Resumo a liberdade

1449 palavras 6 páginas
Para entendermos o conceito filosófico de liberdade, como ele se dá e como é visto pelos pensadores e no cotidiano atual é necessário entender alguns conceitos, tais como:
Necessidade é o termo empregado para referir-se ao todo da realidade, existente em si e por si, que age sem nós e nos insere em sua rede de causas e efeitos, condições e consequências.
Fatalidade é o termo usado quando pensamos em forças transcendentes superiores às nossas e que nos governam, quer queiramos ou não.
Determinismo é o termo empregado, a partir do século XIX, para referir-se à realidade conhecida e controlada pela ciência e, no caso da ética, particularmente ao ser humano como objeto das ciências naturais (química e biologia) e das ciências humanas
…exibir mais conteúdo…

É ela que define a humanidade dos humanos, sem escapatória. Somos agentes livres tanto para ter quanto para perder a felicidade.
2- A segunda concepção foi desenvolvida no período helenístico, o estoicismo, ressurgindo no século XVII com o filósofo Espinosa e, no século XIX, com Hegel e Marx. Eles conservaram as ideias de Aristóteles e Sartre com a diferença que não colocam a liberdade no ato de escolha realizado pela vontade individual, mas na atividade do todo, do qual os indivíduos são partes.
O todo pode ser a Natureza – como para os estóicos e Espinosa- ou a cultura - como para Hegel – ou, enfim, uma formação histórico-social – como para Marx. A totalidade que age ou atua segundo seus próprios princípios, dando a si mesma suas leis, suas regras, suas normas.
Essa concepção não mantém a oposição entre liberdade e necessidade, mas afirma que a necessidade (as leis da Natureza, as normas e regras da cultura, as leis da História) é a maneira pela qual a liberdade do todo se manifesta. Liberdade não é escolher e deliberar, mas agir ou fazer alguma coisa em conformidade com a natureza do agente que, no caso, é a totalidade. Então o que seria a liberdade humana?
São duas as respostas a essa questão:

1. a primeira afirma que o todo é racional e que suas partes também o são, sendo livres quando agirem em conformidade com as leis do todo, para o bem da totalidade;
2. a segunda afirma que as partes são de mesma essência que o todo e, portanto, são racionais e

Relacionados

  • O sol da liberdade - Resumo
    886 palavras | 4 páginas
  • Resumo do filme escritores da liberdade
    1010 palavras | 5 páginas
  • Resumo do livro o medo à liberdade
    4037 palavras | 17 páginas
  • Liberdade e igualdade - norberto bobbio-resumo
    457 palavras | 2 páginas
  • Resumo crítico do filme escritores da liberdade
    2135 palavras | 9 páginas
  • Resumo do livro ensino da gramática opressão? liberdade?
    993 palavras | 4 páginas
  • Resumo do livro: educação como pratica de liberdade paulo freire
    8924 palavras | 36 páginas
  • Resumo da Introdução da obra Ensaio sobre a Liberdade de John Stuart Mill
    1199 palavras | 5 páginas
  • resumo do 2° capitulo do livro: Educação como prática da liberdade de Paulo Freire.
    877 palavras | 4 páginas
  • Capítulo 31. direito e liberdade: contrapontos entre poder, não-poder e dever do livro bittar & almeida
    2271 palavras | 10 páginas