resumo-Do estado patrimonial ao Gerencial

3148 palavras 13 páginas
Do estado patrimonial ao gerencial
Introdução
O autor Luiz Carlos Bresser-Pereira , em meio há tantas divergências em relação as formas históricas e a sociedade no Brasil, explica como se deu a transformação administrativa no Brasil, do Estado patrimonial para o Gerencial. Bresser explica cada fase, ao seu ponto de vista, concordando com alguns autores, em parte, como Raymundo Faoro e discordando de outros. Ele examina o Brasil em suas fases hitóricas, citando o Estado oligárquico ou patrimonial, o Estado autoritário e burocrático, a reforma burocrática, o retrocesso burocrático e a reforma gerencial.
Do estado patrimonial ao gerencial

Aduz o autor que o Estado brasileiro, no começo do século XX, mesmo mantendo uma economia
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Insiste o autor em conservar essa ideia, citando assim o texto de Evaldo Cabral de Mello, da qual informa a questão de muitos estadistas que eram pobres e casavam com filhas de ricos proprietários ou até mesmos aqueles que viviam da magistraturas ou de cargos estatais. Conforme o autor essa classe elite era formada principalmente por juristas, na qual poderiam ser os magistrados, funcionários públicos, na maioria das vezes caracterizada pelo notório saber jurídico,dentre outros.
Luiz concorda com as palavras de José Murilo no que diz respeito a burocracia brasileira em relação a elite política, pois ambas estavam nos escalões mais altos da sociedade, mas nao concordava plenamente com autores como Nestor Duarte e Faoro, pois, para ele, estes são radicais em dizer que, antes de tudo, era a elite patrimonial dona da soberania nacional. Então, mais uma vez Luiz ressalva a ideia de Jose Murilo, explicando que a elite política não tinha era poder para governar sozinha, mas existia uma aliança com a burguesia mercantil. Ou seja, o poder da elite patrimonial era realmente grande, mas não era único. Quem primeiro fez essa explicação de o patrimonialismo ser das elites políticas, diferenciando assim, com a burocracia foi Sergio Buarque de Holanda. Conclui-se que a elite política, conforme nos mostra o autor, era realmente quem mandava. Ela era a dominadora, os grandes juristas formavam

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