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Concepção de saúde e níveis de dor em comissários (as) de bordo (página 3)

Wagner Cáceres Goulart Junior
Partes: 1, 2, 3

Tabela 3 – Estatística descritiva (freqüência e percentual) do hábito de fumar em comissários (as) de bordo.

Resposta

Freqüência

Percentual

Não respondeu

1

1,8

Sim

10

18,2

Não

44

80,0

Total

55

100,0

Tabela 4 – Estatística descritiva (freqüência e percentual) do hábito de beber em comissários (as) de bordo.

Resposta

Freqüência

Percentual

Sim

13

26,0

Não

37

74,0

Total

50

100,0

De acordo com as Tabelas 2, 3 e 4, contata-se que homens e mulheres possuem um baixo número de consumo de bebidas alcoólicas e também um baixo índice de fumantes. Isso é relativamente favorável para praticantes de exercícios físicos, já que segundo os autores abaixo, existem evidências de que o exercício físico regular possa trazer uma contribuição útil ao tratamento de doenças como depressão e alcoolismo, elevando o estado de humor e melhorando o sono (DUPREE, BROSKOWSKIE, SCHONSELD apud SHEPARD, 2003)

Tabela 5 – Estatística descritiva (freqüência e percentual) do estado civil de comissários (as) de bordo.

Resposta

Freqüência

Percentual

Casado(a)

16

27,6

Solteiro(a)

41

70,7

Separado(a)

1

1,7

Total

58

100,0

A Tabela 5 indica um alto índice de tripulantes solteiros (70,7%) o que vai ao encontro do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a crise do matrimônio. Em pesquisa realizada pelo Instituto entre 1995 e 2005, na região Sudeste, o percentual de famílias formadas por casais com filhos caiu de 56,6% para 48,5%. Fatores como o crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho podem ter ocasionado mudanças na estrutura das famílias brasileiras. Este dado está relacionado também a característica da profissão, ou seja, a dificuldade de ser pai ou mãe de família nesta rotina de trabalho.

Tabela 6 – Estatística descritiva (freqüência e percentual) da realização de exercício físico de comissários (as) de bordo.

Resposta

Freqüência

Percentual

Sim

33

62,3

Não

20

37,7

Total

53

100,0

Na tabela 6 confirmam-se os dados encontrados na tabela 2. O maior percentual de indivíduos praticantes de exercício físico, o que segundo Nieman (1999) contribui para uma melhora na qualidade de vida (saúde).

Tabela 7 – Estatística descritiva (freqüência e percentual) do tempo de ocorrência de dor em comissários (as) de bordo

Resposta

Freqüência

Percentual

Menos de Um Mês

7

12,3

De 1 a 3 Meses

6

10,5

De 3 a 6 Meses

6

10,5

Mais de 6 meses

25

43,9

Não Sinto Dor Alguma

13

22,8

Total

57

100,0

A tabela 7 indica um índice maior de indivíduos que relatam dor por mais de 6 meses. Pelo tempo médio de dor, pode-se concluir que 54,4% dos avaliados sofrem de dor crônica. Para Straub (2005) a dor crônica reduz a qualidade de vida geral das pessoas e aumenta a sua vulnerabilidade a infecções, e assim a uma variedade de doenças.

Tabela 8 – Estatística descritiva (freqüência e percentual) da intensidade da dor em comissários (as) de bordo.

Resposta

Freqüência

Percentual

1,00

8

15,4

2,00

5

9,6

3,00

8

15,4

4,00

10

19,2

5,00

11

21,2

6,00

6

11,5

8,00

3

5,8

10,00

1

1,9

Total

52

100,0

Encontra-se na tabela 8 um percentual de 40,4% de indivíduos com relatos de dor com intensidade de 4 a 5. A dor é medida de forma subjetiva (Gomes e Teixeira, 2006). O ritmo circadiano, sono, alimentação, cafeína, nicotina, álcool, horários de refeições e suplementos alimentares; são elementos importantes que podem gerar dor segundo Mense (2008).

Nasio (1997) relata em seus estudos que a dor pode ser gerada pela separação, o que corrobora o ambiente de trabalho dos tripulantes que, constantemente, vivem separações o que gera dor pela perda ou afastamento.

Tabela 9 – Estatística descritiva (freqüência e percentual) do momento da ocorrência de dor em comissários (as) de bordo.

 

Resposta

Freqüência

Percentual

Permanentemente

1

2,0

Várias Vezes ao Dia

9

18,4

Várias Vezes a Semana

17

34,7

Raramente

22

44,9

Total

49

100,0

A tabela 9 mostra que 79,6% dos entrevistados relataram que sentiam dor varias vezes a semana ou raramente, o que se justifica através do fato de que tripulantes têm, em média, 15 a 18 dias de folga. Considera-se o fato do ambiente de trabalho ser o fator desencadeador do evento estudado. Os problemas cotidianos ou irritações e estressores afetam de forma negativa a saúde física e mental até um grau que excede as conseqüências adversas de grandes eventos da vida (BURKS e MARTIN, 1985; ECKENRODE, 1984; WEINBERGER, HINER e TIERNEY, 1987 apud STRAUB, 2005).

Tabela 10 – Estatística descritiva (média e desvio padrão) dos componentes do SF-36 por gênero (GR 1 = masculino, GR 2 = feminino) em comissários (as) de bordo.

Componente

SEXO

N

Média

Estado geral de saúde-EGS

1,00

14

32,32

 

2,00

44

28,60

 

Total

58

 

Capacidade funcional-CC

1,00

14

36,61

 

2,00

44

27,24

 

Total

58

 

Aspectos Físicos-AF

1,00

14

33,43

 

2,00

44

28,25

 

Total

58

 

Aspectos Emocionais-AE

1,00

14

34,61

 

2,00

44

27,88

 

Total

58

 

Aspectos Sociais-AS

1,00

14

27,79

 

2,00

44

30,05

 

Total

58

 

Dor-DOR

1,00

14

37,50

 

2,00

44

26,95

 

Total

58

 

Vitalidade-VIT

1,00

14

32,32

 

2,00

44

28,60

 

Total

58

 

Saúde Mental-SM

1,00

14

31,36

 

2,00

44

28,91

 

Total

58

 

Na tabela 10 observa-se um índice médio muito baixo dos parâmetros estudados, lembrando que a pontuação máxima em cada componente é 100. Isso mostra que o cotidiano (STRAUB, 2005); a homeostase do sistema psíquico rompida (NASIO, 1997); resposta psíquica nas ações físicas (LOWDERMILK, 2002); ritmo circadiano, sono, alimentação, cafeína, nicotina, álcool, horários de refeições e suplementos alimentares (MENSE, 2008); índices elevados de fadiga e sonolência nas tripulações e ruptura nos padrões de sono (DIESTAT, 2005), contribuem para tal perfomância dos indivíduos.

Observou-se, também, que os homens têm um rendimento melhor do que as mulheres, entretanto, no quesito Aspecto Sociais constata-se um melhor resultado entre as mulheres. Tal fato pode ser confirmado através de Erbolato (2001) que observou em seu estudo que a amizade foi associada à satisfação de necessidades emocionais, troca de recursos e de comunicação, "estar presente", semelhanças e facilidade de interação com o mundo. A maioria das amizades apontadas foi de mesmo sexo, o que para os homens pode indicar o motivo do índice inferior em relação as mulheres, pois, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade),e m 2006, para cada 100 mulheres paulistas, havia 95,8 homens, o que, em números absolutos, equivale a 860 mil mulheres a mais em relação à quantidade de homens (TERRA, 2007); contudo, os homens indicaram mais amizades de sexo oposto que as mulheres.

Gráfico 1 – Componentes do SF-36 por gênero em comissários(as) de bordo.

Monografias.com

Tabela 11 – Teste estatístico não-paramétrico para comparação de média entre dois grupos referente aos componentes do SF-36 por gênero em comissários(as) de bordo (p<0,05).

 

EGS

CC

AF

AE

AS

DOR

VIT

SM

Mann-Whitney U

268,50

208,50

253,00

236,50

284,00

196,00

268,50

282,00

Wilcoxon W

1258,50

1198,50

1243,00

1226,50

389,00

1186,00

1258,50

1272,00

Z

-,720

-1,828

-1,040

-1,345

-,441

-2,053

-,720

-,473

Sig.

,472

,067

,298

,179

,659

,040

,471

,636

Tabela 12 – Estatística descritiva (média e desvio padrão) dos componentes do SF-36 por praticantes e não-praticantes de exercício físico em comissários(as) de bordo.

Componente

Praticante exercício

N

Média

Estado geral de saúde-EGS

1,00

33

27,92

 

2,00

20

25,48

 

Total

53

 

Capacidade funcional-CC

1,00

33

32,47

 

2,00

20

17,98

 

Total

53

 

Aspectos Físicos-AF

1,00

33

26,35

 

2,00

20

28,08

 

Total

53

 

Aspectos Emocionais-AE

1,00

33

27,77

 

2,00

20

25,73

 

Total

53

 

Aspectos Sociais-AS

1,00

33

27,20

 

2,00

20

26,67

 

Total

53

 

Dor-DOR

1,00

33

29,45

 

2,00

20

22,95

 

Total

53

 

Vitalidade-VIT

1,00

33

26,77

 

2,00

20

27,38

 

Total

53

 

Saúde Mental-SM

1,00

33

27,97

 

2,00

20

25,40

 

Total

53

 

Na tabela 12 encontra-se um índice muito baixo de Capacidade-Funcional para não praticantes de exercício físico. Os que praticam algum tipo de exercício tem um nível melhor em relação aos demais. Matsudo (2001), consegue evidenciar a importância do movimento como algo inevitável no cotidiano das pessoas independente de idade, sexo, nível sócio-econômico, estar acometido por algum tipo de doença ou incapacidade ou não, pois uma vida sedentária reflete em uma vida mais curta, infeliz, não digna e sem qualidade. Conforme Okuma (1998), a prática de atividade física leva a pessoa a perceber sua importância, tomando consciência do resultado obtido: um envelhecimento com melhor qualidade de vida, capacidade funcional e independência.

Gráfico 2 – Componentes do SF-36 por realização de exercício físico em comissários (as) de bordo.

Monografias.com

Tabela 13 – Teste estatístico não-paramétrico para comparação de média entre dois grupos referente aos componentes do SF-36 por realização de exercício físico em comissários (as) de bordo (p<0,05).

 

EGS

CC

AF

AE

AS

DOR

VIT

SM

Mann-Whitney U

299,50

149,50

308,50

304,50

323,50

249,00

322,50

298,00

Wilcoxon W

509,50

359,50

869,50

514,50

533,00

459,00

883,50

508,00

Z

-,562

-3,359

-,415

-,486

-,121

-1,500

-,138

-,588

Sig.

,574

,001

,678

,627

,904

,134

,890

,556

A tabela 13 permite novamente visualizar um índice baixo nos parâmetros pesquisados mesmo que os indivíduos sejam praticantes de atividade física. A atividade física continua sendo um dos principais remédios (preventivo) para as transformações ocorrentes com a idade. Schut apud Dantas e Oliveira (2003) descreve a importância do exercício físico para todas as pessoas, independente da idade. Embora haja um decréscimo na força muscular, com o passar dos anos, esse processo pode ser compensado com a prática de exercício físico regular. A força é imprescindível para as atividades da vida diária, deve-se mantê-la, pois é vital para a saúde, para a capacidade funcional e para sonhada independência.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

Os níveis de saúde e dor estão relacionados com o ambiente e a tarefa proposta em relação ao trabalho executado pelo profissional. Com o avanço de pesquisas com o intuito de conhecer melhor o que seria qualidade de vida, acaba-se descobrindo índices alarmantes de bem estar ligado ao ambiente profissional.

O estudo demonstrou que o ambiente profissional dos tripulantes na qualidade de comissários(as) de bordo se torna muito danoso a saúde, em decorrência de suas características laborais. Não se obteve índices melhores de saúde e dor inclusive em indivíduos pesquisados que praticam exercícios físicos e, mesmo em indivíduos que têm uma vida saudável boa por relatarem ausência de fumo e alcoolismo.

Verificou-se que em ambos os sexos e nas diferentes idades dos pesquisados encontra-se índices semelhantes (índices baixos), o que confirma o fato do trabalho ser a principal causa da baixa qualidade de vida (saúde e dor).

Com relação à dor, o estudo possibilita informações peculiares a respeito desta classe profissional. A intensidade da dor, relatada pelos avaliados, é média, contudo, sua freqüência é espaçada. O que caracteriza a sensação de dor como sendo gerada pelo próprio ambiente de trabalho, pois se sabe que tripulantes têm períodos alternados de descanso de até 15 dias (ou mais) durante 1 mês.

É preciso praticar exercícios físicos sempre, entretanto no grupo pesquisado isso não significou melhoras acentuadas nos índices de saúde e dor. Talvez este fato ocorra porque os praticantes de atividade física tenham sentido mais necessidade que os outros para o estilo ativo, caso não praticassem, os dados poderiam ainda ser mais negativos em relação à saúde. Necessita-se de um cuidado maior quanto a esta categoria laboral, através de políticas internas da empresa onde se efetuou o estudo visando o bem estar e qualidade de vida dos tripulantes.

REFERÊNCIAS

BECKER JR. Benno. Um estudo sobre a freqüência de dor e de insônia entre universitários. Novo Hamburgo: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Feevale, 2002.

BOUCHARD, C. Exercise, fitness and health: The concensus statement. Champaign, Illinois, Human kinetics Books, 1990.

BRASIL. Portaria Interministerial n.º 3.016, de 05 de Fevereiro de 1988 Expede instruções para execução da Lei 7. 183, de 05 de abril de 1984, que dispõe sobre o exercício da profissão de aeronauta. Disponível em: http://www.aeronautas.org.br/sejur/lei7183.html. Acesso em: 30 de abril. 2008.

BRASIL. LEI Nº 7.183, de 05 de abril de 1984 Regula o exercício da profissão de aeronauta e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Disponíve em:

id=102390>. Acesso em: 30 abril. 2008.

CATALANO, Ellen Mohr; HARDIN, Kimeron N. Dores crônias: um guia para tratar e prevenir. São Paulo: Summus, 2004.

DIAS, RENATA. Sono e fadiga nas tripulações de longo percurso. ATT, São Paulo, 05 ago. 2007. Noticias. Disponível em: . Acesso em 25 abril, 2008.

DIESAT (Departamento Intersindical de Estudo e Pesquisa de Saúde de ambientes de Trabalho). Aeronautas: condições de trabalho e de saúde. São Paulo, 1995.

ERBOLATO, R. M. P. L. Contatos sociais: relação de amizade em três momentos da vida adulta. Tese (Doutorado em Psicologia). Campinas, SP: Centro de Ciências da Vida: PUCCAMP, 2001.

FISCHER, F. M. Benedito Silva. Cronobiologia e trabalho noturno. São Paulo, 1990.

FRONTERA W.; D.DAWSON, SLOVIK. Exercício físico e reabilitação.  Porto Alegre: ArtMed, 2001.

IBGE. IBGE detecta mudanças na família brasileira. Disponível em: . Acesso em: 26 Jun. 2008.

CICONELLI, R. M.; Tradução para o português e validação para o português e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida "medical outcome study 36 item short-form health survey (SF-36)". Tese de doutorado da Universidade de São Paulo, 1997.

ITIRO, IIDA. Ergonomia - Projeto e Produção. Editora Edgard Blucher. São Paulo, 2005.

MAMEDE, Fabiana Villela; ALMEIDA, Ana Maria de; SOUZA, Luiz de; MAMEDE, Marli Villela. A dor durante o trabalho de parto: O efeito da deambulação. Revista Latino-americana de Enfermagem, ano 15, n° 15, nov. 2007.

MATSUDO, Sandra Marcela Mahecha. Envelhecimento e atividade física. Editado por Sandra Marcela Mahecha Matsudo. Londrina: MIDIOGRAF,2001.

MENSE, Siegfried; SIMONS, David G.; RUSSEIL, I. Jon. Dor muscular: Natureza, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Manoeli, 2008.

MINAYO,M.C.S.; HARTZ, Z.M.A.; BUSS, P.M. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva, n.5, v.1, 2000, p.7-18.

NASIO, Juan-David. O livro da dor e do amor.. Rio de Janeiro : Zahar, 1997.

NIEMAN, D.C.  Exercício e saúde.  São Paulo, Manole, 1999.

OKUMA, S. S. O idoso e a atividade física. 2° ed. Campinas: Papirus, 2002.

OLIVEIRA, Dora Lúcia. A "nova" saúde pública e a promoção de saúde via educação: entre a tradição e a inovação. Revista latino-am Enfermagem, ano 13, 3. Jun. 2005.

PICCOLI, João Carlos Jaccottet. Normatização para trabalhos de conclusão em Educação Física. Canoas: Ed. ULBRA, 2004.

RUSSO, IRIS. Pilotos e comissários de bordo estão cada dia em um lugar. G1, São Paulo, 01 ago. 2007. Noticias. Disponível em : . Acesso em: 25 abril., 2008.

SHEPHARD, Atividade física, função e bem-estar. In: SHEPHARD, Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003.

SIMÕES, Regina. Corporeidade e terceira idade. A marginalização do corpo idoso. 3ª ed. Piracicaba: UNIMEP, 1998.

SOUSA, Fátima Aparecida Emm Faleiros. Dor: O quinto sinal vital. Revista Latino-Americana de Enfermagem, ano 10, n° 3, jun. 2002. Disponível em:

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SPIRDUSO, W. Dimensões físicas do envelhecimento. Porto Alegre: ArtMed, 2005.

STRAUB, O. Psicologia da saúde. Porto Alegre: ArtMed, 2005.

TERRA. Estudo: SP tem 860 mil mulheres a mais que homens. Disponível em: . Acesso em: 26 jun. 2008.

ZIEGE, CHRISTIAN BRANDT. Nível de dor e sua relação com o nível de flexibilidade de pessoas ativas com idade superior aos 50 anos de ambos os sexos. 2007. 48f. Monografia (curso de licenciatura em Educação Física) – curso de Educação Física, Universidade Luterana do Brasil, Canoas.

6 ANEXOS

ANEXO A

Questionário SF-36

1. Em geral, você diria que sua saúde é:

Excelente.........................................................1

Muito Boa........................................................2

Boa..................................................................3

Ruim................................................................4

Muito Ruim......................................................5

2. Se comparada há um ano, como você classificaria sua saúde em geral, agora?

Muito melhor agora do que há um ano....................1

Um pouco melhor agora do que há um ano............2

Quase a mesma de um ano atrás...........................3

Um pouco pior agora do que há um ano.................4

Muito pior agora do que há um ano.........................5

3. Os itens abaixo são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia comum. Devido a sua saúde, você tem dificuldades para fazer essas atividades? Neste caso, quanto?

ATIVIDADES

SIM Dificulta muito

SIM Dificulta um pouco

NÃO Não dificulta de modo algum

a)Atividades vigorosas,que exigem muito esforço, tais como correr, levantar objetos pesados, participar em esportes árduos.

1

2

3

b)Atividades moderadas, tais como mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa.

1

2

3

c)Levantar ou carregar mantimentos

1

2

3

d)Subir vários lances de escada

1

2

3

e) Subir um lance de escada

1

2

3

f)Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se

1

2

3

g)Andar mais de 1 quilômetro

1

2

3

h)Andar vários quarteirões

1

2

3

i)Andar um quarteirão

1

2

3

j)Tomar banho ou vestir-se

1

2

3

4. Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos problemas abaixo com o seu trabalho ou com alguma atividade diária regular, como conseqüência de sua saúde física?

 

sim

não

a)Você diminuiu a quantidade de tempo que se dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades?

1

2

b)Realizou menos tarefas do que você gostaria?

1

2

c)Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em outras atividades?

1

2

d)Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou outras atividades (p.ex.: necessitou de um esforço extra)?

1

2

5. Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos problemas abaixo com o seu trabalho ou com alguma atividade diária regular, como conseqüência de algum problema emocional ( como se sentir deprimido ou ansioso)?

 

sim

não

a)Você diminuiu a quantidade de tempo que se dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades?

1

2

b)Realizou menos tarefas do que você gostaria?

1

2

c)Não trabalhou ou não fez qualquer das atividades com tanto cuidado como geralmente faz?

 

1

2

6. Durante as últimas quatro semanas, de que maneira sua saúde física ou seus problemas emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação á família, aos vizinhos, aos amigos ou em grupos?

De forma nenhuma.................................................1

Ligeiramente...........................................................2

Moderadamente.....................................................3

Bastante.................................................................4

Extremamente........................................................5

7. Quanta dor no corpo você teve durante as últimas 4 semanas?

Nenhuma...............................................................1

Muito Leve.............................................................2

Leve.......................................................................3

Moderada...............................................................4

Grave.....................................................................5

Muito Grave ..........................................................6

8. Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu no seu trabalho normal (Incluindo tanto o trabalho fora de casa como o de dentro de casa)?

De maneira alguma...............................................1

Um pouco..............................................................2

Moderadamente....................................................3

Bastante................................................................4

Extremamente.......................................................5

9. Essas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se aproxime da maneira como você se sente, em relação às últimas 4 semanas.

 

Todo tempo

A maior parte do tempo

Uma boa parte do tempo

Alguma parte do tempo

Uma pequena parte do tempo

Nunca

a)Quanto tempo você tem se sentido cheio de vigor, de vontade, de força?

1

2

3

4

5

6

b)Quanto tempo você tem se sentido uma pessoa muito nervosa?

1

2

3

4

5

6

c)Quanto tempo você tem se sentido tão deprimido que nada pode anima-lo?

1

2

3

4

5

6

d)Quanto tempo você tem se sentido calmo ou tranqüilo?

 

1

2

3

4

5

6

e)Quanto tempo você tem se sentido com muita

energia?

 

 

1

2

3

4

5

6

f)Quanto tempo você tem se sentido desanimado e abatido?

1

2

3

4

5

6

g)Quanto tempo você tem se sentido esgotado?

 

 

 

1

2

3

4

5

6

h)Quanto tempo você tem se sentido uma pessoa feliz?

1

2

3

4

5

6

i)Quanto tempo você tem se sentido cansado?

1

2

3

4

5

6

10. Durante as últimas 4 semanas, quanto do seu tempo, sua saúde física ou problemas emocionais interferiram nas suas atividades sociais ( como visitar amigos, parentes, etc.)?

Todo o tempo...........................................................1

A maior parte do tempo...........................................2

Alguma parte do tempo...........................................3

Uma pequena parte do tempo.................................4

Nenhuma parte do tempo........................................5

11. O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você?

 

Definitivamente verdadeiro

A maioria das vezes verdadeiro

Não sei

A maioria das vezes falsa

Definitivamente falsa

a)Eu costumo adoecer um pouco mais facilmente que as outras pessoas.

1

2

3

4

5

b)Eu sou tão saudável quanto qualquer pessoa que eu conheço.

1

2

3

4

5

c)Eu acho que minha saúde vai piorar.

1

2

3

4

5

d)Minha saúde é excelente.

1

2

3

4

5

ANEXO B

Inventário da Dor de Becker

Monografias.com

Monografias.com

APÊNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO-TCLE

1. IDENTIFICAÇÃO DA PESQUISA

Concepção de Saúde e Níveis de Dor em Comissários (as) de Bordo.

Área do Conhecimento: Saúde

Número de sujeitos: 59

Curso: Educação Física

Unidade: ULBRA/Canoas

Nome do pesquisador (acadêmico): Wagner Cáceres Goulart Júnior

Professor orientador: Andréa Kruger Gonçalves

 

 

Você está sendo convidado(a) para participar da pesquisa acima identificado. O documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa que estamos fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir, a qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo para você.

 

 

2. IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA

Nome:

Data de Nasc.:

Sexo:

Nacionalidade:

Estado Civil:

Profissão:

RG:

CPF/MF:

Telefone:

E-mail:

Endereço:

 

 

3. IDENTIFICAÇÃO DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL (ACADÊMICO TCC)

Nome: Wagner Cáceres Goulart Júnior

Telefone: 011 82568417

Nº acadêmico: 0220034516

E-mail:wjunior10[arroba]yahoo.com.br

Endereço: rua Embaixador Coelho de Almeida, 139. São Paulo - SP

 

 

Eu, sujeito da pesquisa, abaixo assinado (a), após receber informações e esclarecimento sobre a pesquisa, acima identificado, concordo de livre e espontânea vontade em participar como voluntário (a) e estou ciente:

 

 

  • 1. Da justificativa e dos objetivos para realização desta pesquisa.

Analisar o nível de saúde e dor em tripulantes (comissários e comissárias de bordo) de uma grande empresa aérea brasileira. Muitas classes profissionais possuem suas peculiaridades com relação a sua saúde. Através deste estudo realiza-se uma abordagem em relação aos aeronautas na função de comissários(as) de bordo que, assim como muitas classes laborais, hoje em dia, possuem características distintas como turnos variados, diferença de fuso horário, dias trabalhados e de folgas através de escala. Atualmente, do total de tripulantes na função de comissários(as), tem-se 7% absenteísmo (não comparecimento, INSS e dispensa médica). No ambiente de trabalho de comissários de bordo é comum a afirmação de uma qualidade de vida deficitária em decorrência do estresse. Esse estudo pretende ser elucidativo quanto à realidade desta categoria profissional.

 

 

2. Do instrumento de pesquisa .

O instrumento utilizado para avaliar a concepção sobre saúde será o SF-36. Este instrumento foi desenvolvido por Ciconelli (1997), a partir do Medical Outcomes Study (MOS), sendo traduzido e validado para o Brasil no ano de 1997. O SF-36 é um questionário genérico multidimensional, formado por 36 itens, englobados em oito componentes: (1) capacidade funcional, (2) aspectos físicos, (3) dor, (4) estado geral de saúde, (5) vitalidade, (6) aspectos sociais, (7) aspectos emocionais e (8) saúde mental. Engloba também mais uma questão de avaliação comparativa entre as condições de saúde atual e as de um ano atrás. O instrumento utilizado para mensurar o nível de dor foi o Inventário da Dor de Becker (2002). Trata-se de um questionário de avaliação da dor cujo interior é composto por questões sobre a ocorrência de dor, freqüência, localização e interferência na rotina de vida.

 

 

 

3. Da isenção e ressarcimento de despesas.

A minha participação é isenta de despesas e não receberei ressarcimento porque não terei despesas para participar do estudo.

 

 

4. Da liberdade de recusar, desistir ou retirar meu consentimento.

Tenho a liberdade de recusar, desistir ou de interromper a colaboração nesta pesquisa no momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação. A minha desistência não causará nenhum prejuízo à minha saúde ou bem estar físico.

 

5. Da garantia de sigilo e de privacidade.

Os resultados obtidos durante este estudo serão mantidos em sigilo, mas concordo que sejam divulgados em publicações científicas, desde que meus dados pessoais não sejam mencionados.

 

6. Da garantia de esclarecimento e informações a qualquer tempo.

Tenho a garantia de tomar conhecimento e obter informações, a qualquer tempo, dos procedimentos e métodos utilizados neste estudo, bem como dos resultado, parciais e finais, desta pesquisa. Para tanto, poderei consultar o pesquisador responsável (acima identificado).

 

 

Declaro que obtive todas as informações necessárias e esclarecimento quanto às dúvidas por mim apresentadas e, por estar de acordo, assino o presente documento em duas vias de igual conteúdo e forma, ficando uma em minha posse.

 

 

_____________( ), _____ de ____________ de ______.

 

 

_________________________________

_________________________________

Pesquisador Responsável pelo Pesquisa

Sujeito da pesquisa e/ou responsável

Dedico este trabalho a todos aqueles que, de certa forma, acreditaram na minha capacidade, em especial a minha amiga Sabrina, cuja amizade me incentivou em meus momentos de dúvidas; minha querida professora Andréa Krüger e minha colega Jaqueline que, mesmo distante, sempre se fez presente.

Agradeço a todas as pessoas que participam da elaboração do meu trabalho, em especial a aqueles amigos que de algum modo contribuíram para que eu alcançasse êxito neste propósito.

 

 

Autor:

Wagner Cáceres Goulart Junior

profwagnerjunior[arroba]hotmail.com

Canoas

07

de julho de 2008.

Partes: 1, 2, 3


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