Radiação na natureza
Toda vida em nosso planeta está exposta à radiação natural. Nossos antepassados estiveram expostos a ela, e nós também estamos, queiramos ou não.
Quando o nosso corpo é exposto à radiação de fora para dentro, dizemos que a exposição é externa e, em caso contrário, interna.
Exposição Externa:
Grande parte da irradiação a que estamos submetidos deve-se à exposição externa, da qual cerca da metade se deve à radiação cósmica e a outra metade, a radionuclídeos naturais.
A radiação cósmica primária provém do espaço interestrelar e no topo da atmosfera é constituída de prótons (85%), partículas alfa (14%) e núcleos de número atômico entre 3 e 26 (1%). Essas partículas são extremamente energéticas, possuindo uma energia média de 10 GeV e na sua interação com os núcleos atômicos da atmosfera produzem outras partículas.
A intensidade da radiação cósmica varia de local para local, dependendo da latitude e da altitude, porém parece ter se mantido constante durante milhares de anos, para um dado local da Terra. A dose equivalente devida a à radiação cósmica em pessoas que vivem em altitudes de 0 a 200 m é da ordem de 0,27 mSv ao ano. Em altitudes de 200 a 1.800 m, varia de 0,28 a 0,52 mSv ao ano. É interessante notar que uma pessoa está sujeita a uma dose equivalente extra devida à radiação cósmica de 0,025 mSv ao viajar durante 5h em um avião a jato.
A quantidade de radiação gama proveniente de radionuclídeos naturais existentes na crosta terrrestre e que contribui