Trabalho de Sociología Da Religão
O autor do trabalho chama-se Mateus de Lemos Rodrigues e é finalista do curso de Sociologia, Pela Universidade Agostinho Neto, Pólo Universitário da Policia Nacional é oficial de Polícia colocado no Comando Provincial de Luanda onde exerce a função de Chefe da Central 113.
AGRADECIMENTOS
Agradeço antes de mais a Deus, e aos meus pais que tornaram possível a minha vida, a toda minha família e em particular a minha esposa Ana Leila Borba Barros Rodrigues, que suportou a minha ausência durante as noites perdidas, dedicadas a feitura deste trabalho, a todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram para que este desiderato fosse atingido.
Ao Excelentíssimo Professor Doutor Bernardes Miranda que nos conduziu com toda a sua sabedoria durante os cinco anos de licenciatura um especial Muito Obrigado!
DEDICATORIA
Dedico este trabalho a cada um dos meus colegas e companheiros de luta, a minha família e a todos os meus Professores e em especial ao Professor Doutor Bernardes de Miranda, pelos cinco anos de convivência e por termos todos juntos conseguido alcançar o desiderato da licenciatura.
Este trabalho intitulado "As Seitas Religiosas em Angola", tem por objectivo fazer uma abordagem mais ou menos profunda sobre alguns aspectos gerais sobre a religião, começando por dizer o que é, e o que não é religião, abordamos as variedades de religião, a luz das ideias dos pais fundadores da Sociologia e outros autores. No que toca directamente ao tema Seitas Religiosas, procuramos abordar com alguma profundidade o assunto, fazendo recurso a considerações filosóficas, etimologia, o surgimento de algumas seitas, assim como, a religião no dealbar do terceiro milénio com realce para o caso Angolano, abordando com certa profundidade o assunto com recurso a analise e interpretação dos dados bibliográficos colhidos durante a investigação, e apresentando dados actuais de Angola e por fim apresentamos inclusive algumas criticas sobre a fraca intervenção do estado angolano no que toca a protecção dos seus cidadãos contra impostores.
Ao longo de milhares de anos a religião tem tido um importante papel na vida dos seres humanos. Sob uma forma ou outra, a religião existe em todas as sociedades humanas conhecidas. As sociedades mais antigas, de que apenas temos conhecimento através dos vestígios arqueológicos, mostram traços claros de símbolos e cerimónias religiosas. Ao longo da historia subsequente, a religião continuou a ser um elemento central da experiência humana, influenciando o modo como vemos e reagimos ao meio que nos rodeia. (Giddens 2007)
Contudo, a atitude religiosa e o pensamento moderno racionalista coexistem num estado incómodo de tensão. Com o aprofundar da modernidade, uma perspectiva racionalista conquistou muitos aspectos da nossa existência e parece pouco provável que a sua força venha a enfraquecer num futuro previsível (ဦ) por vezes a religião e a ciência parecem contradizer-se. Os debates sobre as perspectivas evolucionistas sobre a criação da história, por exemplo, revelam duas maneiras diferentes de compreender as origens do homem. Noutros mementos, contudo, a religião e a ciência podem misturar-se sob formas estranhas e interessantes. (Ibdem)
A variedade de crenças religiosas e de organizações religiosas é tão grande, que os estudiosos têm tido sérias dificuldades em chegar a uma definição de religião genericamente aceite. No ocidente, a maioria das pessoas identifica a religião com o Cristianismo – uma fé num ser supremo, que nos obriga a um comportamento de índole moral na terra, e nos promete uma vida alem da morte. No entanto, não podemos definir nestes termos religião como fenómeno global. Estas crenças e muitos outros aspectos do cristianismo, estão ausentes da grande maioria das religiões do mundo. (Ibdem)
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