Diante de nossa realidade social apresentamos este ensaio, com a intenção de apontar a epistemologia social que tem se desenvolvido em nossa sociedade mergulhada em uma cultura separatista arrastada por séculos no Brasil.
Momento que avançamos a nossa análise apontamos diversos fatores culturais que estão inseridos no ideário social, ou seja, na mente dos sujeitos, não conscientes, porém influenciáveis na criação das normas sociais, no qual, muitas vezes são impositivas e/ou excludentes de parte da sociedade.
Utilizando métodos de análise social e observação participante ou não, verificamos com base nos diversos autores das Ciências Sociais e técnicas de análises clinicas em Psicologia, expomos a dicotomia existente entre a plebe e o clero social, abrindo espaço para mais método de análise sendo ele o quarto escondido, que pode elucidar o efeito existente entre o clero e a plebe ou dominantes e dominados.
Palavras chave: Democracia, Cognição, Poder.
THE FORMULATION OF THE RIGHT IN AN SEPARATIST CULTURE
Abstract: In the face of our social reality present, have with the intention primordial of pointing in an social epistemology that has developed in our society steeped in a culture separatist dragged for centuries in Brazil.
Time we move our analysis pointed out various cultural factors that are included in social ideas, that is, in the minds of subjects, not aware, however influential in the creation of social norms, which often are impositive and / or exclusive part of society.
Using methods of social analysis and participant observation or not, we find the basis of the various authors of the social sciences and clinical analysis techniques in psychology, we explain the dichotomy between the plebs and the social clergy, making room for more analysis method being the hidden room, which can elucidate the effect existing between the clergy and the common people or dominant and dominated.
Keywords: Democracy, Cognition, Power.
O mergulho nesta proeminência aduz a cisma epistemológica do Brasil, observando seu valimento e sua dissecação, construindo um elo no grassar do pesquisador bibliográfico da história, Mário Wilson, focado no desenvolvimento dos militares do Brasil e esta epistemologia brasileira. Este cientista calcorreou no entendimento da lógica do militarismo, ao qual, em seu prisma aponta o comércio dos espólios.
Ao esquadrinhar este sentido se depara com o comércio de pessoas, conquanto, este comércio esta amarrado a uma lógica, sendo ela matemática, assim sendo, temos um resultado tenebroso, ao qual nos mostra a promoção de uma espécie de cultura.
A cultura construída mediante a lógica do militarismo ou através do arquétipo elucida a viela da segregação.
O Doutor Mário Maestri, historiador, afirma que os segregados do passado, eram conhecidos como metecos ou míseros escravos. Pessoas das quais não eram nada ou ninguém, eram iguais, pois estes bípedes têm membros superiores, inferiores, tronco e cabeça, no entanto, separados por hábitos sociais. Estes hábitos, são uma espécie de mesclagem entre os seres.
Ao suscitarmos o pesquisador Mário Wilson, que propõe uma soma matemática entre os excluídos e os excluidores, não esquecendo é claro, a hipótese ativada por Descartes, ao apontar o método.
Segundo Mario Wilson a soma entre a opressão e o opressor sempre resultará em revolta, pois a briga por poder é constante entre um e outro, quando ruminamos os lampejos de Friedich Nietzsche passamos a nos imaginar na briga entre "poder e não poder", diferente do "fazer e não fazer".
As resultantes do "poder" e "fazer" não são tão positivas, dado que, ambas estão interiorizadas culturalmente, o mesmo se dá, na interiorização dos gêneros masculinos e femininos, que segundo a pesquisadora Heilborn afirma que ninguém nasce mulher ou homem, sendo um desenvolvimento cultural da sociedade, tendo consciência que nascemos machos e fêmeas.
O poder ser e fazer é uma equação cultural de estar acima do outro, Nietzsche aponta que o poder é à vontade de sentir dor ou lutar contra a dor e sua concomitância é constante no sujeito, a dor é a entrave e outra o combustível.
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