MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem relatórios, laudos e pareceres. São Paulo, Veras Editora, 2006.

O USO DO INSTRUMENTAL TÉCNICO NO PROCESSO AVALIATIVO

“(...) instrumentos técnicos. (...) além de viabilizarem o trabalho a ser desenvolvido, vão caracterizar o estabelecimento de uma relação profissional e a existência de uma intencionalidade. Não é possível esquecer que o eixo técnico – operativo das profissões deve estar relacionado ao seu norte ético-político, pois mesmo no uso de um instrumento de apoio há uma intencionalidade. (p.47).”

“(...) No caso dos profissionais das áreas humanas, os instrumentos a serem utilizados nos processo avaliativo são variados, e não necessariamente exclusivos de determinada profissão. …exibir mais conteúdo…

O profissional deve conter sua importância ou precipitação e aprender a lidar com essa forma de mensagem. Precisa ainda estar atento às conversas paralelas ou ao destaque de apenas um dos componentes. (p.50-51).”

“O coordenador de um grupo poderá aquecer a reunião por meio de técnicas de dinâmica de grupo (...) Contudo, é importante que se desencadeie um processo reflexivo, originado nas falas dos seus componentes. Esse processo também pode iniciar-se a partir de uma queixa, uma fala, um tema escolhido pelos membros do grupo ou, dependendo do tipo de grupo, pelo coordenador. (...) os objetivos específicos do atendimento institucional são a linha mestra da condução do grupo. (p. 51).”

“(...) Cabe ao profissional tão-somente coordenar as reuniões, visando aproximar esse objetivos da proposta de trabalho a ser desenvolvida em determinada instituição. (...) É necessário ainda competência profissional para lidar com esse instrumental. Essa competência relaciona-se diretamente com o compromisso do profissional e envolve leituras, avaliação crítico-reflexiva das posturas adotadas e, se possível, supervisão. (p.51).”

“(...) Os grupos podem ser abertos ou fechados. (...) Nos grupos abertos, há a possibilidade de ingresso de novos membros e sua duração não é programada, em termos de início e fim. O próprio grupo decide o momento de se dissolver. Já o grupo fechado tem delimitados o tempo de duração e o número de membros.