Resenha do livro - primeira lição sobre direito - paolo grossi
3813 palavras
16 páginas
EDUARDO LUIZ DOOSE DO PRADORESENHA: A Vida do Direito
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia Cientifica, referente a resenha do livro: A Vida do Direito.
Professor: Célio Alves de Oliveira
Joaçaba
2012
Primeira Lição Sobre Direito
1- Referência bibliográfica:
GROSSI, Paolo. Primeira Lição Sobre Direito. Tradutor: Ricardo Marcelo Fonseca. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2006.
2- Dados biográficos do autor:
Paolo Grossi, historiador do Direito, juiz da Corte Constitucional Italiana e professor da Universidade de Florença.
3- Apreciação crítica:
O livro Primeira lição sobre direito, do …exibir mais conteúdo…
Aos poucos o Estado vai se soerguendo como detentor do poder político e com ele a monopolização do direito, da ordem social. A Revolução Francesa termina em 1789 a disciplinarização das regras sociais com a codificação do direito, nas palavras de Grossi “todo direito, a começar pelo mais indomado, o direito civil, foi aprisionado em milhares de artigos organicamente sistematizados” (p.51). O que ocorreu nesta era foi a triste tentativa de por o Estado como detentor exclusivo da ordem jurídica, tentou-se imobilizar o direito como se este estivesse apartado da sociedade. O Estado burguês com sua pseudodemocracia se utiliza do discurso jurídico como forma de subjugar a consciência coletiva, o princípio da legalidade é a todo instante exaltado de modo a conter a consciência de que o direito é fruto da sociedade.
Na modernidade dois tipos principais de organização jurídica se constituíram na Europa: o civil law e common law. O civil law são representados pelos grandes Estados da Europa continental e common law pela Inglaterra e suas colônias.
O common law prima pela continuidade e, segundo Grossi, “bate nele um coração medieval” (p.55). Nele o direito é coisa de jurista e o direito canônico não é secundário. Mas, o que mais chama a atenção é o fato de haver uma profunda desconfiança em relação ao direito escrito: “o Reino Unido não apenas não tem códigos, mas não têm nem mesmo uma Constituição escrita” (p.56).
A quarta “era” é a