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Sobre Columbine um especialista atribui. Segundo o psicológo ouvido pelo USA Today, Harris e Klebold "Não eram garotos comuns que foram importunados até retaliarem. Nem garotos comuns que jogaram videogame demais, ou comuns que só queriam ser famosos. Eles simplesmente 'não eram garotos comuns' .Eram garotos com sério problemas psicológicos", disse o autor do livro "Por que os Jovens Matam".
PORTAL TERRA ,15 anos depois, massacre de Columbine é modelo para ataques,17 de abril de 2014 . 05h56 . atualizado às 14h07
Portanto ,Columbine[8]por mesmo que tenha sido pouco estudada nas suas complexidades além de um caso meramente iniciado na escola e por mera raiva ou vingança ,marcou como inicio um momento de olhar para às escolas e os fatos estruturantes dos crimes com à marca do Bullying neles ,o quanto à perseguição sistemática contribui para abertura de casos psicóticos e uma práxis de violência psicológica e moral estruturando parte das ações que indivíduos com probabilidade de desenvolverem surtos e quadros psicóticos graves devido à situação de stress ,portanto o crimes são julgados e analisados pela mídia e â imprensa sem à compreensão da cadeia de fatos e regras sociais que alienaram esses indivíduos em seus mundos de desviantes perante à sociedade quando podiam ter um amparo para lidar com os problemas biológicos que se fundiram às emoções em vida logo veremos um equilíbrio e divisão de ações de intolerância tanto de quem chega ao ponto extremo de tirar à vida de alguém, quanto de quem colaborou para que vidas inocentes fossem acabadas.
2.Virgínía Tech _2007
Em 2007, ocorreu talvez um dos maiores massacres em instituições de ensino na história recente em 16 de abril o estudante coreano Cho Seung-Hui, de 23 anos, matou 32 colegas e professores antes de se matar na universidade de Virginia Tech em Blacksburg em Vírgínia ,dentre as coisas que motivaram o sanguinário desfecho estariam fortes humilhações e violência que Seung -hi sofria ,nos vídeos do dito chamado" pacote multimídia" onde aparece portando armas e uma mensagem que exaltava ódio aos Estados Unidos e os charlatões dissimulados e o estilo de vida da Universidade. Isso demonstra a crueldade e zombaria sofridas pelo Coreano que foram capazes de alterar sua percepção da realidade sobre uma situação de stress intenso que abriram um quadro de loucura e psicoses. Massacres dessa magnitude não são meros fatos isolado Podemos recorta todos e posicionar sua história e contar elementos chaves de cada um no aspecto sociológico de como o circuito educacional americano convive e ao mesmo tempo relega espaço aos estrangeiros e os preconceitos e rotulações advindas ao jovem não apenas como revolta singular e comum e sim como um problema cultural e social de quem não se acultura ou assimila aos preceitos de vida da Universidade.
Nesse ato ,podemos ver revolta e ao mesmo tempo à compreensão da crueldade que levou a esse desfecho trágico ,a raiva e o desprezo mesmo em um caso de psicose ,podemos ter alguma noção da violência escancarada contra Seung hi, podemos ver um ódio quase impossível de ser dissociado da faceta mais cruel de sofrimento psíquico causada pela perseguição ,ela é capaz de alterar à percepção da realidade e causar uma guerra interna e externa dentro de si e como cada ser humano lida com o Bullying de forma a acionar uma resistência que fica oculta e dorme junto com à violência libertadora e capaz de gerar o progresso através do derramamento de sangue.
O sistema escolar atual e as violências físicas ou simbólicas podem condenar gênios de várias áreas ao ostracismo ,a tragédia humana anunciada por vários sociólogos clássicos chegou onde o desprezo e o desrespeito à vida alheia atingiram seu ápice .O trabalho de mentes ainda lúcidas e conscientes para à reprodução de um mundo mais solidário e sem fronteiras se faz necessário e para isso é preciso renovar e atingir um novo modus operandi de viver em sociedade ,me ocorre à missão de selecionar para o maior entendimento alguns casos reais retirados de pesquisadores que sofreram e passaram por casos de Bullying e perseguição em suas vidas .alguns foram fortes e iluminados com Resiliência e objetivos usando motivação e incentivo para à superação dos seus limites e com fome pelo aperfeiçoamento ,alguns sucumbiram mas todos serão analisados com respeito e entendimento daquilo que é sofrer violência moral e psíquica e muitas vezes física por anos, essas são às forças opressoras da violência foram fortes e resistentes e objetivos usando motivação e incentivo para à superação dos seus limites e com fome pelo aperfeiçoamento ,alguns sucumbiram mas todos serão analisados com respeito e entendimento daquilo que é sofrer violência moral e psíquica e muitas vezes física por anos seguidos. essas são às forças opressoras da violência.
3.2 Histórias de vida :Bullying concreto e desdobrado na vida das pessoas e reflexos na vida social
O caso de Alexandre Saldanha[9]se mostra emblemático como de outros muitos profissionais que superaram à perseguição de anos como indica no seu blog ,onde expõe sua biografia pessoal e cientifica onde mostra a sua luta diária transmutada na trajetória acadêmica e cientifica sobre à temática unindo seus dilemas como ex vítimas e ativista atual e profissional na área do Direito onde atingiu sucesso incontestável quando poderia ter desistido e largado tudo para trás Em 2011 Funda a LIGA ANTI-BULLYING (Grupo de ativistas em ambiente virtual), em parceria com Projeto Faça Amizades Bullying Não. Esse projeto juntou ativistas sociais do Brasil, da América Latina e da Europa .Em 2012 seus trabalhos como ativista, pesquisador e cientista completam sete anos, neste mesmo ano tem seu trabalho reconhecido por toda a .foi uma das figuras importantes para mostrar na prática alguém que sofreu os impactos por muitos anos e conseguiu reagir com forças e determinação e conhecimento para atingir seu novo objetivo ,através do Direito construir teses e ajudar na conscientização e leis eficientes que ajudem à mudar o destino de muitas pessoas que sofrem com preconceito intolerância nas escolas, uma missão realista e grata e humanamente dotada de altruísmo e sabedoria para com o outro, adotamos e compartilhamos o ideal e a luta diária contra o Bullying como um retrocesso de nível evolutivo e mais do que pessoas complexadas que tentam se vingar do que passaram ,concordamos que do ponto de vista social seria Anomia e um crime e mais do que nunca um entrave no crescimento da humanidade todo tipo de Bullying embora esse trabalho se limite e delimite à mecânica do "Schoolplace Bullying",e tenha um outros modos como Cyberbullying e o "Mobbing" assédio moral no ambiente de trabalho "Workplace Bullying".
Nesse nível de sofisticado ativismo social acadêmico o terreno foi pouco adentrado da construção cientifica de um estudo melhor e mais detalhado de caso de Bullying ,não só uma preocupação da pedagogia ou do ambiente escolar ,mas de todas ás Ciências Sociais incluindo o olhar sociológico da dinâmica da violência escolar, além de um exemplo de luta e superação seria também um esboço de parte do que um trabalho sobre Bullying deve afrontar o que motiva e estrutura as ações e o que pode ser feito para compreender o fato e julga-lo pelos olhares de várias ciências humanas ,uma forte referência acadêmica cientifica e de vida como uma forte lição de resiliência frente os casos de bullying por longos 10 anos.
Ao mesmo tempo vemos casos de pessoas que ficaram pelo caminho e não superaram seus traumas a eles devemos entender e respeitar e trabalhar na sua recuperação pretendo ao mostrar alguns casos contrastar e articular à natureza destrutiva de vidas e à capacidade de detonação à média e longo prazo o impacto real e gigante da vida desses jovens, como é constatado e visto nos dados que ( serão mostrados com mais precisão na seção (3.3)e um pouco dos casos reais.
Conforme vemos no desfecho o ponto crucial que emerge é o posicionamento das pessoas e da sociedade sobre a real potencialidade de violência e o caos mental que provoca nas vítimas ,suas vidas de medo de um dia voltarem a ser vítimas os traumas decorrentes das agressões como uma paranoia e uma constante incapacidade de mudar ás rédeas das situações e de suas próprias vidas ,o combate e à luta para diminuir os danos psíquicos perpassam o controle imediato e à certeza que à prática deve ser combatida e se possível criminalizada pois atinge várias gerações em sequência num contexto onde acabam sendo repassados essas situações terríveis e formam grupos excluídos da sua forma de representação social e acabam recebendo os danos e não os suportando atingindo estados de sofrimento quase eterno e psicoses e movimentos de união e ao mesmo tempo que buscam uma vida nova longe dessa cultura terrível e banal que se criou numa institucionalização da escola e como um aparato social e burocrático apenas sem integração com o indivíduo na sua essência.
E temos autores que tanto do ponto de vista Sociológico como BOURDIEU(2007) expõe as fraquezas do sistema escolar e nessas fraquezas que os violentadores se fazem e às relações continuam em ciclos.
3.3 Dados de violência e estigmatização nas escolas
Nessa seção ira ser trabalhado o contexto como dados de estigmatização e violência nas escolas do país e do mundo e também os impactos na sociedade da violência escolar, o objetivo é unir o resultado de pesquisas que mostram do Bullying em alguns lugares do Brasil ver suas diferenças e semelhanças e ao mesmo tempo através dos números comprovar à expansão e os enormes danos à vida dos estudantes de várias partes ,não sendo apenas uma ilusão um problema com fundo estatístico e quantitativo forte poderemos agir e coletar dados capazes de ver o quanto à prática ainda se expande ou se retrai por algum motivo ,é preciso encarar à dimensão social e moral dos fatos comprovar através das metodologias o estudo e através dessas dimensões trazer para ações focadas à diminuição
Começaremos, colocando em discussão dados preliminares do fenômeno através de alguns estudos para refletir sobre a magnitude do problema como uma epidemia e sua resolução num esforço conjunto da relevância social do trabalho e esforço teórico das escolas e autores já apresentados em discussões anteriores para assim assimilar e integrar esses dados nas categorias analíticas corretas.
Como às pesquisas mostram e o todo que se perde em focalizar nos diferentes e os excluirem para manter o ordenamento e os choques culturais,isso coloca os grupos em combate ao mesmo tempo pela ordem e o projeto hegemônico e estruturado nas regras morais e ideológicas,essas atestações podem explicar á alta de preconceito e bullying sofrido pelo Grupo LGBT,variando na raiz desse processo pela heteronormatividade em cada sociedade e sua ligação com á religião e ao mesmo tempo o poder de inclusão desse grupo nas sociedades.As semelhanças entre os contextos brasileiro e internacional se dão pelo alto e incidente número de pensar o Bullying escolar com alta incidência nas salas de aulas como espaço de sua reprodução e também em outros espaços adjacentes e inclusive no virtual .Para representar o universo do Bullying e um retrato dos atores envolvidos no Brasil como poder ser demonstrada em parte nos papeis colocados de cada ator ,como esse trabalho inova na abordagem sobre bullying os agentes são atraidos pela cultura como um cristal por cima dessas relações em conexão ,ou seja os estereotipos e papes sociais são jogados até á exaustão como um ciclo que demora anos para ser montado um drama como é representada na imagem á distância entre quem quer a ajuda de verdade e quem defende os atos e gosta do sofrimento da vítima num todo,mas preso na engrenagem cultural que distancia a si do outro.
Dados do Brasil e no Rio de Janeiro
Fonte: Pesquisa Nacional Violência, Aids e Drogas nas Escolas, UNESCO, 2001.
Foi perguntado ao informante: "Como você acha que a violência afeta seus estudos. Foram consideradas apenas as respostas afirmativas obtidas na amostra de alunos.
*[10] Dados expandidos
A pesquisa narra os efeitos de violência sobre os estudantes e como eles se sentem com epísódios parecidos com o Bullying ou simplesmente explõsões dinâmicas e gratuitas de violência e sendo regular esse quadro muitas vezes com agressões,brigas,Portes de drogas,armas e abusos de todo o tipo ,como se dá na tabela um crescente desinteresse pelso estudos pelo foco na violência e à concentraçaõ em outras ocupações que não á de estudar da qual o aluno deve ter em mente como primordial de todo o tempo que passa na escola e fora o sentimento de raiva e ira que torna á experiência mais desgastante e com o passar do tempo acarretam transtornos de stress e alta pertubaçaõ mental,no fim á escola se torna um pesadelo que muitos lutam para esquecer ou simplesmente se perde à vontade de ir á escola por medo ou achar um ambiente hostil a desesperança de um ambiente violento mostra o poder do universo da violência escolar da qual o Bullying se torna mais um efeito da escola depredatória e caótica .
1 3.4. 2 O Ciclo do Bullying
Extraído de O Bullying na escola Uma violência Mascarada, baseado nos arquivos de ARAMIS 2005,FANTE,2005,
Simplesmente um aprofundamento do esquema inicial de Vítimas agressores e Testemunhas o que ampliam o leque de explicações para o que se traduziu na pesquisa como os expectadores participam e às vezes de maneira direta ou não e como detectam o Bullying.
Em uma porcentagem imensa nas amostras e reforça um pouco do que foi analisado teoricamente como à cultura social centralizando e cristalizando como pouco se altera na trama central ,mas com papéis entrecruzados e visões diversas de representação e papéis sociais e coletivos nessa dinâmica e representação e reproduzem o ciclo da violência .O esquema é importante para pensar regras e rótulos e motivações e o quanto cada um tem seu papel imposto pela cultura ou parte pelas características próprias naturais ,um olhar interacionista emerge como uma construção de regras hábitos e papéis estruturados apoiados na práxis e a partir desses se cria identidades e caminhos de ações ao mesmo tempo que forças quase inevitáveis afligem a realidade desses atores na qual criam dos atos em si sua representação como peças de um drama teatral ,seria a lógica superestrutural capaz de reduzir o que é permitido e aceito e aquilo que não é e pela inadequação a esses parâmetros inicias a vítima se torna o elo mais fraco e estranha ao mais comum e natural uma verdadeira outsider na tipificação comum que o sistema escolar faz e onde se adentra uma lógica grupal entre os estudantes de regras e hábitos a serem instituídos por grupos diversos.
No Brasil podemos chegar às divisões na intensidade por cada unidade da federação.[11]
Extraído de:Educacional.net Lei Anti Bullying/31/07/2014
3.4 4 Abrapia_ Rio de Janeiro
Dados Tab 1 - Percepção dos estudantes quanto à prática de bullying nas escolas
Dados da pesquisa inicial da ABRAPIA
40,5% dos alunos admitiram estar diretamente envolvidos em atos de bullying, sendo 16,9% como alvos, 12,7% como autores e 10,9% ora como alvos, ora como autores;
60,2% dos alunos afirmaram que o bullying ocorre mais frequentemente dentro das salas de aula;
80% dos estudantes manifestaram sentimentos contrários aos atos de bullying, como medo, pena, tristeza, etc.
41,6% dos que admitiram ser alvos de bullying disseram não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família;
entre aqueles que pediram auxílio para reduzir ou cessar seu sofrimento, o objetivo só foi atingido em 23,7% dos casos;
69,3% dos jovens admitiram não saber as razões que levam à ocorrência de bullying ou acreditam tratar-se de uma forma de brincadeira;
entre os alunos autores de bullying, 51,8% afirmaram que não receberam nenhum tipo de orientação ou advertência quanto à incorreção de seus atos.
Dados Tabela 2 - Percepção dos estudantes quanto à prática de bullying nas escolas Alterações detectadas na avaliação final do projeto da ABRAPIA
79,9% dos alunos admitem saber o que é bullying;
redução de 6,6% de alunos alvos;
redução de 12,3% de alunos autores de bullying;
a indicação da sala de aula como local de maior incidência de atos de bullying caiu de 60,2% para 39,3%, representando uma queda de 24,7%;
o número de alunos que admitia gostar de ver o colega sofrer bullying reduziu-se em 46,1%;
entre os alunos alvos que buscaram ajuda, o sucesso das intervenções para a redução ou cessação do bullying teve um crescimento de 75,9%;
o desconhecimento sobre o entendimento das razões que levam à prática de bullying reduziu-se em 49,1%;
.aqueles que admitiram o bullying como um ato de maldade passou de 4,4% para 25,2% das respostas, representando um aumento de 472,7%;
o número de alunos autores de bullying que admitiu ter recebido orientações e advertências quanto à incorreção de seus atos passou de 45,6% para 68%, representando um crescimento de 33,4%.[12]
Extraido de " Lopes Neto AA. Bullying – comportamento agressivo entre estudantes. J Pediatr (Rio J). 2005;81(5 Supl):S164-172."
À pesquisa com à Abrapia mostra o que o Bullying representava como um problema talvez uma preocupação negligenciada no início como os números mostravam ao mesmo tempo que existiam mas não eram investigados à fundo ,mas estavam lá ,os alunos sabiam e viam mas não se sabia o que era ou uma quantidade considerável declarou ser uma "brincadeira ",algo dentro da estrutura e não digno de ser combatido ou alterado ,com o trabalho de conscientização e uma nova ideia na intervenção os resultados foram evoluindo muito ,os alunos acabaram por conhecer e ter uma consciência sobre os atos violentos e refletir sobre aquilo que levava à consolidar-se e se até que ponto o comportamento que motivava aos agressores cometerem esses atos e suas razões foram diminuindo ,quer elas que fossem para intimidar e humilhar e criar uma relação de poder baseada nas suas necessidades internas de humilhar e excluir para se sentirem aceitos e se erguerem perante os os excluídos ,estimulando e conscientizando lentamente à aceitação das diferenças e uma nova construção das relações interpessoais e humanas ,um sentido igualitário e harmônico onde os adolescentes se subdividem mas fazem parte do mesmo todo ,ações como essa ajudam à enfrentar e buscar soluções ao Bullying num enfrentamento diário e complexo mas necessário pra realidade das agressões e violências que consistem nas escolas do Rio de Janeiro e do Brasil em um todo.
Vemos em parte o perfil de Brasília como sendo das unidades pesquisadas a que tem maior incidência de casos de Bullying, como capital federal e o fluxo das relações sociais e e dinâmicas internas dos grupos e da cultura exercida entre bairros e escolas ,com o avanço das tecnologias e dos comportamentos podemos ver os números cada vez mais altos nas unidades do Nordeste o que abrange um caráter nacional amplo apesar das diferenças e gradações sempre os grupos se misturam na mesma dinâmica mesmo em contextos socioculturais e de classes distintas a raiz do problema reside na cultura e sua malha de imponência como um cristal de aparência e rótulos,produzido pelas Meta Regras imaginadas e às relações de grupo dos jovens e adolescentes e suas visões de mundo. Em âmbito nacional ,algumas capitais se diferenciam mas numa média de 30 à 35,6 as do ranking mostrado como Brasília sendo à campeã nacional e conseguindo juntar mais casos de bullying por algumas razões pouco expostas mas podem ser dinamizadas por um complemento à pesquisa como à prevalência de maior cobertura da rede privada e de um bullying mais frequente e várias questões de desinformação e culturais à surpresa é cidades como Curitiba e Belo Horizonte ultrapassarem grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo. Nacionalmente ,a taxa abaixa como é mostrado um complemento na fonte e contrata um aumento em cidades mais urbanizadas e com maior violência estrutural.[13]
Decifrar os números e leis do fenômeno a cada dia se mostra mais delicado ,mas é nítido o avanço das reações e mesclas de questões que detonam o Bullying por diversas razões e ideologias e preconceitos que torna à violência cada dia mais comum ,o uso dos dados se mostra proveitoso ao tirar de relações pequenas um grande fator abrangente para à sociedade como um fato social similar ao suicídio ,se notabilizarmos o número de pessoas atingidas psicologicamente que irão largar seus estudos ou se envolver com problemas psiquiátricos só iriam aumentar e o próprio suicídio ligado ao Bullying e a violência psicológica e moral . Esse olhar sociológico filosófico e histórico colocam o drama de jovens escolares como sendo as presas do sistema e a matiz de um futuro que pode não receber sua força de trabalho ou até mesmo adentrar o banditismo juvenil e o mundo das drogas.
O fato é que o julgamento de todos e as impressões prevalecem do que é real e de fato sólido e se faz necessário uma interpretação do papel dos atores sociais para articular os olhares já tanto debatidos mas não custa adentrar os tantos argumentos que colocam o nosso debate como uma brincadeira que não deve ser levado à sério,mas o argumento científico resvala essas impressões desgastas e de senso comum à um olho nu de pouco alcance dessas relações sociais constituídas entre as pessoas
O trabalho com o olhar sociológico pode render um olhar estrutural e ao mesmo
tempo unido com a psicologia social e o olhar coletivo pois todos participam de alguma forma e os atos condicionam certas dinâmicas sociais o enfrentamento das visões de mundo e de grupos unidos por seu ideário e valores que tentam por vias de fato igualizar à todos e usar à intolerância para propagar sua força por vários argumentos e imerso de dentro nessa cultura social calcada nos valores da classe dominante afinal ela que direcionou, dominou e criou os saberes a serem ensinados e esses saberes cumprem o papel formativo da atualidade ,e essa visão de mundo classifica os seres numa divisão do mais apto ao menos apto por biologia ou pela questão do mérito de se encaixar nas normas e valores impostos pelo sistema ,justamente esse é o lado que na modernidade não se aceita o fator vital e por facto criminal e torturante da violência escolar e o Bullying em geral à realidade das escolas é realmente assustadora quando vemos casos e casos de indisciplina e violência explicita aos pares ,tornando o ideal de educação enfraquecido sendo a escola representada por pessoas sem amor próprio a si mesmas e aos outros ,o Bullying retrata uma juventude desarticulada com os valores humanos e virtudes capazes de brindar o que o espetáculo da vida realmente é e o conhecimento de si mesmo e do mundo como uma luz que brilha no altruísmo e na emancipação do ser humano.
Ao assumir esses papeis os agentes assumem uma paranoia forjada pelo sistema e sua cultura sendo capazes de reproduzir essa violência como um vão degrau de auto satisfação e completude e se espalha por gerações esses problemas e referenciais importantes do que é ser e existir em interdependência e igualdade e respeito. Como os números mostram não há uma separação nítida que isole as variáveis de Bullying no Brasil ,apenas um avanço de Bullying nas redes particulares ,talvez se juntarmos e modelarmos o ambiente dessas instituições há uma distinção entre os alunos pagantes e os cotistas ou bolsistas e alunos de classe baixa ,essa luta de classes amplifica o bullying nessas escolas ,os atos ganham colocações classistas e de habitus envolto na superestrutura ,porém essa mesma cultura envolve o colégio público onde crianças do mesmo bairro estudam e o percentual é o mesmo e isso amplia à tônica do bullying não só como epidemia porém um regime de poder vinculado entre grupos de atores na superestrutura ,no campo da cultura e entre aceitar o que e próprio e bom o normal e o que é feio e menor e fora da estética do consumo descartável que as crianças e a mídia reproduzem "fora da norma" um desviante ,reduzir o Bullying à um materialismo histórico e enxergar um conflito e embate classista pelos números maiores nas escolas particulares do país é em certa parte válido porém aplica o esquema teórico a esse contexto o da Escola pública se nota equivocado nas bases do processo da dialética se retira à luta entre os grupos porém eles apenas reproduzem inconscientemente seu lugar de classe ,ou seja vejamos na exposição o dia a dia de uma vítima pobre que estuda em um colégio de elite frequentemente ela sofre abusos morais e gozações à sua condição social e é humilhado e visto como de um status inferior ,logo vemos nesse caso uma dualidade da dimensão econômica e cultural da sociedade e nas escolas e o lado da superestrutura e a reprodução da classe dominante seus valores do que é feio e bonito e aceito nos padrões e essas regras estruturam o conjunto de ações e à violência na sua lógica ,pra essas ações e sua desenvoltura o processo abrange teorias já estudadas na Sociologia, O Interacionismo simbólico ,o Materialismo histórico e uma interdependência de fatos e coisas ligadas à violência e essas variam de acordo com à cultura e regionalismo e ações em determinada situação ,por isso a base do Bullying se torna clássica os padrões em todas as pesquisas e essas constâncias que tornam se juntarmos e balizarmos conscientemente as diferenças tornam o Bullying um aspecto universal nascente da intolerância tão comum e caras às nações e à sociedade.
No capitalismo ,o individuo assume um papel desmensurado e seus habitus e divisões e o bombardeio das imagens e suas mensagens hipnóticas do padrão a ser seguido como bom ,seria à sociedade sem um estado forte ou do pacto capaz de sustentar esses indivíduos sem eles saltarem ás vistas com suas impressões de mundo e valores ,seria enxergar à cultura como o repouso da colocação desse sistema e a mini reprodução desses hábitos aos jovens e à sua rotulação do tipo ao lugar e à classe que domina e oprime o indivíduo a ser o que ele está destinado a ser pela seu destino de classe e origem social ou seu grau de adaptação ao grupo o coletivo maior organizado.
O Bullying assim como tantas mazelas sociais derivam do mesmo mal das forças que oprimem e dominam às visões e o olhar sobre as pessoas e as coisas ,à reflexividade sobre as ações perde o espaço para o espaço da alienação cultural o processo rigído de perca das identidades e o status atribuído como o normal e o fator alienante que arrastaria ao erro crônico e manipulado pela inconsciência do eu de cada um que perde sua identidade para o que é ou que parecer ser.
O projeto de política de combate deve respeitar à nossa realidade e transformar os alicerces da convivência de cada jovem respeitando suas individualidades e talentos e ao mesmo tempo incluir e despertar das pessoas á sonolência do pensar sobre o si o outro e o mundo ao mesmo tempo e instituir à cooperação o altruísmo e o equilíbrio das turbinas emocionais de cada um e equilibrar o que vai ser de fato uma brincadeira e separar de um ato criminoso como é à violência escolar regular e instituída ,e como é de lei e direito humano garantir a toda criança o acesso à educação à segurança e o bem estar é dever de todos nós lutar pelo fim dessa prática indecorosa e criminal que tanto aflige a vida social dos adolescentes do globo ,o ideal humanitário pela causa pacífica pela construção e um ambiente de paz para uma vida escolar ampla e que abrange os universos e construções e visões de diferentes modos de vida sem preconceitos e violência de qualquer espécie.
3.5 Material produzido para orientar escolas e professores
O material produzido parte de técnicas de orientação e produção para professores que se mostram muitas vezes despreparados para atuar ou mesmo identificar casos que preocupem e mostrem o fator do bullying e à violência escolar que pode gerar problemas aos alunos e toda comunidade escolar além de ser criminalizado em algumas cidades.
Teremos nessa seção um aprofundamento de medidas concretas que os professores devem tomar para prevenir não como uma frase tão pronta de senso comum e também de formas à evitar a sua reprodução constante, com a compreensão e empenho dos professores em identificar e dialogar cada caso e foco nas melhorias e quebra dos estruturantes do processo observando as interpretações e fraquezas de cada um dos lados envolvidos na disputa de poder imposta nos casos de Bullying .
Por ser em parte um fenômeno novo no Brasil[14]retratado pela primeira vez nos anos 90 às medidas começaram à surgir com o brotar de novas pesquisas e olhares diversos e com o crescimento das práticas ,no começo dos anos 2000,os estudos de FANTE(2005) começaram à produzir uma visão nova e fixada do Bullying como violência regular intencional capaz de gerar danos e problemas ao longo da vida das vítimas e agressores. O primeiro projeto e iniciativa de redução empregado como um material vinculado à pesquisa da ABRAPIA com um programa de redução da violência que teve êxito ao conscientizar através de palestras e foi dividido em dois momentos primeiro de verificar o conhecimento dos alunos e seus envolvimentos com à prática e o outro foram colher os resultados do programa que teve êxito no tempo que foi aplicado.[15]
Com o tempo às medidas forma se espalhando e com o alcance e diversas ONGS e autores de vários tipos de literatura criaram livros biografia de pessoas que sofreram e manuais com o fundamento de conscientização e prevenção ,o Ministério Público vem atuando com cartilhas e manuais e campanhas como à promovida em Santa Catarina em 2010[16]campanha de conscientização de pais e alunos e Campanhas como do canais Cartoon Network e Nickelodeon canais de desenho como ponto pedagógico interessante de união e combate ao Bullying como uma necessidade real de nossa época .Mesmo sendo um tema recente podemos separar o momento de hoje com diversas leis no âmbito jurídico estadual e municipal e campanhas consolidadas nos últimos 7 anos ,a preocupação e o ar epidêmico vieram aumentando com o andar das pesquisas foram se verificando necessidades de lutar contra.
Entre esses projetos à análise do material apropriado à tratar do tema com destinação aos professores de ensino médio seriam manuais ou uma cartilha de prevenção à violência com à Campanha conte até 10 e a Prevenção ao Bullying ,mesmo por caminhos diferentes essas dialogam no ponto da quebra da violência de qualquer tipo, esses meios consistem em métodos didáticos de levar um diálogo mais aberto e possível sobre ás consequências da violência para todos.
O teatro tem se mostrado uma arma formidável e capaz de adentrar às escolas com temáticas simples e ao mesmo tempo interativas onde o bullying é tratado de forma leve e ao mesmo tempo didática podendo levar uma mensagem de paz mais tolerância que devagar aflora na cultura escolar ,tendo os ocorridos e os fatos expostos do cotidiano na forma dramática e vem sendo utilizados por ativistas como o já citado pela Cia de atores do Mar o trabalho com teatro iniciado em 2003 para à redução do Bullying nas escolas e maneira de conscientizar usando uma linguagem popular e que se adeque à realidade dos jovens de hoje que buscam explorar suas realidades e horizontes numa atividade que os motive. Estabelecer um contato com arte é necessário e ao mesmo tempo que expanda e inove no consequente à criação de consciência sobre os problemas sociais e escolares ,para uma escola mais inteira e com um vasto universo de escolhas e formação de um capital cultural diversificado .
O manual e cartilha do programa desenvolvido pelo ministério público visa o combate à violência no sentido geral ,a ideia do conte até 10 campanha informativa e e também o combate ao Bullying como violência constituída e inerente às relações interpessoais, lembrando que do ponto de vista jurídico o menor ou adolescente é visto como menor infrator e pela lei teria um tratamento diferenciado de um criminoso em potencial ou um réu em maioridade penal ,a temática da cartilha é voltada para à prevenção e usa à imagem de artistas e lutadores de MMA famosos como Anderson Silva e Júnior Cigano ,sobre o Bullying desenvolve alguns direcionamentos de métodos capazes de penetrar na mente dos estudantes de maneira sútil e junto com à realidade alterar sua percepção dos atos intimidadores e marcar à agressão como algo ruim e nocivo ao desenvolvimento dos jovens e sua potencialidades, são usados cartazes s sites e campanhas informativas com intuito de retirar à violência da cultura dos jovens e adolescentes
Essa seção irá abordar minunciosamente esses fatores e medidas que desmobilizam e ao mesmo tempo combatem o Bullying de forma um diálogo aberto e franco e o desfecho cruel que trará a vida tanto de praticantes e vitimados .O professor deveria produzir aulas temáticas e especiais sobre violência escolar e Bullying ,atuar com interatividade e fazer uma pergunta simples depois anotar às respostas e ver qual delas mas se aproxima ,dai reflita sobre a violência escolar e o tempo que eles gastam na escola ,que cada um pensa sobre à escola e o tempo que se passa nela como ele é pensado e utilizado pelos jovens e como esse tempo é vivido pode ser melhorado ,para isso terá que elaborar questionários que apontem para reposta dos alunos :
3.5 Tabela 1: Questionário sobre Bullying
1, Vocês acham que é muito o tempo que passam na escola ? |
2.O tempo que você passa na escola serve para...? |
3.Qual à sensação de estar na escola ?É bom conviver com os colegas e professores ?O ambiente é agradável? |
4.Acham que há respeito entre os professores e pessoas que trabalham na escola? |
5 . Essa escola pertence a vocês? Se sim explique os motivos e razões se não. diga o que faltaria? |
6.Já presenciou cenas de agressão e violência escolar? Se sim diga os motivos e que levaram à esses fatos acontecerem |
7.Já ouvi falar sobre o conceito de Bullying? Pra você é uma brincadeira ou um problema grave? |
|
Após à devida aplicação dos questionários teríamos aulas com à temática de Bullying, e os alunos iriam coletar imagens e divididos em grupos iram debater sobre o tema como ele se forma se o bullying realmente deveria ser criminalizado e como os agressores e vítimas podem sofrer à vida toda e como se recorrer a ajuda nesses casos como eles e o que poderia ter sido feito para evitá-los, e ao final o professor deveria abrir à discussão na sala para um debate geral ,mediando alguns conflitos e opiniões que possam surgir,o debate deve ser inclusivo e esclarecedor e ao mesmo tempo didático para gerar um clima de alegria e amizades e sem permissividade para atos de desrespeito.
Uma sugestão seria uma montagem e divisão de grupos para análise do caso do massacre de Columbine ,o 1º grupo iria mostrar o que poderia ter sido feito antes para à tragédia ter sido evitada e o que pode ser feito hoje para uma reflexão em cima de tolerância e paz necessárias para que casos como esse não se repitam ,eles iriam refletir tanto o lado dos agressores como o das vítimas. Pro lado dos agressores seria os questionamentos que levariam aqueles atos ocorressem e lançam perguntas como: Se o Bullying não tivesse ocorrido da mesma maneira o massacre teria ocorrido ? Se tivessem alguma ajuda para esse quadro de Bullying ,e se tivessem sido ajudados e se não tivessem armas ? A reflexão tenta imaginar os agressores não como culpados somente e sim circunstâncias e círculos sociais que estavam se formatando e atraindo violência pelos atos de intolerância, ao refazer o trajeto cruel e fatal do episódio os estudantes iriam relativizar e desviar o olhar condenador e de culpabilidade dos agressores apenas e sim à tensão do que é passar por Bullying e as distorções causadas pelas desordens psiquiátricas antes de punir aprender um olhar reflexivo e interativo da qual se colocam no lugar do outro e pensam à alteridade de forma mais elaboradas e assim podem evitar à barbárie lutar por uma escola mais diversa e de paz.
O 2º grupo iria tratar das vítimas e o que acontecia para eles estarem lá naquele momento ,como as famílias s sentiram ao ver vidas tão jovens sendo retiradas de cena e à repercussão internacional do massacre e o dia a dia das famílias pós à tragédia e os sonhos que forma interrompidos se tudo isso pudesse ter sido evitado e como os familiares podiam ter pensado na culpa por não ter prevenido e aconselhado às vitimas de maneira à evitar que isso ocorresse e pensar o que poderia ter alterado à rota da história de Columbine e os massacres e à marca de violência terrorista nesses casos.
Como complemento a essas medidas estaria uma bibliografia e um debate amplo ancorado com filmes e outros recursos capazes de dar ao aluno entendimento do problema e sua causa real para o conflito ,filmes e documentários são muito bem vindos .
O fechamento dessas atividades se dará com uma explicação envolvendo o Bullying em si, como que ele acontece e o porque se dá nas escolas ,refletindo em ações concretas para alterar à realidade das escolas ,também um estímulo à reflexão e as consequências do Bullying vendo as aulas anteriores e os traumas pra vida das vitimas e os malefícios sociais ,mostrar como o que era simples brincadeira ,pode virar algo mortal e danoso aos envolvidos e à sociedade em geral .Também serão pedidas redações de temas vinculados ao Bullying entre eles:
3.5 2 Tabela 2
1. Quais são as razões que motivam o Bullying? |
2. Quais as razões que levam os jovens a serem agressores? |
3.Como uma vitima pode procurar ajuda? |
4.,Quais são as opiniões de alunos sobre à ajuda mutua da comunidade e da família as vítimas |
5.Qual o papel da família e da escola e da comunidade no enfrentamento do Bullying? |
6.Quais são os problemas que uma vitima de Bullying pode enfrentar na escola e na vida? |
7.Qual os danos da violência e para o agressor na escola e na sociedade? |
Dos temas da redação acompanharia uma bibliografia selecionada para o acompanhamento e aprofundamento da questão de forma didática e preventiva, ela se consiste num material utilizado para à construção das atividades propostas e com o tema de forma acadêmica e ao mesmo tempo informativa , uma linha de livros e materiais produzidos justamente como manuais de bolso e parte da literatura infanto-juvenil e também lista de filmes que introduzam à questão seriam bem vindos ,e também cooperação e semana de ações de combate ao Bulliyng com teatro e música um projeto para levar às crianças um espaço de reflexão e meditação ,ao mesmo tempo que certos famosos e símbolos de campanhas preventivas ,num papel articulador onde ás crianças se desviam da violência e respiram o ar da diplomacia e democracia nas ações o equilíbrio moral e normativo ,algo mais real e vital ao nosso dias que se mostra complicado ,mas com o incentivo correto iriamos conseguirem poucos anos evoluções significantes .
3.6 Textos ,filmes ,blogs cartilhas para orientar o debate nas escolas
Deixo uma lista de filmes como sugestão pedagógica e direcionamento moderno ao tratamento do Bullying em sala de aula o professor poderá usar o filme que soar mais adequado ao tipo de escola e de alunos e o contexto sociocultural e histórico da época ,o filme entrara como um apoio e uma vivência como o Bullying impacta na realidade e o quanto há de sofrimento para as vítimas e também aos agressores à longo prazo ,o cinema irá impactar e restaurar o espirito da renovação educacional e a arte ( sétima arte no caso) entraria como um elemento de conscientização e uma nova forma de aprendizado dos problemas da escola e do mundo ,o olhar muda e a perspectiva de uma nova formação e instrução sobre à realidade da violência escolar, também o uso da linguagem poética como esse poema em língua inglesa de KISLEY ,Anthony[17](nessa mesma seção junto com uma versão traduzida).
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2. We All Bleed Red/ TODOS TEMOS SANGUEVERMELHO
ANTI-BULLYING POEM
WE ALL BLEED RED.By Anthony Kisley
Maybe I can"t write a sentence or one word at all, But does that mean you can push me against the wall? Maybe I can"t read as good as the rest of the class, But does that mean you have to trip me as I walk past? Maybe I can"t kick a ball as far as the best, But does that mean I stand out from the rest? Maybe I can"t shout as loud as you can, But does that really make me any less of a man? Maybe I"m a different colour, a different race, But does that give you the right to hit my face? Maybe my glasses make my face look round, But does that mean you have to throw them to the ground? Maybe I"m poor, and have no money, But does that mean you can mock me so your friends think you"re funny? Maybe I wear clothes by Adidas or Nike, But does that give you the right to steal things I like? Maybe I"ll never win, and I"ll always lose, But could you leave me alone? Do I get to choose? Maybe you don"t care if I"m alive or dead, But you won"t be the one visiting a hospital bed. If there was only one thing that I wish would sink into your head, "We are all the same. "We all bleed red."
Tradução Literal TODOS TEMOS SANGUEVERMELHO(by Marcelo Baccarin Costa)
Talvez eu não consiga escrever uma frase, ou mesmo uma palavra ,Mas isso significa que você pode me empurrar contra a parede? Talvez eu não consiga ler tão bem quanto o restante da classe ,Mas isso significa que você tem que de me fazer tropeçar quando eu estou passando? Talvez eu não consiga chutar a bola tão longe quanto o melhor, Mas isso significa que sou diferente dos demais ?Talvez não consiga gritar tão alto quanto você ,Mas isso me torna um homem menor?Talvez eu seja de uma outra cor, uma raça diferente ,Mas isso lhe dá o direito de me bater no rosto ?Talvez meus óculos façam meu rosto parecer redondo, Mas isso quer dizer que você deve atirá-los no chão ?Talvez eu seja pobre, e não tenha dinheiro algum, Mas isso quer dizer que você pode me ridicularizar para que seus amigos o achem engraçado ?Talvez eu vista roupas Adidas ou Nike ,Mas isso lhe dá o direito de roubar as coisas de que gosto? Talvez eu nunca venha a vencer, e seja sempre um perdedor .Mas você pode me deixar em paz ?Posso escolher? Talvez você não se importe se estou vivo ou morto ,Mas você não irá visitar uma cama de hospital. Se eu pudesse escolher uma única coisa p/ entrar na sua cabeça seria isso:[18]
O poema retrata uma situação de Bullying e pode ser usado para repensar ás questões centrais de difusão desse tipo de comportamento,pode ser usado para reflexão e prevenção ao analisar ás diferenças de vestimenta e de habilidades sociais busca um encontro com à tolerância e pode ser utilizado por professores de língua inglesa
3.6 3 Bibliografia Sugerida
Violências nas Escolas, organizada por Ana Maria Eyng.
Gangues, Gênero e Juventudes: donas de rocha e sujeitos cabulosos, coordenado por Miriam Abramovay, fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Única de Favelas -
CUFA/DF.
Os alunos podem buscar inspiração ainda nos vídeos ou spots disponíveis nos endereços:
http://www.mpba.mp.br/videos/bullying.wmv
http://www.cnj.jus.br/campanhas-do-judiciario/bullying
Cartilha do MP/MG sobre bullying.
Cartilha do CNJ.
Extraído de : CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Conte até 10 nas Escolas,pág 46,2013
As campanhas e livros irão conscientizar e semear um longo trabalho com capacidade de alterar parte da realidade das escolas a cada dia reinventando e aprendendo com os alunos os segredos e mistérios da micro sociedade escolar ,essa que pode ser alterada na sua normatização e prevalecer com um caráter de cidadania e respeito ao próximo e solidariedade ,etapa por etapa a realidade é alterada pelas ações em com junto com pais professores e a comunidade escolar para prevenir e ao mesmo tempo reorganizar a educação num todo ,ao retirar a carga marginal e valorativa e estabelecer regras e preceitos morais estaremos preparando à nação filhos de uma escola inclusiva e compromissada com o desenvolvimento progresso humano ,onde as escolas sejam o retrato e encontro de um povo e a porta de entrada de um novo olhar sobre à instituição em si e como ela o serve para o crescimento de todos educandos e educadores.
Esse capítulo em um todo teve como função articular e unir pontos da área una que move o esforço teórico em sociologia do ponto de vista micro num olhar abrangente e do macro contido na hipótese explicativa de como o Bullying se da na infraestrutura social ao mesmo tempo que se condiciona sobre aspectos e regras culturais de forma a entende-lo como um processo social psicológico e ao mesmo tempo cultural ,porém a complexidade de um processo desses se confere por vários olhares tidos como síntese e pontes capazes de entender o processo ,sua preocupação e o por que se tornou uma epidemia global, olhar unido de clássicos ou teorias mescladas em cada parte ajudam a entender sua funcionalidade e o poder exercido pelos agressores e um pouco daquilo que nos é passado pelos especialistas ,o conhecimento sociológico sobre Bullying permite fazer essas avaliações de vários olhares e teorias e coexistindo lateralmente entre elas.
O trabalho se direciona num combate explosivo e demolidor desses referenciais que simbolizam à violência escolar como retrocesso e um processo congruente com o retornos do homem à forma cada dia mais simbolizada pelo" homo economicus" e prisão na esfera individual e um potencial de autodestruição da essência do ser em detrimento do ter ,ao abandonar o controle e desenfrear à reprodução da micro sociedade escolar é fazer crescer uma semente que jogará uma geração reprodutora da violência em níveis gradativos e maiores que resvalam na política e economia, ao assumir papel de reprodutores das lógica do sistema de produção .Por isso combater o Bullying ,através de pesquisas e dados e reflexões sociológicas e à construção de uma resistência ideológica de um sistema que prega justamente à competição e a extrema hierarquização dos saberes ,não culpando tudo no sistema de produção capitalista mas nos hábitos constituídos pela sua cultura. Concluindo temos uma missão de com o esforço cientifico decifrar os códigos de DNA da violência escolar para combate-la e aos poucos mudar à realidade das escolas pelo mundo onde milhares de criança sofrem traumas irreversíveis injustamente e perdem suas esperanças onde deveriam obtê-las, O controle falha onde deveria produzir vida e produz morte de ambos sentidos ,das esperanças no saber e educação e a falha humana capaz de tirar vidas inocentes à morte física ou mental e da alma envolta na reprodução de um mal que aflige e violenta às crianças e adolescentes indefesos de todo o mundo.
A Resiliência se constitui na capacidade humana de superar adversidades ao mesmo tempo utiliza-las como lições importantíssimas para o crescimento pessoal e profissional ter resiliência nos dias de hoje não caindo no senso comum dos livros de auto ajuda ,se mostra nos tempos difíceis que vivemos uma capacidade excepcional de virtude que acompanha uma força de vontade incrível à ponto de se reinventar a cada adversidade e constituir uma força de repulsão e elástica que não se rompe para executar um milagre magnifico de superação na existência e na vida cotidiana.
No fenômeno Bullying da qual versa esse trabalho monográfico existem duas reações ás vítimas da violência no âmbito escolar são ás reações adoecidas da qual reinam os traumas e os transtornos psiquiátricos e ás sementes de uma vida adulta frustrada e problemática ,onde
há um bloqueio racional de comportamento e o desenvolvimento de uma série de transtornos psiquiátricos maiores e há uma reação transcendental onde os ditos excluídos resilientes que reagem diante do problema e usam ás agressões e todo o sofrimento mental e psicológico como combustível e inspiração pessoal à capacidade de se reinventar e olhar para dentro de si e centrar no sucesso. O sentido de Resiliência se mostra místico e único ao mesmo tempo que se demonstra um fenômeno inerente à física originalmente e de uso retraduzido para ás Ciências humanas em geral à Psicologia ,mas perpassando ás Ciências sociais (Sociologia e Antropologia ),podemos enxergar essas interconexões em determinados grupos sociais e podendo usar como forma de estudo esses olhares aprofundados desse fenômeno ,nas vertentes culturais e sociais apesar da entrada de fatores individuais e e Psicológicos e Sociais.
Primeiramente ,delimitaremos o objeto da pesquisa à violência escolar regular categorizada pela psicopedagogia como Bullying ,graças à uma análise atenta dos grupos percebemos graças à estudos comprobatórios nas pesquisas e nas visões de especialistas sobre o tema o quanto foi registrado que o grupo de Bullieds(vítimas de Bullying) são adolescentes com interesses em diversa áreas do conhecimento artístico, habilidade para música ,poesia e são afetivos como um traço forte e marcante desses jovens ,desenvolvem à Empatia e se enxergam constantemente como o outro e sua visão ,além desses fatores são o grupo da camada jovem com um potencial de inteligência elevado e raciocínio crítico e um tipo e um alto grau de raciocínio metafísico algumas vezes não manifestado ,isso colabora para criar inveja no cenário escolar e muitas adversidades e preconceitos e estigmas conforme suas atitudes e desempenho escolar ,sendo que apesar de tudo se souberem usar à resiliência que e dispor de seu talento natural e se destacaram em algo construtivo para suas vidas ,em metáfora podem transitar de um carvão fétido para um diamante resplendoroso ,apenas esperando os ventos do tempo para decretar à vitória e o triunfo ,fruto de uma dedicação sobre humana e apoio e bom uso de suas habilidades e talentos naturais. Exemplos dessa força estão na academia no cinema nas artes e em várias áreas de pessoas que se superam a cada dia como o exemplo maravilhoso perto de nós do escritor Machado de Assis que conseguiu ascender socialmente mesmo vindo de origem pobre e humilde conseguiu superar ás malhas de classe do sistema social e se tornar um dos maiores escritores da literatura Brasileira de todos os tempos.
Vistos sempre como ,CDF ,estranhos s ou salva vidas de aquário ou à Moby Dick sofrem com o julgo da rotulação por suas características psicológicas e de personalidade ,por essa noção social abstraída dessas pessoas pelas outras que às julgam e se configuram no grupo "Estabelecido", num esboço sociológico raro podemos adquirir um rótulo fincando em normas e estrutura de regras sociais estipuladas por esse grupo para assegurar seu poder e reger sua configuração perante os "Outsiders" ,à perspectiva de uma descriminação cultural para normatizar ás condutas de todos ao grupo Estabelecido ,ou seja o universo social e cultural dos grupos seu valores e sua socialização primária são postas em cheque ,ás perspectivas são distintas entre si porém os indivíduos são envoltos numa interdependência como diria Elias, ou um jogo de poder incluso na égide da dominação sobre à cultura e seu simbolismo ás regras obscuras e imaginadas por grupos sociais poderosos para dominar e imprimir seu poder de formas sutis.
A Sociologia que reside num agrupamento jovem se mostra rico em trabalho empírico de construção ,os recortes de teorias que compõem o lado social da qual à violência escolar pode ser usada como análise de constatações empíricas e sociais mais amplos ,pois há entre os estudantes uma micro sociedade com várias ramificações e profundas teias de interdependência ,se consistirmos num relato de teorias capazes de dar conta desse fenômeno veremos os efeitos da superestrutura o elemento cultural presente na descriminação o porque que se descrimina por uma configuração de poder estabelecida uma noção de regras e normas culturais e valores estéticos do capitalismo em geral .também podem haver relações de poder fincadas em oposição de classes no jogo da imposição da cultura e o habitus de classe ,uma constante entre colégios onde se advém alunos de classes sociais diferentes ,porém à violência pode ocorrer entre alunos da própria classe social ,por isso à esfera cultural dos valores e normas imaginadas e conscientes são fundamentais para entender o choque e à perseguição em si ,o ato de se clivarem grupos de pensantes e atores sociais envoltos num sistema e estruturado por uma cultura dominante essa que é capaz de dar os valores e estéticas e o julgo de um comportamento normativo do que é normal ou não é.
A Resiliência nesse sentido entra como uma forma de resistir e oferecer o melhor de si como ás vítimas o usam para buscar dentro de si o desejo de vencer e usar o seu sofrimento como combustível ,apesar de uma carga psicológica e emocional enorme o sentido de ser um excluído resiliente implica um fenômeno mágico e coletivo de lógica mundana como um grupo de pessoas e conjuntos sociais que conseguiram sobressair e dar o máximo de si até à última gota e também uma rede de cooperação entre esse ato de sobrepujar o impacto e acionar o fogo da esperança e da vitória a cada dia ,vemos e podemos juntar socialmente histórias de pessoas que ´passaram por sofrimentos e discriminações de toda à natureza e em torno da perseguição ,como é possível retirar o sentido transcendental da história de pessoas que passaram por dramas parecidos e conseguem sucesso na sua área de atuação profissional. Nos novos grupos de ativismo e instrução sobre prevenção e combate ao Bullying ,onde à temática do Bullying é discutida abertamente é possível quantificar seus significantes ,o quanto é necessário o papel de um articulador como ponte transcendental e de motivação de um educador ou um tutor para ás vítimas ,o uso das situações problemas como chaves e o papel místico de um educador como um ser capaz de acionar à varinha de condão capaz de analisar o potencial inato de cada um e a acionar o triunfo da resiliência .
O fogo da coragem e da vitória que brilha no olhar do guerreiro ao se colocar na arena na quase luta dos desejos individuais e o ponto fixo do eu para Nietzche onde aquilo que não mata sempre fortalece o aperfeiçoamento e a destreza diárias ao máximo à beira do caos e de todas críticas e opressões imagináveis e possíveis.
A Resiliência constitui um fenômeno individual, porém em sinergia essas mentes e corações resilientes produzem uma nova classe de profissionais brilhantes e totalmente acima da média em suas áreas essas linhas parecem emanar um austero revanchismo ou fortes tomadas de posição e comprometimento ético com ás novas gerações seu crescimento psicológico porém no âmbito teórico surge uma teoria explicativa sociológica capaz de dar luz à esses fatos , mas se pode explicar parte do sucesso diante de relações traumáticas e estigmas ,o rótulo que os definiu por não conseguiria nessa visão enxergar algumas qualidades e virtudes que são além da aparência física ou personalidade ,os julgadores e discriminadores são os reféns da aparência e do mais factual que não compreende à essência de um ser humano ,na realidade são só julgadores e reféns do hoje do estado de espirito momentâneo ,são os famosos julgadores de livro pela capa ,incapazes de enxergar o real e incapaz de absorver heterogêneo ,são os incríveis julgadores por testes de QI ,são os interpretes e oportunistas de uma palavra mal dita ,um olhar recriminador e oportunista de rapina são os de visão de raciocínio distorcido da máxima da intelectualidade humana e de qualquer empatia pregada pela cultura de consumo e morte da essência humana e da alienação fatal ,são vítimas de uma cultura de morte que pregam à vida como banal e intolerância de todo o tipo de etnia religião oposta ,tendem à reproduzir à violência e o stress que sofrem nas vitimas , em certo ponto são tão vitimas quanto às vitimas oficiais ,muitas vezes detém um sofrimento interno e um vazio existencial que os leva à espelharem nas vítimas sua revolta.
Num rastreamento profundo das vítimas de violência escolar regular intencional repetida mediada por um grupo de pessoas contra um indivíduo o fenômeno recente efervescido da psicologia e da pedagogia moderna ,podemos encontrar socialmente essas pessoas que passaram por situações vexatórias e mortais muitas vezes com coerções físicas abusos morais e até mesmo ameaças de morte ,dentro desse grupo de pessoas se encontram muitas pessoas do meio da mídia famosos e inclusive grandes autoridades e chefes de Estado Como Bill Clinton[19]e celebridades de fama reconhecida e internacional Tom Cruise ,Madonna e Shakira ,declararam terem sido vitimas de Bullying na sua juventude ,não só do meio artístico mas no meio acadêmico e nos Esportes um caso real foi do lutador do UFC Vitor Belfort[20]que declarou sofrer de Bullying pela própria gerência do UFC muitas vezes e contou pouco de sua história de vida sobre o tema. Michael Phelps o mito das piscinas chegou à ficar com à cabeça submersa nas águas de um sanitário sendo vítima severa de Bullying e depois brilhou como o maior campeão da Natação de todos os tempos. Diante dos nossos olhos está o exemplo de Pierre Bourdieu que se autodeclarava vítima de Racismo Social de estruturas simbólicas ,ao longo do tempo perdeu seu sotaque para se adequar ao interior do ambiente acadêmico e não por isso foi um pensador importante do século XX e contribuiu com um legado critico fantástico do chamado "estruturalismo construtivista" .O olhar e ás atitudes despertam à vingança e o revanchismo social e na luta de visões de mundo e pela suspensão dos estigmas e cria uma dinâmica quase dialética entre essas movimentações ,que tornam comuns essas experiências vividas entre esses atores sociais e criam uma classe de vítimas do passado que superaram esses momentos e se transformaram numa classe resiliente e estabelecida depois de ser duramente oprimida.
Às vítimas podiam aspirar um revanchismo que de fato o há moderadamente nesse fenômeno uma estrutura de poder ,o desejo de revanche à vontade de fogo de superação pós à resiliência acionada Por essa série de processos internos e complexos e brigas e ressurreições em si mesmos conseguiram sair do olho do furacão dos sentimentos e emoções profundas que giram em torno da opressão a ao máximo constrói uma sede de sangue comparável ao de um soldado Espartano numa guerra como a do Peloponeso ,a revanche se solidifica histórica e socialmente através de uma reprodução histórica desses novos padrões de sociabilidade e cultura onde as cadeias de pessoas excepcionais e excluídas, conseguem guardar seu tempo e investir na prática do seu ofício e acabam se aperfeiçoando e construindo uma nova classe de Estabelecidos e virando à relação de poder na Maturidade ,apenas esperavam os ventos do senhor tempo aquecer seus múltiplos talentos incompreendidos socialmente ,uma reversão do que foi no passado na sociedade muitas vezes.
Objetivamente à Resiliência flui na veia dessas vítimas como um sinal de introspecção e com o dom incansável do fazer até à exaustão o seu ofício, cientificamente temos à marca das 10.000 horas necessárias para à proficiência perfeita em uma ´atividade ou ofício como constam estudos da psicologia moderna, nesse trajeto em torno de seu objetivo final se reconstitui subjetivamente ,usando do farto tempo e com mais disposição e energia vital constroem mais coragem pra viver uma cultura do excluídos e conseguem se aceitar e navegar no mar da genialidade daquilo que já eram bons, se tornando brilhantes .A emoção no processo tem uma importância fundamental na construção de um gênio e ás turbulências o ensinam o pensar critico pensar objetivo e certo, o pensar pra frente e reflexivo e não um saber esquematizado e formal apenas e à humildade das sandálias nos pés de um eterno aprendiz simbolizadas nessas personalidades fora de série ,com seus problemas conseguem oxigenar sua imaginação e senso critico e ir além do formal e normal, são os heróis dos tempos modernos os artífices de um novo pensar nas nossas relações além das aparências e dos estereótipos, e rotulações de qualquer espécie.
Essas pessoas passam por um fenômeno social pouco estudado e talvez não categorizado o ponto de volta do Elástico do efeito resiliente que se traduz numa potência que é reproduzido pelos excluídos, não só "o poder dos fracos" de Turner[21]porém o efeito dialético tomado pela opressão e violências simbólicas ,essas ao atingir o grupo outsider como às principais vítimas desse rótulo ,coletivamente acabaram por tomar perspectivas culturais e plurais os antagonistas dos seus agressores e com o tempo conseguem desequilibrar o jogo de poder e se desatacar em alguns aspectos sociais relevantes ,portanto os papéis se invertem e os Estabelecidos de outra hora são jogados como secundários ou meros coadjuvantes da nova sociedade. Esse cabo de guerra é vencido pela reação transcendental e libertadora do efeito de resiliência ,pela soma do talento e persistência sobre humana da superação dos estigmas e superar os limites de um plano ideológico limitado da perspectiva social e fechada num processo universal homogêneo e econômico político e histórico _social ,funciona como o Elástico social o efeito transcendental ,a queda de força das ideologias e culturas limitantes e universalistas no campo das relações sociais.
Infelizmente, as mesmas estatísticas que contam esses casos de sucesso não são suficientes para contar à porcentagem dos que adoecem e acabam por matar seus mestres e próprios companheiros ,a vida e a morte se fundem e à guerra cada dia se torna injusta e não revolucionária e ao mesmo tempo psicótica. Num panorama global vemos uma geração com inúmeros problemas psicológicos e frustrações e também pouco capaz de se solidarizar com o outro. Estão inconscientemente perdidos na cultura da violência simbólica e do poder que os torna inconscientes ,gerando sofrimento e dor, o sistema do individualismo e à primazia do eu em detrimento do outro faz o ser humano se fechar como uma ilha em si mesmo uma mô- nada ,não produzindo um raciocínio existencialista para suas relações com o outro. A virtude da Resiliência se torna peculiar num mundo cada vez mais individual, se mostra lição de vitória e esperança para às novas gerações pensarem e refletirem sobre seus atos conjuntos e dedicados à criar um clímax de maior cooperação e soma de talentos para o bem comum. Desde que o Bullying foi caracterizado como um problema e nomeado em 2003 e recebeu um destaque mediante alguns massacres com mortos e suicídios chocantes dedicou_ se ao estudo mais detalhado e delimitado dessas práticas pela psicopedagogia ,porém antes foi estudado como algo a mais do que "delinquência juvenil" por (OLWEUS,1993)problema sempre existiu e deixou suas marcas porém nunca teve um impacto tão grande à ponto de chocar e tornar espelhado esses males em cada sociedade sua corrupção por dentro de valores de alteridade o predomínio de preconceitos e intolerância na esfera cultural dado pelo avanço da globalização e da cultura de morte escondida na violência pregada nos filmes e na imprensa e à imensa permissividade dos pais dessa geração como um mandamento fixado na década de 60 para não haver conflitos com os filhos ,cada dia mais essa liberalidade permitiu descontrole nas relações e valores criando regras subjetivas de permissividade das quais os pais não conseguiram controlar e tomaram por tolerar o que do ponto de vista das leis e da ética seria intolerável e tomaram por transformar nosso jovens em máquinas de guerra vítimas do meio social.
O Bullying como é visto se resume à muito além do universo jovem e adolescente dos anos 2000 da virada do milênio é sem dúvida um pedido de socorro de milhares de crianças e jovens que cansaram de sofrer de uma brincadeira do ponto de vista de muitos não esclarecidos da prática criminosa que só hoje foi reconhecida como tal. E suas consequências comprovadas cientificamente por estudos psiquiátricos tem uma implicação na sociedade muito grande ,tanto por todos os personagens dessa tragédia carregam os traumas pro resto de suas vidas e transmutam isso na esfera social, reproduzem à violência sofrida feita ou assistida na sua vida em diversas situações ,prejudicando a si mesmo e aos outros com seus mandos desmandos e violência de todo o tipo ,as pesquisas acusam que os autores de Bullying no ensino médio tem alto índice de condenação antes dos 24 anos como demonstraram ás clássicas pesquisas de OLWEUS do contexto norueguês e nórdico ter sua particularidade cultural o Bullying tem tomado dimensões globais Por isso ser Resiliente à um caso de Bullying sofrido não é algo simples de ser feito ,são muitos os que ficam pelo caminho e optam pela luta armada e atentados como de Vírginia Tech ,uma solução equivocada porém sob alto nível de estresse traumático e psicótico mais ódio causado pelas frequentes humilhações e rejeições ao padrão norte americano sofrido pelo jovem.
Um problema educacional e sociológico tem seu epicentro de onde emana à política das práticas de ensino e da cultura nacional ,como após o fim da guerra fria e da falência oficial da U.R.S.S ,o controle das práticas de ensino e da cultura adotada nos E.U.A se transmutou ao contexto sul americano e foi adaptado à vários países do mundo cada um à sua particularidade ,porém como maior potência do mundo e sua mídia e filmes que enaltecem à visão da violência e do culto desenfreado ao corpo ,compõe um componente de dominação ideológica e cultural necessário à manutenção do sistema capitalista de produção seu Ethos cultura ,essa superestrutura e o controle ideológico se da também nas escolas onde se copiam feriados e datas comemorativas americanas e se perdem o respeito à ícones nacionais e também há certa obrigatoriedade ao ensino de inglês nas séries do ensino fundamental e médio ,portanto o ideal da educação se torna cada vez mais adepto ao capital nas suas bases e se estrutura sobre o égide cultural de mercado e voltado à uma escola fechada à diferentes credos etnias religiões e visões de mundo talvez pluriversas e antagônicas ao processo de crescimento idealizado pelo padrão americano de desenvolvimento ,no centro dessas relações há à" violência simbólica" o preconceito entre os estudantes e por parte dos professores que tornam à escola não um espaço de solidariedade ,aprendizado e conhecimento critico de várias perspectivas e que respeite à individualidade e construa cidadãos solidários e profissionais éticos conscientes de seu papel social e transformador que valorizem à missão da educação humana como à base da "consciência" e "emancipação" e que cultuem à vida que se resume à um plural de saberes que não se impões uns aos outros ,esse foi o erro do academicismo e dos didáticos atuais.
Portanto cada um que constrói à resiliência como ideal de vida ou mesmo inconscientemente nadou contra ás correntezas do mares do sistema e representa uma classe de pessoas nobres no sentido emocional de construção da inteligência ,que conseguiram de uma forma especial canalizar seus esforços em uma direção ao desenvolvimento não só pessoal mas coletivo e à superação dos traumas de outrora e são essenciais suas lições de vitória e construção de uma nova relação com o outro ,construíram através da superação um imperativo de empatia e relativizações ,muito desses vitoriosos como já citados atuam como agentes e ativistas contra à prática criminosa má representada nas escolas de todo o mundo ,são alternativas imaginadas por grupos e instituições de homens e mulheres engajados ao combate ao Bullying e à superação da cultura de morte e não deixar que ela penetre na educação e da maneira mais obscura nas mentes e corações dos jovens do século XXI, O modelo de educação dominante não privilegia o espaço das diferenças e e à inclusão de jovens de diferentes credos e etnias e diferentes nacionalidades ,se torna uma festa fechada e não há um horizonte de igualdade da espécie humana ,onde todos seriam atores ativos na elaboração de conhecimento à exemplo do que aconteceu no caso de Virgínia Tech ,o mar de intolerância e etnocentrismo são vitais pra manter as diferenças e à possível tragédia da modernidade .A espécie humana precisa olhar com olhos diferentes para questões do âmbito escolar representado por essas fileiras de miúdos e garantir um futuro melhor.
Nesse contexto o milagre da Resiliência das vítimas ofuscadas em seu brio e que conseguiram lugares de destaque na sociedade ,cientificamente como explicar o seu sucesso ?Como elas conseguiram superar seus medos internos e conseguiram se restruturar de seus maiores pesadelos e conseguiriam vencer a si mesmo e o seu complexo de inferioridade, se juntam esses fatores emocionais e biopsicológicos para explicar o ato da prática como já foi citado .O ponto crucial já estudado pela ciência com a marca das dez mil horas e uma elevada taxa de estudos produzida por pesquisadores especializados na área de talentos e atingir excelência na formação de Experts ,para Daniel Levitin.[22]um neurologista Norte americano ,ao que tudo indica seria o tempo mínimo para assimilar toda à informação e o conhecimento para uma perfeita destreza numa área de talento especifico. A Soma de um talento inato e a coragem moral de exercitar junto com à transpiração e à tomada de decisões em meio ás pressões da vida são uma mistura para exercita à resiliência à capacidade de retornar com mais força e brilhantismo e uma capacidade de encarar os problemas de forma produtiva e não violenta. O sentido transcendental e mítico dos grandes vencedores reside na construção da inteligência junto com às emoções para evocar à coragem e um pensamento novo fronteiriço à busca de afirmação nessas áreas. Às 10 mil horas equivalem à uma média talvez de três horas por dia ou vinte horas por semana em 10 anos.
Dos concertos que só contem música original de Mozart ,o mais antigo é considerado uma obra _prima (nº9,k.271)só foi criado quando ele tinha 21 anos. Àquela idade .Mozart vinha compondo concertos havia dez anos.
SILVA,Beatriz Ana B, Mentes perigosas nas escolas, pág 34 Apud HOWE .Michael, Genius Explained ,pág 3
Esses estudos científicos mostram uma combinação de fatores que se juntam na elaboração de um gênio como onde se descreve por um olhar sociológico Mozart em seu "Mozart Sociologia de um gênio"(ELIAS,1994).Às relações de grupos e polos opostos entre dominantes e dominados ou à chave teórica recorrente nos clássicos da Sociologia para designar o mundo social estruturalmente existe o Materialismo histórico capaz de classificar à história como produto da luta de classes ,o olhar da teoria dos campos mais só Capital Cultural e à Violência Simbólica chaves do pensamento de Bourdieu ,ao compreender o processo educacional e à escola como regida pelos saberes e práticas legitimadas pelas classes e influi num jogo de poder e tensão entre o acumulo de Capital nos diversos campos, o que dificulta essa relação e à perpetua em relação de poder entre às classes.
Um teórico importante para repensar à estrutura social e e essas relações seria Norbert Elias em seu "Estabelecidos e Outsiders"(ELIAS,2000,.p7-194) e"Mozart: Sociologia de um gênio"(ELIAS,1994).No primeiro traça um estudo de campo num molde micro social sobre uma pequena cidade chamada Winston Parva essencialmente rachada por uma linha de trem ,ELIAS(2000) construiu um estudo sobre ás relações de poder e segmentações mesmo interdependentes cria e situa os estigmas que recaem sobre uma área degradada e pobre ,tendo o seu status decididamente definido por uma minoria dos recém-chegados e humildes ,o poder era representado para igualitarizar grupo ao se fechar estigmatizar e perseguir os habitantes novos do aldeamento ou loteamento .Na base da organização dessa cidade estruturada uma rede de fofoca sobre os habitantes do Loteamento e quem se aproximava construindo uma imagem negativa da qual muitas vezes os próprios habitantes do loteamento se viam e construíam uma visão de si mesmo baseada no status atribuído pelo grupo dominante para manter e continuar seu papel de Outsider e manter à relação de poder. Uma explicação muito breve para um livro importante ,mas voltando ao foco desse capítulo à Resiliência se coloca sobre explicações de pessoas que superaram a violências sistemáticas e regulares ou as formas de preconceito e constituíram relações transcendentais entre seus grupos como em um elástico uma espécie de "elástico social" .Outro livro importante da obra de Elias seria parar tratar dos aspectos culturais sociais que cercaram o surgimento de Mozart um dos maiores gênios da música de todos os tempos.
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