Resenha pastor
O autor conta que quando ainda jovem ao ouvir uma pregação tocou sua vida, tornando-o um pregador, posteriormente. Para ele ficou claro que a Palavra nunca volta vazia. O livro é dividido em duas partes. Na primeira baseada em estudos apresentados pelo próprio autor no Gordon-Conwell Theological Seminary, em 1988, John Piper traz argumentos a favor da presença da supremacia divina na pregação.A segunda parte da obra foi elaborada a partir de palestras em 1984 no Wheaton College. Os capítulos desta segunda parte são todos baseados nos escritos do teólogo Jonathan Edwards, em que suas ideias e pensamentos são uma grande influência na vida e nos estudos de John Piper. O autor em seu prefácio …exibir mais conteúdo…
Entretanto, Piper chama-nos a refletir em que “o trabalho soberano do Espírito de Deus deve ser o poder pelo qual tudo é alcançado”.
Nossa absoluta dependência do Espírito Santo no serviço da pregação será determinante para sua eficácia. “Pois os perigos da autoconfiança e da auto exaltação no ministério da pregação” conforme Piper nos levará até a cruz, a fim de sermos quebrantados. Sem esta dependência em nossa pregação, não terá valor, ainda que possam admirar nossa eloquência. Pois não devemos nos esquecer, que para alcançar êxito, que a Palavra é inspirada por Ele e dirigida na pregação por Ele. Devemos honrar a Sua obra e a Sua Palavra, mas quando simplesmente manifestamos um pensamento para igreja sem mostrarmos onde se encontra na Palavra, estamos sendo contrários a esta devida honra.
Piper não propõe que “ler outros livros e conhecer o mundo contemporâneo não seja importante”, entretanto o perigo maior é negligenciar o estudo da Bíblia. De falar sobre tudo, menos da bíblia.
“Como é possível pregar de maneira que a pregação seja uma demonstração do poder de Deus e não do seu próprio?” O autor pergunta-se e ele diz estar tentando descobrir a resposta a esta pergunta na sua própria vida e pregação. Ele expõe aqui alguns passos, porém diz ser arriscado acreditar que seja assim que se prega no poder do Espírito Santo.
Primeiro ele admite perante o Senhor sua total impotência, “Sem