administração científica
29
TAYLOR E O PROGRESSIVISMO
NORTE-AMERICANO OU COMO UM ENGENHEIRO
SE TORNOU PAI DA ADMINISTRAÇÃO
Dayse Mendes
Mestre em Administração pela CEPPA/UFPR,
Professora das Faculdades Integradas Curitiba
1 INTRODUÇÃO
Aquele que estuda teorias organizacionais não tem como esquivar-se do engenheiro mecânico Frederick Winslow Taylor.
Festejado por todos como o Pai da Administração, odiado por uns, amado por outros, Taylor (assim como sua gestão científica) é expoente do desenvolvimento administrativo. Muitas obras tratam do taylorismo, seja examinando os princípios propostos por Taylor, seja tentando esmiuçar a vida particular dele. Entretanto, para entender o taylorismo também se faz necessário conhecer o período em que
Taylor viveu e desenvolveu sua obra. O contexto histórico está presente na explicação do início da Administração naquele momento e daquela forma. Descrever esse contexto e sua relação com o surgimento da Administração como ciência são os objetivos principais deste artigo.
De fato, pode parecer inusitado que o primeiro teórico da
Administração seja um engenheiro, mas numa época em que civilização significava tecnologia e realização científica, em que o progresso era esperança de renovação e de melhoria, em que o funcionamento da sociedade era comparado ao funcionamento das máquinas, nada mais natural do que um engenheiro para investigar
“cientificamente” a “máquina” organizacional. Taylor era o homem