Terceiro Tempo Modernista no Brasil
Características gerais:
Pós Guerra - necessidade de comunicação direta - predomínio da prosa sobre a poesia - prioridade do gênero narrativo; influência da ideologia comunista - literatura participante - denúncia da realidade social, degradada nas suas estruturas fundamentais; busca de caminhos para o entendimento e a decifração do homem: influência das teorias freudianas e do catolicismo existencial;
Anos 50 - Experimentalismo - ruptura com a tradição do gênero narrativo - novas características:
* quebra dos limites entre romance, conto e novela;
* ficção - cada vez mais complexa e fragmentada;
* modificação ou desaparecimento dos elementos tradicionais da narrativa;
* desprezo pelo enredo;
* fragmentação do tempo;
* problematização da personagem;
A Ficção no Brasil - 1945 a 1960:
* permanência realista do testemunho humano;
* atração pelo trans-real - justificativa da condição humana;
* redescoberta da linguagem - pesquisa e reinvenção do código linguístico;
* sondagem do mundo interior da personagem;
* produção cocomitante de romances e contos;
* principais nomes: Guimarães Rosa e Clarice Lispector.
Depois do modernismo da Semana de Arte Moderna, em 1922 (1ª geração modernista), e do incisivo e duro modernismo de 1930, em que predominou o romance regionalista (2ª geração modernista), começam a se instalar, a partir de 1945/1950, novos rumos para a literatura brasileira.
A data é fundamental para o mundo