Tubo de indução
Para o desenvolvimento de um experimento didático na área de física, escolheu-se o tópico de indução eletromagnética, explorando os conceitos da lei de Faraday. A ideia do experimento consistiu inicialmente em um tubo com uma bobina de 600 espiras, espaçadas por seu comprimento, às quais estão ligadas a dois LEDs cada uma, um antiparalelo ao outro. Seria lançado um ímã pelo tubo, observando-se os LEDs acenderem, segundo os princípios da indução: quanto maior a velocidade, maior a variação do fluxo e, portanto, maior a corrente induzida e a intensidade da luz do LED, e um LED acende para a aproximação do ímã e o outro no afastamento.
Durante o desenvolvimento do projeto, algumas dificuldades foram encontradas, principalmente em relação ao número de espiras que seria necessário para criar uma corrente suficientemente forte para acender os LEDs e a necessidade de um ímã cujo campo magnético fosse relativamente alto, com o mesmo fim.
Fazendo uma bobina com 150 espiras e um ímã razoavelmente forte, os LEDs não acenderam, mesmo lançando o ímã com velocidade inicial não nula e realizando o experimento no escuro. Ao realizar a medida da corrente, da ordem de 10 μA, concluiu-se que ela não é suficiente para acender um LED, nem mesmo com uma intensidade baixa – essa corrente representa também que uma baixa tensão é produzida. Fez-se então a modificação do experimento: é observada diretamente em um medidor a passagem da corrente quando o ímã passa pela bobina;