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Conduto, apesar da inferioridade de actividade instintiva perante a inteligência, os instintos são importantes ao homem sobretudo no campo da educação. É mistério pois impedir que se exerçam os instintos prejudicais ao comprimento dos deveres morais e estar atento para que quando apareçam os instinto bons não se deixe escapar.
Vontade: é um principio de actividade inteligente consciência dela mesma e da finalidade para que tende. E ela que reina no homem: é o comportamento de actividade deliberada que é a forma superior da actividade humana.
Animal irracional: costuma reduzir - se instinto toda afectividade psíquico do animal. Não é novidade ouvirmos a opinião segundo a qual o animal manifesta actividade de ordem cognoscitiva e afectiva a que se denomina actividade psíquica do animal.
Com certeza é impossível penetrar na consciência do animal para observar o que nele há psiquicamente falando. Contudo é possível observar as reacções psicológica para dele deduzir-se os seus estados psíquicos. Boa base nas histórias, fabulas e na zoologia há quem atribua vida activa e inteligência aos animais. Porém são argumentos de interesse literário do que cientifico. Pelo que pode se ver o animal possuiu conhecimentos de ordem sensitiva que conserva na memória e pelos quais a sua actividade comportamental é dirigida as experiencias quotidianas que mostram que o animal tem memória, percepção e até uma imaginação. Ex: O cão ao ver o dono vertido de caçador, manifesta o contentamento porque confia que juntos vão caças. Esses conhecimentos são de carácter espontâneo.
É um facto que os animais superiores chegam a utilizar como instrumento, alguns objectos semelhantes dos homens questão familiarizados com os objectos como instrumentos de trabalho etc. É certo que os animais usam instrumentos, mas aparelhos não é construi-los sem dúvidas os animais superiores manifestam um certo, grande inteligência prática o que lhes falta, porém é o conhecimento reflectido. Não são capazes de prestas atenção reflexiva a sua memória não reconhece o passado como facto anterior. A inteligência ligada a acção que lhes possuem é muito diferente da inteligência conceptual e lógica tal como a inteligência inexistência da imaginação criadora, isto tudo lhes faz falta e por causa disso que os animais não constroem instrumentos não inventam, nem progridem, não propõem a si mesmo problemas a resolver nem estabelecem planos de solução.
Quanto à vida afectiva, o animal sem dúvida, tem uma afectividade de carácter orgânica. Ele manifesta tendências de conservar a via e a espécie, sente o prazer e a dor que são os moldes dos seus actos e até apresentam estados emotivos como: a cólera e o medo, a amizade etc., Ex: o cão sente amizade pelo seu dono. Todavia na vida afectiva animal falta os sentimentos altruístas e morais alguns dos problema que resolvem são de questões práticas que são para eles de interesse vital imediato por tentativas que por vezes dão resultados felizes como porque nem para que faz. Portanto é uma cegueira e incoerência do instinto.
O homem graças a inteligência conhece não só o fim para que tende, como também, os meios adequados para prosseguir conhecidos pelos sentidos a partir do conhecimento sensível para o inteligível nas extremidade do bem moral. De facto o homem, tendo essas faculdades, não teria praticado o mal porém, ele é falível as vezes em que fecha as portas da inteligência existente no interior de si e deixa agir por instinto. No entanto, mesmo com essas acções anti-morais, ele toma consciência dos seus actos e os considera de bons para si próprio.
Contudo, o comportamento voluntario, é próprio do homem porque requer o acto voluntario que subdivide-se em quatro fazes: a concepção, deliberação, decisão e execução.
Concepção: é a representação intelectual do acto que vai ser efectuado aí outra vida afectiva do homem como: os desejos, necessidade e as tendências.
Deliberação: é a fase de estudo daquele acto representado na fase de concepção. Durante o estudo desse acto o espírito humano toma consciência, comporá os motivos e considera esculpir nada, só para conhecer.
Decisão: é uma fase em que o espírito humano, depois de conhecer prontifica-se em escolher uma das soluções propostas na deliberação. Aí o homem toma a posição se pode ou não de entretanto, optar alguma coisa consoante o que quer da sua vida afectiva ou activa.
Execução: é a fase em que o homem põe em prática a decisão tomada. Esta fase porém é condicionada porque depende das três anteriores e dos meios para aplicar.
Portanto a vontade sugere a razão, o acto volitivo e uma actividade inteligente. Tal como se predispõe nas quatros fases do acto voluntario que é próprio do homem, assim, a vontade reveste-se de um poder de síntese resultante da conjugação harmoniosa das tendências com as exigências racionais. Mas o homem é falível mesmo nessas quatro fases que se citou.
Há indivíduos que, perante um facto passa o tempo a deliberar-se não consegue decidir embora sinta o desejo está a necessidade de praticar uma acção. São chamados abúlicos por causa da abulia. Os abúlicos referem submeterem e a direcção de outrem para usufruir-se da decisão desse outrem insignificante o seu poder de decisão e impulsão encontra-se afectado.
Outros chegam a decidir mas a sua decisão é fraca e permanece na expressão, queria fazer e não quer fazer. Esses são os veletános porque revelam timidez e inconstância.
Outros ainda impelidos irresistivelmente para a acção, não delibera são os impulsivos. A impulsividade consiste em agir pela pouca das circunstâncias logo o instinto é que aí reina.
Este é o papel que desempenha a vontade no comportamento de toda vida da pessoa (Ricocm) na sua obra filosofia da vontade.
FUNDAMENTO SOCIAL DO COMPORTAMENTO
Falar deste tema, sob ponto de vista psico-social, não é outra coisa se não tratar assuntos do comportamento do homem no campo da psicologia e sociologia.
A psicologia, tendo o conhecimento do espírito com todas as suas actividades de vida cognitiva, afectiva e activa do homem através do seu comportamento, o homem é uma pessoa e como tal, é o ser mais nobre da criação, porém não recebe no berço a plenitude da sua perfeição. É necessário realizar a sua personalidade. O seu nascimento é um dado natural, mas a personalidade é uma realização psicológica, moral e social, é uma tendência. Numa palavra, o homem, marcar bem o seu lugar na escala dos seres da criação, é necessário saber quais são as suas possibilidades, ter em conta o conhecimento, as suas energias internas, os seus sentimentos e paixões a luz da sua inteligência, o calor da sua afectidade e a força da sua vontade.
O homem como membro vivo na sociedade humana, aperfeiçoa-se pela acção e educação das suas três funções psíquicas principais: inteligência, sensibilidade ou a afectividade e vontade. Essas funções bem desenvolvidas libertam o homem da escravidão do automatismo, das paixões e instinto fá-lo unido iveso dirigido pelo domínio da corrente de consciência.
O continente do indivíduo e o seu aperfeiçoamento comportamental, não seria perfeita e completa se fosse desagregado da sociedade de que faz parte. Pois, o comportamento do indivíduo é fruto dos seus fenómenos psíquicos que por sua vez também é ponto social. Segundo Aristóteles «o homem é um ser eminentemente social»; de facto a educação por ex: é acto incutir no espírito do indivíduo a que este faz parte. Aí, o aperfeiçoamento é possível em colaboração com os seus semelhantes.
Em geral na sociedade humana quando se afirma que um certo indivíduo possui um bom comportamento ou mau tem-se dito com base na moral humanitária, doméstica e moral civil ou político.
Assim, a moral humanitária – trata dos deveres sociais. O comportamento do homem com os outros na qualidade de serem pessoas como ele, trata-se de respeitar a vida cívica alheia, respeitar a propriedade alheia e a pessoa pelo trabalho seu na escolha da sua profissão. Moral doméstico – trata dos direitos e deveres que os membros de uma família cumprem mutuamente os direitos dos esposos, dos pais e dos filhos. Moral civil ou político – trata dos direitos e deveres do homem como cidadão ou membro do estado e os cidadãos devem cumprir. Que o estado não prejudique os cidadãos sobrepondo na sua acção, mas auxiliando e dirigindo os seus pontos legítimos esforços do bem comum. O conjunto dos direitos do estado chama-se soberania, que envolve um tríplice poder legislativo, executivo e judicial. Assim, o comportamento do homem é dirigido para a sua sobrevivência na terra e na sociedade. Desta forma, ele deve saber controlar educar-se e quanto mais passar que desenvolva principalmente as suas funções psíquicas tanto de sensibilidade, a inteligência e a vontade.
Sensibilidade: precisa de ser moderada pela temperança que atenua a pessoa a não ser grosseira lutando contra os prazeres e os sentimentos superiores de ordem estética, moral, religioso etc.
Inteligência: deve ser instruída acerca de todas verdades quase requerem para que o homem atinja o seu fim e conheça bem os seus deveres para os cumprir.
Vontade: sendo a mole real da vida humana deve ser energética. Ela tem de ser cultivada na vida porque pode se conhecer muito bem os direitos e as leis, mas se o homem a quem se refere não tiver vontade firme para a pôs em pratica, de nada lhe vale esse conhecimento porque a virtude de força de vontade é a fortaleza que deve o homem a dominar-se a si mesmo e viver com liberdade na sociedade de que faz parte.
O comportamento, é toda e qualquer espécie de actividades sejam intelectual ou físico mas aplicado pelo animal irracional e racional aquele e ante deste, é diferente da pessoa, no comportamento porque age por instinto e a pessoa graças a sua capacidade racional age por instinto e vontade. Os seus actos são humanos; e esses são executados responsavelmente na base de liberdade. Os homens formam uma comunidade política com deveres de reger relevremente sem o direito de exercer qualquer opressão injusta sobre outros. Todos contribuem para o desenvolvimento dos outros com o senso de responsabilidade e protagonista do seu desenvolvimento em todos os campos.
O homem vive imerso no meio social ele não pode fugir à influência do que o rodeia Durkhein Emile (1858-1917) sociólogo Francês afirma: «há uma parte de nós mesmos que não está sob a dependência imediata do factor orgânico é tudo quanto em nós representa a sociedade. Tudo que nele há de humano é uma participação na sociedade.
A sociologia e a Psicologia são ciências auxiliares. Ambas não podem reduzir-se. A Psicologia não pode reduzir-se à Sociologia porque os indivíduos embora recebam influências agir graças a sua capacidade psíquica evoluída de maneiras que as suas consciências não são esmagadas pela pessoa social. Ele consegue reagir, criticas e reformar a vida e o meio social em que está inserida.
Por outro lado a Sociologia não se reduz em Psicologia porque os indivíduos uma vez unidos em sociedade têm uma maneira de ser diferente da individual, criam certos usos, crenças, instituições com características que o pensamento individual não pode explicar. A Sociologia e a Psicologia são ciências autónomas, mas auxiliares uma da outra na investigação psicológica.
Portanto, o fundamento social do comportamento humano é resultado de interacção entre o meio ambiente e a actividade pessoal na base de uma premissa material e sob a direcção e orientação da educação conforme as exigências da sociedade.
O comportamento social é moldado pela própria sociedade, pela vivência e convivência, pela educação informal e formal e especificamente pelas instituições vocacionadas aos indicados.
Ele manifesta-se de formas subjectiva e objectiva tendo em conta o contexto, meio e circunstância intrica ou temporal em que o individuo como variável estiver inserido. É portanto uma característica notória no homem enquanto ser social.
- A Psicologia como Ciência (correl)
- Sociologia e Filosofia (Dukhein)
- Elementos de Físico – Filosófico (Roger)
- Mondim Baptista curso de filosofia (I Volume).
- Justiça pela paz - (Abrunhosa e Sousa).
- Revistas Alem Mar
- A vida mental - - - (Verbaine)
- Raband – Instict et Comportament Animal.
- Fascículos de Psicologia Geral.
Autor:
Bastos Ndala
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