o currículo e a reforma educativa em Angola
Como podem seleccionar-se as experiências de aprendizagem que podem ser úteis para alcançar estes objectivos?
Como podem organizar-se as experiências de aprendizagem para uma instrução eficaz?
Como se pode avaliar a eficácia das experiências de aprendizagem? Estas questões partem do pressuposto que a primeira definição de um currículo é de natureza filosófica e política e não técnica. A primeira tarefa não é seleccionar ou organizar experiências de aprendizagem, mas definir a finalidade da educação. Antes da definição de um currículo as sociedades devem interrogar-se sobres as intenções e funções sociais das escolas e quais os saberes relevantes em cada cultura que se deseja que os seus cidadãos possuam. A principal função de um currículo é assim, a de materializar estas intenções, tornando-as explícitas, isto é, susceptíveis de serem debatidas e conhecidas pelo conjunto da sociedade, e para poderem servir de orientação aos diversos agentes que intervêm na planificação e concretização do processo de ensino e aprendizagem. A reforma curricular não é mais do que a concretização, dos objectivos definidos numa nova política educativa para todo o país, tendo em vista produzir alterações significativas no sistema educativo.
POSIÇÃO IGNORADA DOS PROFESSORES Segundo o vice-presidente do Sindicato Nacional de Professores, SINPROF, o Professor Manuel de Vitória Pereira, sublinha que o