O filme “O Homem que fazia chover” nos leva a refletir sobre as mais variadas questões que envolvem a vida de um profissional do direito no exercício de suas funções, desde questões meramente processuais, até questões de ética e íntimas da vida do advogado, que como qualquer pessoa, também sofre influência dos sentimentos.

Trata-se da história de um advogado recém formado que entra para uma sociedade de advogados em que o mais importante é ganhar clientes, de forma que eles chegam a ir em hospitais procurando por vítimas de acidentes que supostamente possam processar o causador do acidente; procuram também em registro de boletins de ocorrência por pessoas que poderiam tornar-se clientes deles, visando sempre os 1/3 que receberíam de cada indenização paga. Há, portanto, a demonstração clara do mercado de indenizações que acontecia nos EUA, ou seja, tudo era motivo para processar. Tinha-se um mercado lotado de adovogados querendo ganhar às custas de outras pessoas, que provavelmente não ganhariam nada, pois ao mesmo tempo que temos um comportamento anti ético por parte do advogado no filme de ir atrás das pessoas com intuito apenas de ganhar os 1/3, de outro lado tem-se pessoas que as vezes nem sabem dos seus direitos, e que portanto, não o exerceriam.

Nesse contexto, Rudy, o advogado recém aprovado na prova da ordem, se junta a um sócio que ainda não era registrado, mas que tinha alguma experiência no ramo advocatício, e os dois decidem abrir um escritório