Visão do behaviorismo sobre transtorno obsessivo compulsivo

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VISÃO DO BEHAVIORISMO SOBRE TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

Segundo Cordioli e Constantino (1998), o TOC (transtorno obsessivo compulsivo), é um transtorno crônico e heterogêneo, caracterizado por idéias, pensamentos ou imagens intrusivas que aparecem involuntariamente na consciência do indivíduo, causando-lhe sofrimento e ansiedade.

Estas idéias são seguidas de comportamentos repetitivos e ritualizados aparentemente sem sentido (Wielenska et al., 1998).

Rangé et al. (2001), apontam que, de acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Associação Psiquiátrica Americana, o TOC é considerado como um transtorno de ansiedade.

Segundo Jenike apud Cordioli e Constantino (1998),
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Alguns pacientes executam rituais do tipo: vestir-se, preparar uma refeição, colocar uma mesa, seguindo uma ordem rápida e estabelecida. Outros executam rituais procurando evitar que acidentes ou doenças atinjam entes próximos.

Cordioli e Constantino (1998), citam Rachmans e cols., (1973) e Marks e cols., (1975), que embora na década de 60 existissem relatos de caso de utilização de terapia comportamental no TOC, foi a partir de meados da década de 70, que ele passou a ter uma maior sistematização, com estudos controlados e com um número maior de pacientes.).

Segundo Wielenska et al. (1998), tem como parte de sua estrutura, um amplo conjunto de técnicas que o indivíduo considere disfuncionais, baseando-se na análise do comportamento (análise de contingências das quais o comportamento é função) para abordar o caso.

Como nas demais psicoterapias, a terapaia comportamental segue etapas bem definidas: avaliação do paciente, estabelecimento dos objetivos e do contrato terapêutico, aplicação da técnica, alta e acompanhamento posterior do paciente. (Cordioli e Constantino, 1998).

Os objetivos do tratamento são a redução dos sintomas-alvo e o aprendizado de estratégias para lidar com obsessões e premências compulsivas no futuro (Rangé et al., 2001).

Wielenska et al.(1998), aponta para duas técnicas básicas: exposição a estímulos ansiogênicos e prevenção de respostas.

A exposição consiste basicamente,

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