Resenha de o capital, karl marx - capítulo i, a mercadoria.
RESENHA O CAPITAL, KARL MARX. CAPÍTULO I: A MERCADORIA.
Para Marx, a riqueza na sociedade capitalista apresenta-se como uma “imensa coleção de mercadorias”, a mercadoria é, portanto, forma elementar da sociedade burguesa moderna.
Marx nos explica no primeiro capítulo, que a mercadoria possui duplo fator: Valor de uso e Valor (ou substância do valor, grandeza do valor). E, antes de tudo, ela é um objeto externo, uma coisa, que tem por objetivo satisfazer necessidades humanas pelas suas propriedades, …exibir mais conteúdo…
O que produz os valores de uso, o conteúdo material da riqueza social, é, portanto, o trabalho (a substância do valor), sendo a medida de grandeza do valor o tempo de trabalho socialmente necessário.
O trabalho de produzir valores de uso é considerado por Marx, trabalho útil, criador dos valores de uso, condição de existência do homem, independente de todas as formas de sociedade. Os valores de uso são qualitativamente diferentes, se ao contrário, não poderiam confrontar-se como mercadorias. Portanto, somente valores de uso distintos trocam-se com valores de uso distintos. Visto que valores de uso não podem defrontar-se como mercadorias, caso eles não contenham trabalhos úteis qualitativamente diferentes.
Marx prossegue na sua investigação analisando a divisão social do trabalho, esta condição, segundo ele, para a produção de mercadorias (não há produção de mercadorias sem divisão social do trabalho), embora, inversamente, a produção de mercadorias não seja a condição de existências para a divisão social do trabalho. Por exemplo, na antiga Comunidade Hindu o trabalho era socialmente dividido sem que os produtos se tornem mercadorias. Ou seja, a divisão social do trabalho não significa que é necessariamente voltada para a produção de mercadorias.
No que tange ao duplo caráter do trabalho, vemos que, todo trabalho é, por um lado, gasto de força de trabalho do homem no sentido