Resenha dos Manuscritos Econômicos Filosoficos
MARX, Karl, Manuscritos Econômico-Filosóficos, São Paulo: Boitempo, 2010.
Ainêe Cristina Prestes Chagas1
Os Manuscritos Econômico-Filosóficos, também conhecidos como os Manuscritos de Paris, são o agrupamento de três manuscritos do alemão Karl Marx escritos em 1844, que foram publicados somente após sua morte, quase um século depois. Marx não tinha a intenção de publicá-los, foram feitos apenas para entendimento próprio. Entretanto, encontrados por sua filha, foram enviados ao museu Marx-Engels e então publicados em 1932.
O livro consiste em uma síntese do pensamento marxista, onde ele começa a definir o seu conceito mais importante: “trabalho humano”. Nos manuscritos, Marx entremeia ideias hegelianas e a economia política de Adam Smith e David Ricardo em um processo de convertimento e reconstituição das ideias filosóficas em conceito de uma teoria de sociedade que é descrita pelo próprio Marx ainda analisa e critica o modelo econômico de sua sociedade, período em que se consolidava o capitalismo, queria entende-lo, compreender sua dinâmica e para tal, estudou a fundo suas origens, a acumulação de capital, a consolidação da produção, e suas contradições.
Os três manuscritos fazem a própria divisão do livro, cada manuscrito torna-se um capitulo do livro, alguns dividido em sub tópicos.
Manuscrito I – SALÁRIO
GANHO DO CAPITAL
1. O capital
2. O ganho do capital
3. A dominação do capital sobre o trabalho e os motivos do capitalista
4. A