Síntese do livro "a arte de amar", de erich fromm

5933 palavras 24 páginas
Síntese do livro "A Arte de Amar", de Erich Fromm

Capitulo 1 - É o amor uma arte?
O capítulo abre com a pergunta de seu título: é o amor uma arte? O autor diz que o livro baseia-se na hipótese de que sim, é uma arte, e, logo, exige conhecimento e esforço, apesar de admitir que a grande maioria das pessoas o vê como um "sensação agradável, que se experimente por acaso, algo em que se 'cai' quando se tem sorte", Isso não significa que eles vejam o amor como desimportante, apenas como algo que não necessita ser aprendido.
Tal atitude vem da idéia que a chave do amor é se tornar uma pessoa amável, ou seja, ser atraente, popular, interessante; algo similar ao que deve ser feito para se obter sucesso em uma carreira, por exemplo. Há uma
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"A resposta completa", diz o autor, "está na realização da unidade interpessoal, da fusão com outra pessoa: está no amor". O amor é a força que permitiu à espécie humana se manter; sem ele, perderia sua razão de existir.
As várias formas de união entre humanos não são, pelo autor, todas denominadas de amor; ele as divide em duas categorias: o amor verdadeiro, e a união simbiótica.
Na união simbólica passiva, falamos sobre submissão (também chamada de masoquismo); um dos parceiros de submete completamente ao outro, querendo fugir de seu isolamento ao se tornar parte de seu "amante". Ela deixa de ser um indivíduo, não precisa assumir riscos ou tomar decisões.
Essa submissão masoquista pode ser também aplicada a outros sujeitos; destino, doenças, drogas, etc., ou seja, qualquer atividade em que a pessoa renuncia sua integridade, deixando-se tornar um instrumento de outro ser que não ela própria.
Na união simbólica ativa, há a dominação (chamada de sadismo). O sadismo envolve uma pessoa procurar aplacar seu sentimento de solidão ao fazer de uma outra pessoa parte de si. O sadista e o masoquista necessitam um do outro com a mesma intensidade, mudando apenas os "papéis" que cada um desempenha (o sadista ordena, o masoquista obedece). Logo, num sentido emocional, não há grande diferença entre os dois e, portanto, é comum uma pessoa apresentar traços dos dois.
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