Definição
Para maior comodidade do trabalho sobre o fundamento social do comportamento acha-se por bem fazer investigação sob ponto de vista psicológico e sociológico já que o tema nos orienta para esses dois campos.
No entanto, estão mais fundamentados os conhecimentos psicológicos com o proposto de corresponder ao ensino que se pretende melhorar nesse tema.
Com efeito, a primeira parte que é da introdução trata dessas duas disciplinas sociológica e psicológica assim como a sua relação. A segunda parte trata do comportamento no sentido psico-social do instituto e vontade. A terceira parte trata do comportamento do animal irracional e racional (Homem). A quarta parte trata profundamente do próprio tema, na mesma sob ponto de vista psico-social e moral.
A palavra psicologia, geralmente atribuída a Goclenuis de Marburgo (1547-1918) professor de lógica na universidade de Marburgo na sua obra sobre a origem de alma. Mas só no séc XVIII o termo tornou-se vulgar. Etnologicamente significa ciência da alma, por considerar os fenómenos da alma com a denominação de fenómenos psíquicos, a sua natureza e a partir desses dois campos que podemos subtrair vários ramos de psicologia, uma sem se esquecermos dos princípios como psicologia experimental ou cientifica e psicologia racional ou metafísica.
Assim, a psicologia não só estuda a alma também o homem concreto, os seus problemas do mundo interno chamados de fenómenos da consciência e do mundo externo chamados de fenómenos psicológicos.
A palavra sociologia é atribuída a Augusto Comte (1839) etnologicamente significa estudo positivo dos factos sociais. Assim as instituições, os costumes e crenças colectivos são analisados, descritos, comparados e explicados na base da sociologia porque determina as leis e regras. A sociologia torna os factos inteligíveis, dá-lhes um sentido mais comum e definido. Ela apoia-se na psicologia porque os actos humanos diferem de época para época de país para país como diferem os homens e as sociedades, a partir desses factos ou actos a sociologia realiza um trabalho de abstracção ou percepção que é elemento psicológico.
Psicologia e sociologia são duas ciências do espreito porque consideram o homem como ser inteligente e livre, quer considerado individualmente quer em sociedade logo estudamos as manifestações individuais e colectivos do homem. No entanto, elas são chamadas ciências positivas por estudar o homem tal como ele é tanto na teoria como na prática o seu estudo como dissemos apoia-se na observação dos factos de actividades livres do homem ou das suas relações com os seus semelhantes. Assim por ex: perante um povo sofredor por causa de guerra num país o sociólogo preocupa-se em investigar as causas e os efeitos de guerra compara-as com a demais remotos subtrair deles as consequências, explica e, critica aos promotores da mesma para serenizar o território e melhorar a vida do povo sofredor. Enquanto o psicólogo preocupa-se sobre o mesmo povo acerca dos afectos profundos da saúde deste.
Tanto a psicologia como a sociologia estudam o homem real e concreto. Essas ciências nos dão a conhecer as reacções, as atitudes, os afectos que individuais ou colectivamente de modo a poder dirigi-lo e dar sentido à sua vida.
O comportamento vaia como ante o espaço e o tempo que a sociedade apresenta em consonância psíquicos do homem. Assim, por exemplo o povo de Lubango é normal cruzar-se com uma senhora Nhaneka pela rua, sem vestir blusa para cobrir os seios o que é admirável para povos de outras tribos. Também é facto normal e cultural na tribo Nganguela assistir um palhaço a dançar a mais de cinquenta metros de altura (Mbongo) com os pés de paus supersticiosos o que é admirável ou normal para os povos de outras tribos.
São várias ciências que nos mostram indícios sobre o comportamento humano ou animal. Temos a moral política, ética, sociologia, religião, antropologia, filosofia, zoologia, etc. Mas entendemos tratar esse assunto sob ponto de vista psico-sociológico. O comportamento pode ser: instintivo e voluntario.
Instinto: em sentido restrito é uma forma de comportamento que o animal exerce automaticamente visando um fim que interessa ao bem do indivíduo e da espécie. É neste sentido que se fala do instinto existente nos animais irracionais e no homem.
É necessário saber que o instinto no homem é uma tendência inata para agir enquanto no animal é inata e mata-se ao mesmo tempo permanente nele e não desenvolve (Verlaine Gitao Louis 1889) professor da universidade de Lioge obra La vic mentel comportamento dos animais. Quanto ao homem é graças a mentas faculdades sobretudo a inteligência que o livre do instinto. Pois, enquanto o instinto é inato e de perfeição imediata, a inteligência é no dizer de Aristóteles uma tábua rasa onde nada está escrito, anãs ai tudo pode-se escrever: é uma a petição que se aperfeiçoa através de aprendizagem e do exercício consoante a aplicação que dela se faca e da educação formal.
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