o estudo psicossocial Forense
8886 palavras
36 páginas
Esta é a versão em html do arquivo http://www.scielo.br/pdf/ptp/v24n2/04.pdf. Google cria automaticamente versões em texto de documentos à medida que vasculha a web.Os seguintes termos de pesquisa foram destacados: estudo psicossocial forense judicial abuso sexual
Page 1
161
Psicologia: Teoria e Pesquisa
2008, Vol. 24 n. 2, pp. 161-169 O Estudo Psicossocial Forense como Subsídio para a Decisão Judicial na Situação
de Abuso Sexual Ivonete Araújo Carvalho Lima Granjeiro1
Universidade Católica de Brasília
Liana Fortunato Costa
Universidade de Brasília RESUMO – Esta pesquisa teve como objetivo aprofundar os conhecimentos na interface Psicologia/Direito, envolvendo
uma situação de …exibir mais conteúdo…
16).
Buscamos conhecer como esses profissionais percebem
a importância desse estudo e ampliar uma discussão sobre
a compreensão complementar das perspectivas jurídica e
psicológica. Pretendemos, ainda, colaborar no sentido de
discutir uma interdisciplinaridade entre a Psicologia e o
Direito, com o intuito de garantir um espaço relacional que
proporcione mudanças no universo comunicativo de intera-
ção entre os juízes, promotores, defensores e os psicólogos
e assistentes sociais de um Setor Psicossocial Forense. Um
efetivo diálogo entre essas duas áreas de conhecimento, bem
como uma análise reflexiva da importância da interdisciplina-
ridade como instrumento, pode possibilitar a diminuição da
violência intrafamiliar e a promoção da Justiça. A interação
dessas ciências tornará mais efetivas as decisões judiciais,
uma vez que os trabalhadores do Direito e da Psicologia serão
co-autores em ações conjuntas, a fim de conciliar a aplicação
da lei com as reais necessidades da família. Direito, Família e Violência No que concerne à proteção da família, incluindo a crian-
ça, o adolescente e o idoso, o constituinte de 1988 – cauteloso
– criou um capítulo específico: “Da Família, da Criança, do
Adolescente e do Idoso”. Nesse capítulo, o legislador fez
Page 2
162
Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, 2008, Vol. 24 n. 2, pp. 161-169 I. A. C. L. Granjeiro & L. F. Costa
constar