Revolução chinesa

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Revolução Chinesa

A Revolução Chinesa pode ser dividida em dois períodos: o movimento nacionalista que derrubou a dinastia Manchu, em 1911, proclamando a República (conhecida por Revolução Nacionalista ou Revolução de Xinhai), uma revolução chefiada por Sun Yat-sen, fundador do Kuomintang e primeiro presidente das Províncias Unidas da China; e a Revolução Comunista de outubro de 1949 concluída após a Guerra Civil Chinesa, onde os comunistas tomam o poder e proclamam a República Popular da China, com Mao Tse-tung como líder supremo. Com o início da Era Mao Tse-tung, a China passa por uma série de reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização de empresas estrangeiras.

Antecedentes:
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Entre 1894-1895, o expansionismo do Japão que buscava controlar parte do Pacífico e o Sudeste Asiático, regiões que compreenderiam, na terminologia nipônica, a “Esfera da Co-Prosperidade Asiática”, atinge a China e desencadeia a Primeira Guerra Sino-Japonesa, após humilhante derrota militar, a China perde a Ilha de Taiwan (Formosa), Port Arthur e a Ilhas Pescadores; a Coreia deixa de fazer parte do território chinês e é incorporada à esfera de influência japonesa. Antes disso, ainda em 1885, a China cede a Indochina à França. Em 1896, a Birmânia passa ao controle britânico.
Com cerca de 400 milhões de habitantes, a China do final do século XIX era um país submetido aos interesses das principais potências imperialistas. Essa sujeição era tão intensa que, nas praças públicas das cidades chinesas, os ocidentais davam-se direito de fincar cartazes onde se lia: “É proibida a entrada de cães e de chineses no jardim”.[carece de fontes] Para exercer sua dominação, as nações imperialistas contavam com o apoio de uma propaganda massiva e a conivência dos imperadores chineses da dinastia Manchu, que dominavam o país desde o século XVII.
Depois de 1895, a partilha da China entre as potências imperialistas parece inevitável. As grandes potência foram obtendo o controle dos pontos estratégicos da China, do litoral chinês e dos portos dos seus rios, por meios das "concessões territoriais", a China passa a ser uma semi-colônia.

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