Faculdade Adventista da Bahia
Psicologia

Emellyn Jessiany Pereira Alves

Teoria do Apego

Cachoeira
Abril 2013
Teoria do Apego – Relações Objetais

O bebê humano é muito dependente de seus cuidadores e essa dependência garante a importância dos objetos (esses objetos podem ser uma pessoa, o seio materno, o polegar do bebê, ou mesmo um ursinho de pelúcia). O estudo das infinitas maneiras como ocorrem essas relações na mente da criança é o que se chama relações objetais internalizadas. Há várias teorias com significado motivacional e uma delas é a teoria do apego que se compreende pela repetição de relações objetais internalizadas.
A teoria do apego, desenvolvida especialmente por John Bowlby (1969), tem raízes no pensamento psicanalítico, …exibir mais conteúdo…

Um dos conceitos mais centrais da teoria do apego é o de modelos operantes internos (MOIs) (Bowlby, 1973). Bowlby via o sistema comportamental de apego como organizado por um conjunto de mecanismos cognitivos, encarnando as expectativas construídas através da experiência.
Os MOIs do self e dos pais são, portanto inicialmente construídos sobre as primeiras representações do relacionamento e depois evoluem para imagens independentes, mas encadeadas das figuras do self e de apego (I. Bretherton, 1985). Isso quer dizer que uma criança que possui MOIs de figuras de apego de rejeição e desamor irá, por sua vez, manter um modelo de self como indigno de amor, sem valor, chato e assim por diante. Presume-se que, quando os MOIs separados baseados em diferentes relacionamentos de apego são semelhantes, o MOI do self será relativamente consistente e mais difícil de mudar com as experiências subsequentes.
Entende-se que é a qualidade de cada relacionamento que determina a segurança da criança naquele par. Se aquele relacionamento muda acentuadamente, a segurança do apego do bebê àquele indivíduo também pode mudar. Mas Bowlby argumentou que por volta dos 4 ou 5 anos o modelo funcional interno se torna mais geral, mais uma