Resumo do capítulo v – a invenção do patrimônio urbano
No livro “Alegoria do Patrimônio”, no capítulo A Invenção do Patrimônio Urbano, François Choay esclarece que na França, a maioria dos que defendiam a preservação do patrimônio histórico também davam força para a modernização das cidades antigas e seu desenho urbano. As antigas construções desmoronavam para dar lugar a novas habitações dignas do homem. Tanto Haussman, assim como Gautier e para o grupo do povo francês da época, a cidade não existe como objeto patrimonial autônomo. “Os velhos quarteirões, ele só os vê como obstáculos à salubridade, ao trânsito, à contemplação dos monumentos do passado, que é preciso desobstruir”. É possível perceber que a maioria dos românticos franceses se traumatizou com os “alargadores” vendo com tristeza o desaparecimento das antigas cidades de que exaltavam encanto e beleza.
A noção de patrimônio urbano histórico, acompanhada de um projeto de Haussmann, mas na Grã-Bretanha sob a lógica de Ruskin. O atraso em inserir o espaço urbano num aspecto histórico foi causado tanto pela sua escala, sua complexidade tanto pela ausência de documentos cartográficos e cadastros confiáveis.
A cidade antiga passou a ser objeto de estudo e investigação devido à rápida transformação do espaço urbano causada pela revolução industrial: “perturbação traumática do meio tradicional, emergência de outras escalas viárias e parcelares”. No entanto, comparando as cidades do passado à do presente não significa