TAMANHO DE GENOMAS
Quando pensamos no DNA como mensageiro da informação genética, não nos ocorre de imediato que nem tudo o que está contido no genoma codifica uma proteína ou um RNA estrutural (tRNA ou rRNA). Mas, numa segunda análise da questão, fica óbvio que entre os genes deve haver algum espaço, para elementos controladores do fluxo da informação genética.
Os genes procariotos e eucariotos são antecedidos e sucedidos por regiões controladoras. Além disso, entre os éxons há introns mais ou extensos.
Não há relação clara entre o tamanho do genoma e a complexidade genética. No entanto, entre os diferentes filos há a necessidade de um aumento mínimo do genoma, o que pode ser refletido em um aumento da complexidade anatômica e fisiológica.
Nas bactérias, o tamanho do genoma é, de fato, aproximadamente proporcional ao número de genes que ele contém. Já em eucariotos parece não existir uma relação entre o tamanho do genoma e o número de genes dos organismos. Podemos exemplificar com D. melanogaster que possui um genoma maior que o de Caenorhabditis elegans entretanto seu número de genes é menor.
Há, apesar disso, uma correlação positiva entre o aumento da complexidade e o aumento dos genomas, embora haja exceções. Este aumento é devido tanto ao afastamento maior entre os genes como à presença de íntrons, que tendem a ser maiores nos organismos mais complexos, em especial nos mamíferos.
Uma correlação muito mais forte existe entre o tamanho do proteoma e a complexidade do