apostila segurança de vôo

10614 palavras 43 páginas
FÊNIX ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL
Segurança de voo – Apostila

Segurança de vôo e prevenção de acidentes
Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do DAC

Evolução da prevenção de acidentes
O ser humano sempre sonhou em voar como os pássaros. Sabendo que não havia sido dotado pela natureza dos meios necessários à atividade aérea sempre que idealizava alguma tentativa de alçar-se aos ares imaginava, simultaneamente, medidas de segurança indispensáveis à obtenção de um razoável grau de sucesso em suas investidas para dominar a terceira dimensão.
O primeiro registro de uma medida de prevenção de acidentes aeronáuticos encontrase na mitológica aventura de Dédalo e seu filho Ícaro, que fugiram da ilha de Creta,
onde
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Depois foram feitas vistorias em outras válvulas, tendo-se constatado que algumas, estavam em adiantado estado de corrosão, o que provocaria, mais cedo ou mais tarde, problema semelhante.
Isto mostra que houve um trabalho efetivo de prevenção, com base nesta primeira investigação. Em 1913, teve início a instrução aeronáutica formal, em duas escolas: a Escola de
Aviação Naval, da Marinha e a Escola Brasileira de Aviação, civil. Em 1919, foi criada a
Escola e Aviação Militar, pertencente ao Exército.
Em 1941 foi criado o Ministério de Aeronáutica que teria a responsabilidade de orientar tanto a Força Aérea como a aviação civil.
Em 1944, foi instituído o inquérito, técnico sumário, que pesquisava a ocorrência de culpa ou responsabilidade nos acidentes aeronáuticos.
Em 9 de maio de 1948 foi criado o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, que continuava realizando inquéritos.
Em 1965 foi criado o SIPAER – Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos. Teve então inicio a pesquisa dos aspectos básicos relacionados à atividade aeronáutica: os fatores humanos, materiais e operacionais. A essência das investigações passou a ser os ensinamentos extraídos das próprias investigações, sob a forma de recomendações práticas, adequadas e exeqüíveis em relação aos fatores que contribuem para a ocorrência doa acidentes. Essas recomendações uma vez transformadas em medidas corretivas pelos operadores,

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