Resenha crítica , livro dois irmãos

1724 palavras 7 páginas
Amazonense de Manaus Milton Hatoum nasceu em
Manaus, em 1952. É professor de Literatura na Universidade
Federal do Amazonas.
Amazonense de Manaus Milton Hatoum nasceu em
Manaus, em 1952. É professor de Literatura na Universidade
Federal do Amazonas.
- Dois irmãos é romance dividido em 12 capítulos (sem títulos), com um pequeno preâmbulo que, aguçando a curiosidade do leitor, relata cenas do fim da história O cenário principal do livro é a cidade de
Manaus, valorizando o porto dos Remédios, o Centro, os bairros e as praças mais antigas, com especial destaque •para as atividades do comércio. Da região, os costumes, a vida pacata da cidadezinha do interior
- O autor faz referência ao sul do Líbano, de onde provieram
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Pendendo mais para o Caçula, Omar
O outro herói da história. Tem os mesmos traços físicos do irmão, mas caráter e comportamento opostos.
Desde criança, mostrava-se mais arrojado e corajoso. Com o excesso de proteção da mãe, tornou-se vadio e arqui-rival do pai e do irmão gêmeo. o atinado, o atrevido, o atirado, vendo as coisas de cima de sua pose, o louco e vaidoso. Quem pariu que embalasse? Vá saber. Quem tem mãe não tem medo, disse Henfil. Mas uma mãe como Zana é uma loucura.
Yaqub de uma coragem escondida, recalcada, acalcada pela tendência da mãe pelo perdido. Mães sabem o que criam. E ajudam a alimentar o monstro de cada ego, cada resignação-toleima, dando corda e calço, literalmente embalando. Só as mães são felizes, cantou Cazuza, ele mesmo um Omar em verso, prosa e música. Quase um pierrô retrocesso.

que traz a Mãe “Zana” como a melhor matriarca-matrona (não necessariamente megera) da própria literatura como um todo.

“ambientado na urbanidade amazônica em tempos de guerra mundial, depois da ditadura nos bastidores em pinceladas estimativas, o amor e o ódio degladiando no meio de um mesmo sangue e circulo vicioso familiar, Yaqub e Omar, cicatrizes e sombras – e a superprotetora Mãe Zana, naquele que já é considerado por muitos críticos como o melhor romance brasileiro dos quinze últimos anos. O Século XXX sangra desde logo.

Yaqub, casulo de si mesmo borboleteando futuras intenções, ovelha

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