Resumo do livro historia da crianca e da familia

1520 palavras 7 páginas
1º O SENTIMENTO DA INFÂNCIA

Nos tempos antigos percebe-se que as crianças não tinham ao menos uma vasta noção de sua importância. Não havia por exemplo um conhecimento nem mesmos sobre a sua própria idade, só por volta do século XVI, as crianças sabiam sua idade, mas existia um fato muito curioso em si, por questão de boas maneiras, elas eram obrigadas a não falar claramente e responder certas reservas.
Cada época correspondia uma idade privilegiada e uma periodização particular da vida humana. A idade privilegiada do século XVII era a juventude, do século XIX, a infância, e do século XX, a adolescência.
Na idade média as crianças eram vestidas indiferentemente de idade todas como adultos, as crianças pareciam miniaturas de adultos.
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Na realidade, prestava-se sempre mais atenção ao grau do que à idade, mas ainda existia uma relação despercebida, entre a estrutura entre classes e idades, quase que como uma coincidência.

As idades dos alunos eram o que os inseria no ensino, por exemplo a primeira infância (até os 9-10 anos) era excluída da escola, já que achava-se desnecessário a iniciação nesta idade. A infância escolar iniciava aos 10 anos. A justificativa para isso era que os pequeninhos eram frágeis, “imbecis”, ou incapazes.
No século XIX, graças à burguesia que espalhou o ensino superior/universidade, deu-se a separação.
Antes do século XV, o estudante não estava submetido a uma autoridade disciplinar extracorporativa, a uma hierarquia escolar, mas tampouco estava entregue a si mesmo; ou residia perto de uma escola com sua família, mas crianças não podiam ser abandonadas em perigo a uma liberdade sem limites hierárquicos… os educadores eram responsáveis pelas almas dos alunos perante Deus. Por isso transmitiam apenas o que era bom e os conhecimentos.
Era também a época dos castigos corporais, chamada a disciplina humilhante. Ariés também mostra que o adolescente- na escola- era afastado do adulto e confundido com a criança.
No século XVIII era preciso humilhar a infância para distingui-la e melhorá-la, entretanto foi surgindo um sentimento de repugnância, ao caráter servil do castigo corporal não era mais reconhecido como adaptado à fraqueza.

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