Prosa romantica
Aluno(a): Emilene Turma:
Prosa Romântica
Uruguaiana, 28 de Maio de 2012
Introdução
Durante o período colonial, a prosa inexistiu. Nessa ausência de tradição, os autores românticos partiram do nada e fizeram suas primeiras tentativas mais consistentes.
O marco inicial do romance brasileiro se dá a partir das obras de Teixeira e Sousa – O filho do pescador (1843) e Joaquim Manuel de Macedo - A Moreninha (1844), a obra de Macedo se destaca dada a sua qualidade estética superior e o grande sucesso entre os contemporâneos.
Nas décadas de 50 e 60 verifica-se o florescimento da prosa de …exibir mais conteúdo…
Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação de José de Alencar em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, abrasileirar seus textos.
Obras
Romances urbanos:
Cinco minutos - 1857
A viuvinha - 1860 Lucíola - 1862
Diva - 1864
A pata da gazela - 1870
Sonhos d’ouro - 1872
Senhora - 1875
Encarnação - 1893, póstumo
Romances históricos e/ou indianistas:
O Guarani - 1857
Iracema - 1865
As Minas de Prata - 1865
Alfarrábios - 1873
Ubirajara - 1874
Guerra dos Mascates - 1873
Romances regionalistas:
O Gaúcho - 1870
O Tronco do Ipê - 1871
Til - 1872
O Sertanejo - 1875
Manoel Antônio de Almeida
Manuel Antônio de Almeida nasceu no Rio de Janeiro em 1831 e faleceu, em 1861, no Litoral Fluminense. Filho de pais portugueses pobres e órfão paterno aos dez anos, teve uma infância carente, contrária a de muitos escritores de seu tempo, o que o inspirou, na juventude, a escrever sobre a vida e os costumes da classe média baixa. Foi revisor e redator no Correio Mercantil, onde escrevia um suplemento literário. Publicou no mesmo jornal, sob a forma de folhetins, seu único romance: Memórias de um Sargento de Milícias (1852-53) , escrito com o