Resenha O Deus Exilado
Nome da disciplina: História das Religiões
Professor: Jimmy Sudario Cabral
Aluno: Carlos Felipe de Jesus Assis
Titulo: Síntese do livro: O Deus Exilado – Breve história de uma heresia. Autor:
Marilia Fiorillo, Cap. IV
Tempos conturbados aqueles, os primeiros séculos da era cristã! O historiador romano Suetônio (70 - 160), relata em livro, Vidas dos Césares, os novos seguidores de um tal Chrestus, “que haviam provocado tumultos em Roma”. Os seguidores da nova superstição não passavam de mais de 5% da população naquele período. Os mesmos eventos são citados por outro historiador, Tácito - a execução de cristãos, “transformados em tochas”, feita no ano 64 à mando do imperador Nero, …exibir mais conteúdo…
Nesses três primeiros séculos o cristianismo era basicamente dividido em quatro grandes seitas. Havia no Egito um predomínio de gnósticos valentinos, uma boa porção de gnósticos marcionitas na Ásia Menor, uma pequena porção de
ebionitas hereges na Palestina, e os cristãos ortodoxos, predominantes em número, ocupando regiões como Roma, Gália e norte da África e Antióquia.
Os únicos pontos convergentes de ambas a seitas era a crença em um único
Cristo. Os marcionitas eram contrários ao Deus do antigo testamento, para eles
Jesus teria vindo para justamente abrir os olhos daqueles iludidos com a divindade hebraica. Já o deus do antigo testamento era aceito pelo os ortodoxos e ebionitas, porém estes últimos não consideram Jesus como uma divindade, talvez um messias.
Tanto ebionitas e marcionitas discordavam dos evangelhos de Paulo, Tarso e Saulo.
Para os valentinos, Jesus poderia ser tanto homem ou um deus, mas viam-no principalmente como um mestre e professor, possuidor de um conhecimento que renovaria o mundo.
Em 325 d.c ocorre o primeiro Concílio de Nicéia, sobre a tutela do primeiro imperador convertido ao cristianismo, Constantino (272 - 337). A reunião fora marcada pela discussão entre duas concepções da natureza de Jesus, a sua substância. A ariana (liderada por Ariu presbítero de Alexandria); e a trinitarista
(futuros católicos, liderada por Atanásio de Alexandria). Os arianos defendiam que
Jesus e Deus possuíam a mesma essência, mas não eram a