Resumo uma gota de sangue
Excesso de cor Frederick Douglass nasceu escravo, filho de mãe escrava provavelmente com um homem branco, talvez seu próprio dono, sua mãe faleceu quando ele tinha apenas 7 anos. Quando seu suposto pai morreu, Douglas já com 12 anos, ele foi transferido para um novo proprietário, e foi com através da esposa deste que ele aprendeu a ler e escrever.
Com o passar do tempo Douglass tornou-se um dos grandes líderes antirraciais dos E.U.A., assim como Martin Luther King e Obama. Os três em circunstâncias distintas, ergueram-se como arautos do principio da igualdade e insistiram em interpretar a nação americana que se articulou em torno do mito da raça, ou seja, do principio de diferença, não da igualdade.
O Mito da Raça é a reivindicação de um gueto ou cidadania de segunda classe baseado na ancestralidade, porém a perspectiva moderna é oposta a isso, baseada no direito à cidadania, ou seja, todos são iguais perante a lei e têm o direito de inventar seu próprio futuro, à revelia de suas origens familiares ou relação de sangue.
A produção de raças independe de diferenciações por cor, a distribuição de privilégios baseada no critério raça acaba gravando na própria consciência dos discriminados o senso de pertinência racial, tornando-se auto-realizável, pois é objeto de transmissão de cultura.
No Brasil, o princípio da igualdade política encontra amparo na narrativa identitária da mestiçagem, que borrou as fronteiras de raça, porém mesmo assim no governo