Resenha abrucio, fernando luiz. trajetória recente da gestão brasileira: um balanço crítico e a renovação da agenda de reformas.

1825 palavras 8 páginas
ABRUCIO, Fernando Luiz. Trajetória recente da gestão brasileira: um balanço crítico e a renovação da agenda de reformas. Revista de Administração Pública. Ed. Especial, p. 67-86, 1967-2007.

O texto em o objetivo de discorrer sobre os últimos 20 anos da Administração Pública. Retrata que houve avanços, alguma modernização e inovações, embora tenham ocorrido resultados desiguais e fragmentados para o conjunto do Estado e que nem todos os problemas tenham sido atacados. Em seguida, proporciona uma sugestão de quatro eixos estratégicos para a modernização do Estado perante os desafios do século XXI. É um convite para o maior entendimento das questões referentes a reforma do Estado. O texto é dividido em duas partes. Na primeira parte ele
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Fora que a reforma continha erros de diagnóstico, como, por exemplo, o conceito muito restrito das carreiras de Estado. Porém, a reforma Bresser estava correta em operar em prol de uma burocracia estratégica, de modo que o núcleo básico tivesse um status diversificado em relação ao restante do funcionalismo. Em resumo, esta reforma não teve força suficiente para sustentar uma reforma ampla e contínua da administração pública.
Os primeiros três anos do segundo mandato de FHC foram marcados pela ausência de uma estratégia de gestão, houve a extinção do Mare; porém, os avanços na área fiscal tiveram continuidade.
O autor destaca cinco movimentos: o primeiro é em torno da questão fiscal, que conseguiu vários avanços, trouxe enormes ganhos de economicidade para o Estado, porém pouco sucesso referente à eficiência. Os governos estaduais e os municipais conseguiram maior participação social, ações mais ágeis, e no caso dos estados, expansão dos centros de atendimento integrado; entretanto, há uma grande heterogeneidade entre esses níveis de governo, com muitos ainda vinculados ao modelo burocrático tradicional e ao patrimonialismo. Mecanismos de avaliação, formas de coordenação administrativa e financeira, avanços do controle social, programas voltados à realidade local e ações intersetoriais também são novidades. Embora o PPA esteja mais para um “OPA” em alguns governos, alguns estados

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