relatório da UNESCO 2007 já somos mais de 6 bilhões de pessoas, aproximadamente 209 milhões de pobres e 81 milhões de indigentes, correspondendo aproximadamente a 48% da população que habita o mundo.
Esta práxis entre o estado e a sociedade tem produzido um terrível hábito secular, estamos no século XXI e ainda os recursos públicos são utilizados como instrumentos de dominação e subserviência política. A sociabilidade no Brasil tem influencia na pirâmide familiar e tem como fundamento "a organização patriarcal, a fragmentação social, as lutas entre as familias, as virtudes inativas e a ética da aventura. " (JACOME 2001, p. 78) Iniciou com o caudilhismo, depois adotou o coronelismo, promoverando a organização social e as políticas do Estado.
Nesta perspectiva, o patrimonialismo produz uma práxis política perversa, não estimula o desenvolvimento da cidadania e os representantes eleitos interessam-se apenas por aqueles que garantem a sua sobrevivencia política, ignorando os demais. Neste contexto, a falta de consciência sobre os direitos e deveres amplia a falta de oportunidades de educação trabalho, ocupação e renda resultando em altas doses de exclusão, violência e corrupção na sociedade. Isto acontece devido a falta de segurança social, de oportunidades e a distribuição desigual da renda, do acesso a produção, a fragmentação do estado, a ineficiência das medidas tributárias, a corrupção, a incapacidade de gestão e pouco investimento em política social.
A ausência da democracia econômica e social vem provocando estes desastres e as políticas públicas não contam com a participação efetiva dos setores mais carentes em programas socioeconômicos-educacionais, de modo que possam humanizar-se capacitar-se e emancipar-se com o saber. Sem esquecer a perca do capital social, a fuga de cérebros, de pessoas que por falta de oportunidades abandonam o país e causas que ajudariam no seu desenvolvimento.
A nova ordem social visa a inclusão de todos ao sistema de maneira democrática e saudável. Atua no mundo com a idéia de instigar o desenvolvimento no amplo espectro, envolvendo as pessoas e os países em causas voltadas a humanização. Para alcançar estes objetivos questiona-se:
- Como ajudar as pessoas a atuar com mais segurança neste paradigma?
No momento há milhões de pessoas exluídas do sistema pela falta de acesso à sáude e aos serviços públicos. Excluídos do acesso a terra e a outros ativos pela falta de uma capacitação eficaz, excluidos do acesso ao financiamento mediante mercado de crédito e dos trabalhos formais pela falta de uma formação adequada, bem como outros excluídos da participação e da influência política.
No mundo são 77 milhoes de crianças e jovens sem escolaridade entre os que não tem meios para chegar a escola, e os que chegam mas recebem um tratamento discriminatório por razões pessoais e culturais e os que assumem o fracasso escolar como próprio ou por medo de enfrentar os desafios no sistema.
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