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Quando o caso é oposto como mostra Bertolate e Ramos (1997, p. 201) as novas famílias já vêm com experiências negativas em sua gênese familiar pode ocorrer a "co-dependencia" retratado por muitos autores, "tem destacado a relevância da terapia familiar (em geral cônjuge), sobre o comportamento do alcoolista e seu bem estar, que o coloca em um só tempo submisso e controlador do álcool como eixo da organização familiar". Ajudando assim a enfrentar as dificuldades que surgirão, Araújo ressalta para o individuo alcoolista a importância e o envolvimento da família que se faz presente em todos os momentos:
O envolvimento da família vai depender de cada situação. Parece-me que, quanto mais comprometido estiver o alcoolista, a família vai precisar de orientação freqüente. Não me proponho a orientar cada família; coloco-me a disposição caso seja necessário, o que se fará com conhecimento do alcoolista. Cada uma das partes poderá solicitar o atendimento familiar, ou seja, a própria família, o alcoolista ou o terapeuta, q qualquer momento em que se fazer necessário (ARAÚJO, 1990, p. 175).
A escolha da metodologia do tratamento é muito importante para alcoólico. Também é muito influenciado pela importância dos fatores biológicos, psicológico e social, como mostrado anteriormente. Assim, os terapeutas que tendem a valorizar mais os fatores psicológicos, por exemplo, se utilizarão de comportamento dependendo a linha que se segue. Por outro lado, os simpatizantes do modelo biológico poderão investir em drogas eficazes na redução do efeito reforçador cerebral. E os que atribuem maior importância aos fatores de modelos sistemáticos, envolvendo a família em que o dependente se insere.
O alcoolismo dentro de uma família traz uma grande dose de estresse, transformando-se rapidamente numa doença de todo o grupo familiar como postulou Jackson em 1954. Este estresse é o responsável pelo rompimento da estabilidade, que por sua vez, conduz a família a um exagero apego ao conhecido, crucificando atitudes, calcadas em mecanismos reguladores (STEINGLASS apud BERTOLOTE; RAMOS, 1997. p. 201).
Independente da forma que seja realizada o tratamento, a família tem que está presente, o que queremos falar é que a tarefa mais difícil e complexa é conseguir a manutenção da mudança do comportamento inadequado, ou seja, conseguir manter-se sem ter a recaída. Neste processo todo apóio da família será importante, para que nas horas da recaída o indivíduo tenha onde se apoiar. Como podemos perceber no artigo do médico Drauzio Varella, onde resume o surgimento do Al-anon e do Al-ateen e nos da um panorama de seu funcionamento:
O Al-Anon é uma associação paralela, mas independente do AA, que oferece apoio aos familiares dos alcoólicos. Há, também, grupos preparados para atender os filhos dos dependentes. São os Al-Ateen.
Essas instituições foram criadas porque a família torna-se co-dependente do álcool e precisa tratar da neurose que adquiriu na convivência com a pessoa que bebe.
Embora a doença manifeste-se igualmente em ambos os sexos, talvez por preconceito mais homens procurem o AA e mais mulheres, o Al-Anon. Muitas vezes, quem busca o Al-Anon o faz em função do doente que tem em casa na esperança de encontrar um meio eficiente para afastá-lo da bebida. Engana-se, porém. No Al-Anon encontrará pessoas que estão ou foram afetadas pela maneira de alguém beber e que se preocuparão apenas com os familiares e/ou amigos dos alcoólicos conforme suas necessidades específicas. Ali todos são iguais, pois todos foram atingidos pelo mesmo tipo de problema.
O primeiro passo do tratamento é eliminar qualquer resquício de sentimento de culpa que cônjuges e pais possam carregar. Afastada a culpa, o relacionamento assume outra dinâmica e o alcoólico percebe a diferença. Mais fortalecida, não raro a família consegue que o dependente aceite ajuda.
Normalmente, as pessoas que procuram o Al-Anon estão desestruturadas física e psicologicamente, sem esperança de vida melhor. Num ambiente de afeto e cumplicidade, elas descobrem que têm um doente em casa e que o problema atinge a todos que o cercam. Descobrem, também, que não está em suas mãos promover a recuperação do alcoólico, mas que está em suas mãos buscar caminhos mais felizes para quem vive ao lado de quem bebe. A proposta do Al-Anon é ajudar a família a reprogramar a própria vida com comprometimento e responsabilidade, Independentemente do que possa acontecer com o usuário de álcool. (VARELLA, 2007).
Com relação à organização familiar do alcoolista, os estudos têm mostrado que, além do enorme impacto negativo do alcoolismo nos cônjuges e nos filhos (como aspectos positivo) ocorre uma reestruturação familiar, com o desenvolvimento de novos papeis abandonado pelo alcoolista, e que este fato, mas do que fatores de personalidade, explicariam a "personalidade da mulher do alcoolista"; esta se estruturaria a partir do contato com o alcoolista e não seria uma pré-condição a alimentar o alcoolismo (LEMERT apud BERTOLATE; RAMOS, 1997).
Mas adiante retratando os filhos nos diz que "as crianças acabam desenvolvendo atitudes de luta ou de fuga, ou de "supercampeões" e "guardiães" como proposto por Hamilton e continua:
Quando o comportamento adotado é predominantemente o primeiro, percebem-se por um lado, crianças rebeldes, com manifestações de agressão física e verbal e uma série de condutas socialmente inaceitáveis; por outro lado, um quadro de distanciamento emocional de tudo o que se passa ao seu redor, condenando-se a isolamento manifesto em geral por auto-reclusão em seu próprio quarto. Outras vezes essas crianças apresentam-se extremamente competitivas, donas de si, numa aparente auto-suficiência e fanatizadas pela perseguição do "1º lugar". Quando essa busca recai sobre as atividade intelectuais, torna-se a criança "hiper- responsáveis" e "guardiães da saúde da família (BERTOLATE; RAMOS, 1997, p. 203).
E conclui o raciocínio ao comentar sobre os filhos quando se envolvem em terapias, tem-se que "lidar basicamente com esse problema".
A infância e a adolescência são períodos críticos para o desenvolvimento de: competências pessoais e interpessoais, aquisição de habilidades para atuar e tomar decisões. O uso de drogas é uma forma de lidar com as situações problemáticas da vida. É, portanto, um fenômeno complexo, podendo ser entendido, em parte, pela análise do contexto sociocultural e familiar onde se forma. A pesquisa sobre os fatores contextuais, de risco e de proteção relevantes ao tratamento do uso indevido ou abusivo de drogas é uma necessidade, pois contribui para o entendimento e para uma ação efetiva em relação às possibilidades de prevenção (MINAYO; SCHENKER, 2004).
Quando se trata de um alcoolismo na terceira idade "pega uma família, em geral, mais estruturada que nos casos anteriores, porém menos esperançosa. E, tratando-se de um alcoolismo secundário, potencializam as perdas próprias da idade, residindo ai os desafios terapêuticos (BERTOLATE; RAMOS, 1997, p. 205).
Quando se destaca o tratamento na família tem-se que buscar uma ajuda tanto para o indivíduo como para a família, como ressaltado anteriormente "quanto mais preservada estiver a família, mais devemos optar por técnicas psicopedagogicas de orientação sobre o que fazer "com ele" ou "com ela". Por outro lado, quanto maior o comprometimento, se fará necessário tratamento propriamente dito, valendo a pena destacar aqui, que as terapias da família, ainda que possam ser mais abrangentes, em nossa opinião devem sempre ser usadas como técnicas coadjuvantes no tratamento do alcoolismo em si (BERTOLATE; RAMOS, 1997, p. 206).
Nessa etapa entra os grupos de cônjuges que tem por objetivos "que os membros tenham uma vivencia compartilhada, objetiva-se orientar o familiar sobre condutas mais adequadas para a família e o paciente, bem como o resgate da esperança, ao mesmo tempo em que permite que examinem comportamentos ensejadores de recaídas" (BERTOLATE; RAMOS, 1997, p. 207). Já o objetivo dos grupos de casais é justamente "em primeiro lugar, permitir ao casal a percepção do funcionamento estereotipado, esclerosante e mantenedor do status quo patológico. Em segundo lugar, facilitar a reinstalação do respeito mútuo proporcionando uma relação criativa onde a individualidade de cada um possa ser levada em consideração (BERTOLATE; RAMOS, 1997, p. 208-9)".
Quando se estende aos grupos de família (entende-se família aqui como todos que morando sob o mesmo teto interagem intimamente, ampliado algumas vezes em situações determinadas) Bertolate e Ramos traz como objetivos e técnica:
Ampliar a comunicação explicita favorecendo uma melhor definição com conseqüente aumento da estabilidade grupal.
Para alcançar este objetivo é necessário muitas vezes até um ou dois anos de trabalho, necessitando os profissionais durante esse tempo, ter claro que eventuais necessidades terapêuticas individuais não deverão ali ser atendidas. O paciente é a família (BERTOLATE; RAMOS, 1997, p. 210).
Depois de retratar várias abordagem de tratamento ao alcoolista, focando sempre jovens e adolescentes Minayo e Schenker (2004) ressaltam a importância da família como é destacado no trecho que segue:
Todos os métodos de engajamento ao tratamento por parte de adictos, citados acima, à exceção do SSSE, caracterizam-se como intervenções que envolvem a família, pois partem da premissa de que os familiares podem auxiliar o adicto a se engajar no tratamento de formas variáveis. Porém, nenhum deles considera a família como diretamente implicada na formação da adicção.
A abordagem comportamental intitulada "Terapia de Rede" (Network Therapy NT), que também considera a família como um grupo que atua como substrato para a mudança, mas não como co-geradora do comportamento adictivo, encontra-se no meio do caminho entre um método de engajamento do adicto no tratamento e o tratamento propriamente dito. Propõe-se a enfocar a intervenção que se vale do apoio da família e dos amigos e pode ser administrada em ambulatório tendo, como objetivo primeiro, a abstinência. O termo "Rede" vem do trabalho de Speck & Attneave que utilizaram um amplo grupo de apoio da rede familiar e social dos pacientes como mediadores para o manejo psiquiátrico (...).
Cabe enfatizar ainda que um número maior de adolescentes retém os benefícios do tratamento para o uso abusivo de drogas no pós-tratamento quando submetidos a terapias de família 50 do que a outros tratamentos e que a terapia de família produz reduções significativas no uso de drogas do pré ao pós-tratamento. As pesquisas citadas apontam para a importância crescente do paradigma sistêmico na abordagem de família. Por isso, torna-se necessário o treinamento dos clínicos nessa modalidade de abordagem (MINAYO ;SCHENKER, 2004).
João Paulo II conclui a Familiaris Consortio com um apelo encarecido para que amemos particularmente a família. Este apelo vem explicitado com as seguintes palavras: "Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. E, por fim, forma eminente de amor à família cristã de hoje, muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advêm da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou" (JOAO PAULO II, 1994, p. 92).
4.7 A UTILIZAÇAO DA FILOSOFIA VOLUNTARISTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇAO
5.7.1 Preso a uma vontade
Dentro do pensamento voluntarista, usaremos alguns pensadores e suas respectivas idéias para ilustrar o problema vivido pelo alcoolista e abordar de uma forma voluntarista um novo processo de recuperação. Começamos por Schopenhauer e seu pensamento em torno da libertação através da arte. Depois de demonstrar que o mundo é representação minha e, portanto essa representação é vista como vontade.
Ao apontar a um meio de libertação Schopenhauer traz a arte destacamos que a arte é, para Schopenhauer, acima de tudo, um conhecimento, uma apreensão e comunicação de um objeto[9]Pois como o fenômeno o mundo é representação, e bem sabemos que a vida de um alcoolista não se encaixa em nenhum momento dentro da filosofia histórica como a de Hegel, da qual Schopenhauer critica efemericamente. O alcoolista é sujeito de si e com todos a sua volta tem dentro da filosofia Schopenhaueriana "fazer uma passagem subterrânea para além de tudo isso", com uma consciência da vontade, através da compreensão do desejo, ou seja, "o homem é representação e fenômeno, mas não e somente isso, já que também é sujeito cognoscente.(...) o corpo é dado ao cognoscente de duas formas diferentes: por um lado, como representação, e como objeto entre objetos, submetidos as suas leis; por outro lado, é dado como algo imediatamente conhecido de cada um que é designado elo nome vontade. Todo ato real da sua vontade , infalivelmente, é sempre e também movimento do seu corpo. o sujeito não pode querer efetivamente um ato sem constatar ao mesmo tempo que ele aparece como movimento do seu corpo. O ato volitivo e a ação do corpo são uma só e mesma coisa, que nos é dado de dois modos essencialmente diversos: por um lado, imediatamente; por outro lado, como intuição pelo intelecto" (REALE ; ANTISERI, 2003, p. 228).
Para se chegar à felicidade ultima, porém, somente seria alcançada na renuncia quietista ao mundo, "na mortificação dos instintos, na auto-anulação da vontade e na fuga para o nada". Quando a vontade, por esse meio, desaparece, resta o conhecimento- e, finalmente a paz (GRANDES FILÓSOFOS, 2005, p. 211).
Nos seus escritos oferece para superar os graus da vontade (necessidade) os estágios que a pessoa pode se encontrar são fisiológico (necessidades básicas); lógica (necessidade de conhecer o porque das coisas); a matemática (tudo que envolve solução de problemas) por fim o quarto grau é o da moral (vontade de sempre fazer o certo).
Outro caminho na sua filosofia que oferece suporte a alcoolista são os cinco passos da redenção, o primeiro passo nos leva a justiça, superação dos indivíduos reconhecimento do outro que é igual a nós. O segundo passo é a coragem (ausência de medo), onde todos estão envolvidos na vontade de viver, depois vem à bondade, terceiro passo, onde acontece o amor desinteressado, todos encaminhamos para o mesmo destino. No penúltimo passo acontece a compaixão, o próprio fundamento da ética compreensão da dor do outro. Na quinta e ultima etapa acontece à ascese, o desapego, estagio próximo dos sábios hindus e dos santos católicos, nesse estagio acontece a anulação da vontade/ necessidade.
A ascese significa que a libertação do homem em relação ao alternar-se fatal da dor e do tédio só pode se realizar suprimindo em nos mesmos a raiz do mal, isto é, a vontade de viver (REALE; ANTISERI, 2003, p. 233).
4.7.2 A angustia diante da escolha
Sören Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influencia no desenvolvimento de sua obra. As inquietações e angustias que o acompanharam estão expressa em seus textos, incluindo a relação de angustia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo- herança de um pai extremamente religioso, que cultuava de maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado (A HISTÓRIA DA FILOSOFIA, 2004, p. 403).
O animal tem uma essência, sendo, portanto determinado, já que a essência é o reino do necessário, cujas leis a ciência procura. A existência, ao contrario, é o reino do devir, do contingente e, portanto da história. Em suma, a existência é o reino da liberdade: o homem escolhe o que quer ser, e o que se torna. Isso quer dizer que o modo de ser da existência não é a realidade ou a necessidade, e sim a possibilidade (REALE; ANTISERI, 2003, p. 245).
Através destes escritos percebemos a importância que o "individuo" ganha em Kierkegaard e também à chance de escolher, no nosso caso deixar de beber em exagero quando tinha a consciência de que poderia não beber em exagero. Pois ele destaca a importância que tem a possibilidade, onde tudo é igualmente possível, e a realidade é que a existência é possibilidade, portanto, angústia. Que é o sentimento do possível, ou seja, é o sentido daquilo que pode acontecer e que pode ser muito mais terrível que a realidade. Esse possível corresponde perfeitamente ao futuro (REALE; ANTISERI, 2003, p. 246).
Quando diante da escolha não faz nada nesse ele vive o tédio, sendo a entrega a Deus o único meio de se libertar. E essa libertação acontece depois de três estágios, onde o primeiro é o estético, onde caracteriza por momentos do prazer, do envolvimento dos sentidos sensoriais, se experimenta nesse estagio o medo e o vazio. No segundo estagio intitulado ético, se passa por momentos de seriedade, se vive padrões morais, se experimenta a sensação de tédio e fadiga. O estagio religioso para Kierkegaard, é onde há momentos de fé, da entrega, o homem se entrega a Deus. Nesse estagio acontece à harmonia, a reconciliação com a própria vida. Nesse salto da fé Kierkegaard ilustra com a figura bíblica de Abraão que "que não esta na situação do herói trágico que deve escolher entre valores subjetivos (individuais e familiares) e valores objetivos (a cidade, a comunidade), como no caso da tragédia grega. (...) Abraão ilustra na sua racionalidade a situação de homem religioso. A fé apresenta um salto, a ausência de medição humana, precisamente porque não pode haver transição racional entre finito e infinito. a crença é inseparável da angústia, temor de Deus é inseparável de tremor (A HISTÓRIA DA FILOSOFIA, 2004, p. 408-409).
4.7.3 Novos valores
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu na Prússia, sua família era luterana, com forte tradição de formar pastores. Ao decidir estudar filologia clássica Nietzsche se destoa da tradição familiar. Inovador, criativo, polemico, Nietzsche morreu em Weimar em 25 de agosto de 1900, depois de uma doença diagnosticada como paralisia progressiva. Significativamente, o crítico da razão acabou por perdê-la – ou, quem sabe, por livrar se dela (GRANDES FILÓSOFOS, 2005, p. 223).
Em pouco tempo ele se destoaria no pensamento filosófico se destacando como um das mais influentes pensadores de toda a história.
A principal característica de seu sucesso se da quando anuncia "a morte de Deus, é um fato que não têm paralelos. É acontecimento que divide a história da humanidade. Não é nascimento de Cristo, e sim a morte de Deus, que divide a humanidade: "quem quer que nasça depois de nós, por isso mesmo pertencerá a uma historia mais elevada do que qualquer outra transcorrida". E esse acontecimento, a morte de Deus, anuncia antes de mais nada Zaratustra, que, depois sobre as cinzas de Deus, erguerá a idéia do super-homem, do homem novo, impregnado do ideal dionisíaco, que "ama a vida" e, voltando as costas para as quimeras do "céu", voltara a "sanidade da terra"(REALE; ANTISERI, 2003, p. 431).
Batendo de frente com o cristianismo como uma forte critica, "essa é a grande guerra que Nietzsche trava em nome da "transformação dos valores que dominaram até hoje". Essa é a questão proposta pela "genealogia da moral". "E é ai que Nietzsche começa a indagar os mecanismos psicológicos que iluminam a gênese dos valores: a compreensão da gênese psicológica dos valores, em si mesma, será suficiente para por em duvida a sua pretensa absoluticidade indubitalidade. Antes de mais nada, a moral é maquina construída para dominar os outros, e em segundo lugar, devemos logo distinguir entre a moral aristocrática dos fortes e a moral dos escravos. Estes são os fracos, os mal sucedidos. E, como diz o provérbio, os que não podem dar maus exemplos dão bons conselhos. É assim que constitutivamente fracos agem para subjugar os fortes" (REALE; ANTISERI, 2003, p. 434).
Concluímos conscientes de nosso intento aqui foi o mesmo de Minayo e Schenker quando dizem que:
Os estudos aqui citados contribuem para o entendimento de como a família está implicada no desenvolvimento saudável, ou não, de seus membros, já que ela é entendida como sendo o elo que os une às diversas esferas da sociedade. A linguagem familiar imprime a sintaxe, a semântica e a pragmática do como se relacionar, interagir e se comportar no seio da cultura. Os estudos apontam para a complexa influência da família, da escola e do grupo de amigos no caso da manifestação do uso abusivo de drogas, principalmente na adolescência. Os tratamentos são construídos, em sua maioria, na busca de engajamento e retenção daquele que abusa da droga, seja através das figuras significativas da família que se preocupam com ele, seja trabalhando de forma terapêutica o contexto familiar sob a ótica sistêmica (MINAYO; SCHENKER, 2004).
Ao término deste trabalho através de uma pesquisa bibliográfica, nos apreendemos a questionar e aprofundar alguns dos motivos que levam o ser humano a ser dependente do álcool.
Conseqüentemente, procuramos dar noções da grande destruição causada pelo uso do álcool, tanto em nível social, quanto pessoal e mental do ser humano, sem esquecer-se de dar ênfase ao papel dos grupos de ajuda e da família no processo de recuperação. Não foram poucas as dificuldades em delimitar o assunto, devido à complexidade que nos apresenta o ser humano, dotado de vontade é o único capaz de decidir sobre suas escolhas.
Além disso, há um incentivo social ao uso do álcool, que é associado aos momentos descontração. Álcool é uma droga que esta relacionada ao prazer. Só que diante deste lazer vão se associando aquilo que podemos chamar de vício ou dependência. Quando chega a este ponto de dependência química é preciso ser identificada e tratada, pois o que esta em jogo é qualidade de vida do indivíduo.
Neste trabalho presenciamos em vários momentos da história do ser humanos vários transtornos causados pelo uso excessivo do álcool, e vemos que em todas as épocas o álcool sempre trouxe problemas sociais e principalmente familiares.
Acreditamos que no decorrer do trabalho tenha ficado claro que a participação da família no tratamento do alcoólatra é de grande importância para sua recuperação. E que esta consciência seja algo a ser conquistado no decorrer do tratamento, tanto do alcoólico, conseguindo perceber a importância que sua família possui em seu tratamento, quanta família percebendo que é importante diante do alcoolismo. Para finalizarmos, fica aqui um trabalho de conscientização como tantos outros que estão espalhados pelo mundo, apesar de que não queremos que seja mais um na biblioteca, mais sim início de uma luta para por fim a este mal que afeta a sociedade. No Brasil, boa parte dos serviços é organizada única e exclusivamente a partir do empenho e da experiência de seus profissionais. Isso origina serviços com potencial de atendimento limitado e desvinculado das necessidades locais.
O conhecimento acerca da estrutura do serviço e das necessidades dos pacientes (atuais e/ou potenciais) orienta, refina e aperfeiçoa a proposta terapêutica em andamento. O processo de planejamento constitui a etapa dinâmica da organização. Nesse momento, os diversos componentes são dispostos e integrados de uma maneira sistematizada, fortalecendo potencialidades, aprimorando deficiências e respondendo melhor à realidade externa que circunda o projeto terapêutico. Na abordagem deste tema facilmente nos apercebemos de três elementos: o álcool, alcoólico e a família, que estão intimamente relacionados. O abuso de álcool provoca alterações não só no indivíduo, mas também em tudo o que o rodeia, família e amigos.
É importante salientar que o alcoolismo não é um vício, mas sim uma doença. Este é um problema que afeta todas as camadas sociais, desde pobre vagabundo á família mais rica. Facilmente se fica dependente do álcool, mas é difícil de libertar. Existem, contudo várias instituições que podem ajudar a família alcoólica, a recuperar desta doença. Nunca nenhum alcoólico se culpa por beber, este culpa sempre os outros. Não assume que tem uma doença e foge sempre a razão. Vai envolvendo tudo, deixa de se interessar pelas coisas e pensa unicamente no seu companheiro que o compreende e ouve sem repreender, a sua querida garrafa, onde ele apaga todas as suas mágoas. Deparamo-nos também, com o problema da violência familiar que nestes últimos anos têm aumentado sensivelmente nas crianças e mulheres sendo as vítimas. Os maiores problemas de violência são devido ao abuso do álcool.
No que concernem as medidas criadas pelas sociedades para minimizar o impacto da ingestão inconveniente de bebidas alcoólicas, um fato emerge com clareza; de todas as medidas tentadas, nenhuma revelou de alcance notável, a exceção, talvez, do movimento dos Alcoólatras Anônimos. As tentativas governamentais de controlar a produção sempre foram contornadas pela produção ilícita. Os programas de educação quanto à ingestão de bebidas alcoólicas ou tem resultados infrutíferos, ou até mesmo catastróficos. Aparentemente, a única medida a controlar o consumo seria o aumento do preço, seja do preço básico seja dos impostos que sobre ele incidem. Tal medida porem, tem contra si inúmeros grupos de interesse contrários a ela, como os produtores de bebidas alcoólicas e o governo, principais beneficiário.
Destacamos que as fontes pesquisadas nos auxiliou a criar em pontos sucintos que muitos casos apenas o beber controlado quando não se consegue a abstinência, e jamais perde a atitude critica quanto a próprias atitudes frente ao contato com o álcool. Ambos dependerão de uma nova visão da sociedade.
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A minha querida Mãe,
IN MEMORIAN
E a todas as mães que se revelaram a mim e me ajudam nessa vida.
Ao Meu Pai e
Todos os irmãos consangüíneos,
Aos comunitários e os de carreira que Deus me concedeu.
E a todos que diretamente ao indiretamente fazem parte da minha família
Eu, Renata, dedico a Deus,
Meu esposo e minha filha e
Todos aqueles que contribuíram para mais
Esse passo importante em minha vida e
Em especial a Ãngela secretaria da
ETEC Doutor Julio Cardoso pelo imenso
Apoio no inicio da caminhada.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Dilma (in memoriam) e Jorge. Como também todos meus irmãos e aos maravilhosos sobrinhos que eles me deram;
Aos colegas de classe em especial pelo compartilhamento desta conquista e tantos outros pelos anos em que caminhei com eles unidos por um só coração e uma só alma, tentando descobri os melhores meios de cuidar das pessoas;
Aos queridos e estimados amigos e companheiros de vida e atividades fora do âmbito da enfermagem com muita gratidão. E aos que torcem por mim em Castelo, no Espírito Santo, onde estimo por estar esta cidade em uma linda etapa da minha vida;
E, finalmente, a todos da ETE Dr. Julio Cardoso, desde professores a serventes passando por assessorias pelo apoio, carinho fraterno e companheirismo, sem o qual eu não teria condições para realizar este trabalho;
A Andresa Juliana de Sousa por apoio e incentivo nos momentos de duvida em permanecer no curso e na profissão.
Além das pessoas acima citadas, eu , Renata Maria da Silva Souza agradeço aos que fazem parte do meu ciclo de convivência e amizade e agradeço a Deus por ter dado forças nesses dois anos de curso e a minha família que sempre me apóia em tudo na minha vida a todos os professores, colegas, funcionários que contribuíram para essa realização pessoal e profissional e que marcara toda a minha existência.
Autores:
José Márcio Rodrigues Carvalho
josemarcio9[arroba]gmail.com
Renata Maria Da Silva Sousa
Centro Paula Souza
Professora: Nilma Aparecida da Silva
ESCOLA TÉCNICA DOUTOR JULIO CARDOSO
FRANCA - SP
2010
[1] Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). São Paulo, SP, Brasil
[2] Departamento de Medicina Preventiva. Unifesp. São Paulo, SP, Brasil.
[3] Conforme retratado no item 1.5.1 Etapas do álcool
[4] Não trataremos em reservado sobre a psicoterapia (a palavra indica quando o profissional que atende está apto a realizar o trabalho pela sua graduação universitária e pelo treinamento especifico após a sua graduação) por acreditarmos que o seu trabalho está presente nas várias etapas da busca pela libertação do álcool.
[5] Nas páginas seguintes, seguindo a maneira pela qual os membros dos Alcoólicos Anônimos se referem á irmandade, utilizarei as siglas A.A., para me referir á irmandade dos Alcoólicos Anônimos, e AAs, quando me referir a seus membros.
[6] Retratado no capítulo 1 sob o título de 1.3 alcoolismo
[7] I Levantamento domiciliar nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas - Parte A: Estudo envolvendo as 24 maiores cidades do Estado de São Paulo.
[8] Cf. BERTOLATE E RAMOS, 1997 p.155
[9] é singular a sua interpretação da arte como conhecimento, no sentido em que o filosofo antecipa uma visão bastante difundida na estética contemporânea. Ainda no que diz respeito ao uso da terminologia platônica, a estética schopenhaueriana se distancia do pensamento do filósofo grego no momento em que este "introduz a funesta concepção de que a arte é 'imitação' do aspecto sensível das coisas" (MEUMANN, E. A estética contemporânea, p. 4). No entanto, em suas linhas gerais a metafísica do belo de Schopenhauer é a mesma de Plotino, para quem a arte é representação das Idéias, das quais os fenômenos são cópias imperfeitas.
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