fadiga
A procura de um elevado nível de rendimento, para muitos autores, é o principal objectivo do treino (Carlile,1963). Concordamos com esta posição e pensamos que tal situação só é verificável quando estão preenchidos uma série de requisitos dos quais a resistência à fadiga, provocada pelo treino sistemático, ocupa papel de realce. Deste modo, o conhecimento dos mecanismos responsáveis pela fadiga e sua tradução fisiológica e bioquímica deve preocupar todos aqueles que pretendem um controlo eficaz do processo de treino. Existem várias definições para este estado de condição física, mas acima de tudo, a fadiga é uma situação que se vive, sente e que todos os atletas ou não já experimentaram.
Quantos de nós, já utilizámos a expressão “estou cansado” ou “estou fatigado”? Porém, num atleta, este estado físico, cria uma situação deveras desesperante, porque de um momento para o outro sente fugir-lhe das mãos aquilo porque sempre lutou, durante semanas, meses ou anos, tornando-se impotente para a alcançar. A vitória, seja sobre si mesmo ou sobre os outros é para o atleta a meta principal. Por isso facilmente se compreende, que acima de tudo, a fadiga é o principal adversário do atleta. Numa tentativa de definir fadiga de uma forma simplista, digamos que, fadiga é a ruptura temporária do equilíbrio interno (homeostasia), ou mais especificamente, fadiga é a falta de capacidade para manter ou repetir uma determinada força pela contracção muscular. Bugard e Col.