avanço da colonização
Este conflito demonstra o desaparecimento gradual dos últimos obstáculos para a plena soberania das colónias desde o começo da segunda metade do século XIX. Nesse período, é dada autonomia às colónias de maioria de população europeia, como o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia e as regiões da África do Sul (Cabo, Orange, Natal e Transvaal), que ganham um estatuto de "domínios" (soberania quase total, mas leais à Coroa britânica), respectivamente, em 1867, 1901, 1907 e 1910. Aliás, já só dependiam da metrópole, até essa data, para assuntos externos e de defesa.
Estes domínios participarão ao lado da Inglaterra na Primeira Guerra Mundial, o que origina uma nova organização do império, cada vez mais diminuto devido à independência daqueles domínios de população maioritariamente europeia, embora associados à Inglaterra através da Commonwealth (Estatuto de Westminster, 1931). Irlanda, Canadá e África do Sul aceitam o Estatuto nessa data, fazendo-o mais tarde a Austrália, em 1942, e a Nova Zelândia, em 1947, perdendo assim o vínculo ao Reino Unido, apesar de reconhecerem a soberania simbólica da Coroa britânica.
No resto do império - que o Egipto é a primeira colónia não-branca a abandonar -, de população basicamente autóctone, novas fórmulas de associação política e económica são adoptadas: na Índia, por exemplo, tenta-se aproximar a população da administração, embora com custos elevados. De facto, após a Segunda Guerra Mundial e com o despertar