resenha casaco de marx

1653 palavras 7 páginas
RESENHA
STALLYBRASS, PETER. O casaco de Marx: roupa, memória, dor. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. 3ª edição. p. 7- 38
Anna Carolina Chies1
O capítulo A vida social das coisas: roupas, memória, dor do livro O casaco de Marx: roupa, memória, dor do autor Peter Stallybrass aborda o processo de humanização das roupas, sendo elas as memórias e até mesmo a presença daqueles que já morreram.
Stallybrass começa o capítulo falando sobre como lidou com a morte do amigo Allon. Ele conta que a mulher de Allon, deu a ele uma jaqueta de beisebol e uma jaqueta de poliéster, que era a peça que o autor mais cobiçava do amigo. Durante uma apresentação de trabalho, na qual ele estava vestindo a jaqueta de poliéster, o autor diz que foi habitado pela presença do amigo, ele sentia como se Allon estivesse na jaqueta, como conta o trecho:
Então, à medida em que comecei a ler, fui habitado por sua presença, fui tomado por ela. Se eu vestia a jaqueta, Allon me vestia. Ele estava lá nos puimentos do cotovelo, puimentos que no jargão técnicos da costura são chamados de “memória”. Ele estava lá nas manchas que estavam na parte inferior da jaqueta; ele estava lá no cheiro das axilas. Acima de ele estava lá no cheiro.
Depois dessa situação, Stallybrass começa a pensar sobre as roupas. Ele acredita que a roupa por receber nosso cheiro, nosso suor e nossa forma torna-se mágica. Ele diz que as roupas tocam os vivos com os mortos e quem sua opinião elas são mais confortadoras do que

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